domingo, 30 de junho de 2013

Redes sociais: Quanto mais, melhor!

Gerenciar campanhas nas mídias sociais, requer tempo e vontade, por isso é compreensível o desejo de cortar estas despesas. Com o Facebook ainda dominando as redes sociais, pode até ser razoável pensar em concentrar todos os seus esforços nessa rede e  misturar outros perfis e plataformas sociais.

A verdade é que a diversificação é uma ferramenta valiosa para as mídias sociais. Ou seja é mais eficaz quando o seu conteúdo é espalhado nas redes para atrais usuários de todos os lados. No marketing social, pins (no Pinterest), tweets, e curtidas são essenciais.

Perceba em 4 tópicos quais são os benefícios de espalhar sua marca/negócio pela Internet utilizando múltiplas plataformas:

1. Oferece diversos benefícios:
Cada rede social oferece algo diferente para seus usuários. As empresas podem aproveitar isso da melhor forma possível, basta saber diferenciar o que cada rede social pode proporcionar. Por exemplo, o Twitter é um excelente local para as vendas relâmpago e atualizações frequentes;  o Pinterest pode humanizar um negócio, com postagens de fotos do local de trabalho e imagens mais comoventes (pois o layout é muito atrativo). Quando você perceber o motivos que os usuários visitam certas redes sociais e o que eles esperam obter a partir deles, você terá a informação necessária que você precisa usar em cada rede de forma mais eficaz, e independente.

2. Atinge diferentes públicos:
Alguns princípios de marketing social traduzem independentemente do site. Promoções para os consumidores que se envolvem com você – seja o seguindo no Twitter, curtindo sua fanpage, fazendo check in ou dando repinning, é uma dica padrão de marketing e com razão. A diferença entre um check-in no Foursquare e Repin no Pinterest se resume ao público. Embora exista uma grande redundância entre plataformas de mídia social, com muitos usuários em três ou mais, a taxa de engajamentos quebra e mudanças quebra a demografia drasticamente. Por ter múltiplas presenças de mídia social, você vai alcançar pessoas em tantas maneiras que for possível, como por exemplo a crescente população de idosos online.

3. Cria uma rede de segurança:
Como todos sabem, o Facebook é o atual gigante das redes sociais. Mas isso não garante que ele não irá seguir o mesmo caminho do MySpace, ou que qualquer um dos outros candidatos pode ocupar o seu lugar no topo. Se isso acontecer, você não quer que sua empresa se esforce para construir uma página a partir do zero novo site de sucesso, enquanto a concorrência já tem uma presença estabelecida há anos. Quando você ficar no topo de todas as plataformas populares, embora possa exigir mais trabalho, você não vai perder para os caprichos da Internet, pois estará presente em todas as redes populares.

4. Não é tão difícil quanto você pensa!
O melhor de tudo, a manutenção de uma conta empresarial em redes sociais não é tão demorada quanto parece. Existem vários aplicativos e recurso que são “co ligados” e vai cruzar entre as plataformas, reduzindo seu tempo de trabalho em cada uma e fortalecendo a sua presença global e nas mídias sociais ao mesmo tempo. Antes de decidir que você não tem tempo para para configurar o perfil da sua empresa nas redes sociais, tenha em mente que você só precisa ser forte e praticar marketing social em uma ou duas redes e simplesmente  se conectar com as outras. Como por exemplo associar sua conta do Twitter com a do Facebook.

Plataformas de mídia social você não pode ter apenas um. Tem que fazer presença online em pelo menos 3 ou 4. Para melhores resultados, entre em todas que sua empresa possa alcançar usuários e para melhora os esforços de marketing, escolha uma rede social para criar campanhas promocionais e a divulgue em todas as outras. A wishpond te oferece o espaço para hospedar em uma rede social ou seu blog/site e oferece também links para compartilhamento, inclusive para usuários em dispositivos móveis.



Análise de sentimentos nas mídias sociais!

Em tempos de mídia sociais, blogs e monitoramento das opiniões dos internautas sobre produtos e serviços, as empresas estão desenvolvendo trabalhos referentes à análise de sentimento nas mídias sociais. Esse tipo de análise visa descrever as incertezas da emoção humana por meio de dados precisos.

A emoção já é considerada como uma forte influência no ato de se expressar na internet, um verdadeiro impulso para redigir reclamações, elogios e opiniões nas mídias sociais. Quando o cliente elogia uma marca que atendeu a todas as suas expectativas, ele transborda o seu contentamento e se torna num “embaixador da marca” na rede. Por outro lado, quando um produto não atinge as expectativas de seu cliente, o mesmo pode produzir detalhadas críticas que influenciarão na opinião e na intenção de compra de outras clientes nos contatos digitais.

A análise de sentimento permite avaliar o que está sendo postado nas mídias sociais a partir de dados gerados pelos sistemas de monitoramento utilizado por empresas e agências de comunicação. Permite definir tendências de opinião e ação em relação a determinado assunto, serviço e produto; selecionando quantas vezes uma determinada palavra foi postada e o fluxo de comentários sobre cada postagem.

A respeito do conteúdo gerado pelos consumidores nas mídias sociais, sabemos que no Marketing 3.0 os consumidores preferem desabafar e compartilhar suas opiniões com outros consumidores ao invés de serem ouvidos pela empresa/marca. Esse fator gera a necessidade de as empresas monitoras o que é falado sobre os seus produtos e analisar o por quê de cada elogio e reclamação.

As empresas utilizam softwares de monitoramento e seleção de termos, permitindo também categorizar cada tipo de palavra e cada tipo de expressão (reclamação, elogio ou sugestão). A análise do sentimento parte da avaliação sobre o sentimento de cada palavra, ou seja, a intenção do uso da mesma. O programa de análise estatística calcular a frequência do uso da palavra e compara os dados com as demais palavras e temas relacionados com o produto, serviço e marca.

Sabemos, que cada palavra pode ser utilizada com uma conotação diferente, seja para expressar um sentimento positivo, negativo ou somente uma dúvida. Há também o cuidado de interpretar se uma mesma palavra pode expressar ironia crítica ou bem humorada.


Compreender os sentimentos de seus consumidores permite às empresas aprimorar seu posicionamento, a qualidade de seus produtos e entender melhor o nível de expectativas de seus consumidores. Além de monitorar os clientes, torna-se necessário compreender o que eles esperam e sentem pelo produto oferecido no mercado.



sexta-feira, 28 de junho de 2013

7 conselhos para um blog B2B de sucesso


Os blogs são uma das mais baratas e mais eficientes ferramentas de marketing que uma empresa pode ter. Os negócios B2B – empresas que vendem para empresas – também podem se valer dessa estratégia. Mas, como a audiência para esses temas geralmente é menor, é preciso um esforço para se tornar conhecido e relevante. A agência de marketing e relações públicas americana Marketing Zen, especialista em startups, divulgou em sua página no dia 20 de junho uma lista de sete conselhos para um blog B2B de sucesso.

1. Seja multimídia: a maior parte dos blogs B2B já entendeu que o sucesso vem da produção de conteúdo. Entretanto, é preciso tomar cuidado com a postagem de textos muito longos. Incorporar fotos, gráficos e vídeos tornará o blog mais interessante visualmente e aumentará as chances de retorno dos leitores.

2. Poste regularmente: a máxima que se aplica aos blogs pessoais talvez seja ainda mais importante para os B2B. Não é possível construir uma relação com os internautas se não há regularidade na publicação. Mas não vale postar só para ter algo novo. O blog corporativo é uma ferramenta que expressa o conhecimento da empresa, e o conteúdo precisa mostrar isso.

3. Seja original: se o empresa desejar firmar-se como referência em inovação, deve começar se comunicando ao mercado de forma original. Os posts, nesse caso, precisam ser autênticos. Compartilhar o conhecimento obtido no dia a dia ou relatar como as coisas caminham dentro do negócio são boas opções de prover o público com conteúdo inesperado.

4. Use o humor: as pessoas não esperam encontrar descontração em blogs B2B. Se o assunto sério for tratado de forma mais livre, os leitores irão retornar devido à informação leve, mas de qualidade. Ao ser divertido, o blog também consegue se diferenciar de centenas de outros semelhantes.

5. Pare de promover o produto: todos os leitores já sabem que a empresa responsável pelo blog vende produtos ou serviços. Fazer muita publicidade nesse espaço pode afugentar os leitores – não é um canal de vendas, mas um ambiente para a empresa mostrar suas competências.

6. Crie um código de conduta: como o blog reflete a imagem da empresa, é preciso certificar-se de que o comportamento dos autores e dos leitores seja profissional. O recomendado é definir limites para o que é comportamento adequado. Ao fazer isso, a empresa demonstra que a ética norteia seus processos.

7. Tenha foco: a empresa precisa se certificar de que está cobrindo uma área em particular. Mostrar-se especialista em um determinado campo é mais vantajoso do que falar sobre tudo. Além de manter o foco, essa postura irá atrair mais pessoas para a empresa porque confiam no especialista.



A diferença de mídias sociais e redes sociais


Ao contrário do que muita gente pensa que existem diferenças entre mídias sociais e redes sociais, pela semelhança nos termos e até no conceito, muita gente acaba confundindo o significado de um com o outro. Abaixo você vai entender e descobrir quais são as diferenças existentes, com essa pequena ajuda você ficará por dentro do assunto e não fará mais confusão entre eles. 

Vamos começar a falar sobre as redes sociais, que nada mais é que um conjunto de pessoas que possuí algo em comum, como por exemplo, um clube de futebol, uma religião, uma ideologia, seu grupo de amigo é uma forma de rede social e sua família também. Independentemente de uma conexão online, a rede social está presente em toda forma de interação com outras pessoas. 

Agora você vai saber o que são mídias sociais e entenderá a diferença existente entre ela e as redes sociais. Mídias sociais são os espaços na internet em que as pessoas usam para se comunicar, como por exemplo, em sites de relacionamentos, como Facebook, Twitter, Skype e entre outros.

As mídias sociais tem inúmeras opções para comunicação, isso se deve ao fato que a internet consegue conectar as pessoas umas as outras, ela pode transmitir uma mensagem de um emissor para apenas um receptor, mas também tem a capacidade de passar uma informação para milhares de pessoas, em pouco tempo e em qualquer lugar do mundo. 



5 erros de social business que você está cometendo


As redes sociais são parte da vida dos consumidores, ponto final. Não, ainda não é como o telefone – o qual todos possuem uma linha de uma forma ou de outra, seja o bom e velho fixo ou o mais avançado dos smartphones – mas para um grupo cada vez maior, Facebook, Twitter, Pinterest e outros estão se tornando ferramentas de comunicação e produtividade extremamente comuns.

Na esfera dos negócios, o “social” não é exatamente o ponto. Provavelmente, sequer chegamos perto disso. Parte da questão reside nas diversas práticas sociais que entram em conflito a convenções de segmentos e empresas tradicionais, e outra parte está relacionada à relativa imaturidade da tecnologia.

Aqui estão cinco erros comuns que as empresas têm feito quando encaram o social business, bem como recomendações de como evitá-los:

1. Ausência de envolvimento da diretoria
Muitas ferramentas sociais são gratuitas ou baratas; e fáceis de se obter e usar. Isso levou muitas pequenas equipes ou departamentos dentro de uma organização a adotá-las por si mesmo. Isso é bom (exceto para o departamento de TI), mas quando uma decisão deve ser tomada para expandir o uso de ferramentas de social bussiness, ou realmente usar as capacidades da tecnologia integradas a ferramentas de produtividade tradicional, é a hora de envolver os líderes. Ferramentas de “negócio social” podem não ser dependentes do comprometimento dos altos níveis de gerência, mas certamente são muito mais propensas a dar mais frutos quando há real participação e expectativa de grandes líderes.

2. Não há motivo para o social
Muitas implementações de social business falham porque uma organização não liga a tecnologia a uma necessidade específica de negócio. Social pelo social não funciona. A ideia de “solução buscando por um problema” é provavelmente tão velha quanto a TI por si só, mas parece reaparecer quando o assunto é ferramenta social. As companhias precisam identificar claramente as aplicações para o negócio da tecnologia social, e então selecionar uma plataforma de social business que irá melhor atender suas demandas.

3. Razão única para o social
Da mesma maneira que não é certo simplesmente adotar qualquer ferramenta social para ver se dá certo, companhias focadas em apenas uma aplicação do uso da tecnologia podem se deparar com o fracasso mais cedo do que esperavam. É importante estar aberto a novas ideias sobre como ferramentas de social business podem ser usadas dentro da organização – apenas esteja certo de que elas tenham um propósito, com métricas e objetivos para novos usos.

4. Sem regras para engajar
Devido ao fato de que as mídias sociais chegaram primeiro aos consumidores finais, muitas companhias simplesmente assumem que as pessoas irão saber o que fazer com ferramentas sociais corporativas. A maioria das plataformas usam metáforas conhecidas, como “likes” e “atualização de status”, mas o que funciona para o Facebook pode não ser compatível no contexto de negócio – e geralmente não funciona mesmo. Sem políticas e treinamento para social business, as empresas enfrentarão diversos problemas.

5. Negar totalmente o uso do social
Apesar de tecnologias sociais serem relativamente novas, especialmente no uso corporativo, dispensá-las totalmente é um grande erro. É cada vez mais importante estabelecer presença nas redes sociais – para marketing, engajamento do consumidor, serviço de atendimento ao cliente, entre outros usos – assim como ter um website, por exemplo. O mesmo é verdade para o uso interno de redes sociais. Atrair consumidores – e novos talentos – pode depender disso.





quinta-feira, 27 de junho de 2013

6 dicas para escrever introduções de posts atraentes


“Pensamento claro se torna escrita clara: um não existe sem o outro”, de acordo com o escritor Willian Zinsser. Desta forma, se você tem clareza sobre todos os pontos que precisa tratar num artigo ou post – e, ainda melhor, organizado em tópicos – basta escrever o conteúdo que tem em mente que seu texto será um sucesso, não é mesmo?

No entanto, não é tão simples assim. Você até pode ter muita clareza sobre o conteúdo que vai transmitir e, provavelmente, até já tenha passado pelo processo de “rechear” cada tópico com um parágrafo muito bem escrito, mas, a dificuldade geralmente está em como introduzir o assunto. Isso já aconteceu com você? E aí, sem saber como apresentar o seu conteúdo de qualidade ao visitante do seu site ou blog, todo o trabalho de levantamento de informações e redação do conteúdo pode ser desperdiçado porque você simplesmente não consegue fazer com que ele permaneça na página.

A missão deste post é oferecer dicas práticas para ajudá-lo a produzir uma introdução atraente, capaz de fisgar a atenção do leitor. Então, vamos lá:


1. Use estatísticas para começar
Uma boa maneira de captar a atenção do leitor e transmitir credibilidade é iniciar o texto com estatísticas relacionadas ao tema. Esse recurso, muito utilizado no jornalismo, garante por si só uma boa dose de informação ao leitor. Mas certifique-se de que essas informações são de pesquisas e fontes confiáveis.
9 em cada 10 pessoas checam os e-mails todos os dias. Esse dado demonstra que…

2. Faça uma pergunta
Ao introduzir o artigo com uma pergunta você faz com que o leitor se coloque na situação sugerida. Isso cria empatia e faz com que ele se interesse no raciocínio que virá na sequência.
Você costuma checar seus e-mails todos os dias? Pois saiba que esse é um hábito…

3. Utilize analogia
Iniciando o texto por uma analogia, que pode ser comparação, metáfora, ou uma parábola, por exemplo, você consegue além de captar a atenção, ser mais didático na sua explicação. Esse recurso pode ser especialmente importante se o seu conteúdo é essencialmente técnico.
Checar e-mails diariamente é um hábito tão comum quanto escovar os dentes para a maioria das pessoas…

4. Conte uma história
Cada vez mais, a arte de saber contar bem uma história vem sendo reconhecida como uma ferramenta atraente de compartilhar conhecimento – vide o sucesso da storytelling atualmente entre as grandes empresas.
Iniciar um texto desta forma tende a ser ainda mais eficaz. Se o assunto permite, fale sobre uma experiência pessoal sua ou conte a história de algum conhecido que permita que o leitor visualize a mensagem relacionada ao conteúdo que você está oferecendo.
O ano era 1994. A Internet ainda engatinhava quando abri meu primeiro e-mail. Eu, que costumava trocar dezenas de cartas com amigos e parentes que moravam em outros estados, quando recebi pela primeira vez uma mensagem, fiquei profundamente emocionada. Some-se a isso o fato de se tratar do email de uma amiga querida que estava em intercâmbio na Austrália. Hoje, receber e-mails é tão comum que…

5. Reproduza uma citação
“A base de emails é um dos ativos de marketing mais valiosos que uma empresa pode ter”. Como bem afirma Ricardo Palma…
Usar uma citação de efeito é uma forma interessante de começar. Quanto mais conhecido for o autor, melhor.
Você pode, por exemplo, utilizar um ponto de vista interessante de alguma autoridade em sua área de atuação. Com certeza, isso trará ainda mais credibilidade ao seu material. Mas, lembre-se de citar a fonte e de desenvolver sua própria ideia a partir desta afirmação.

6. Escreva uma frase controversa ou polêmica
Quer uma forma matadora de fisgar o leitor logo de início? Comece com uma frase controversa. Negue o que a maioria das pessoas vem falando sobre o assunto. Mas, é claro, você precisa ser capaz de sustentar a teoria. Se, por um lado, você pode ganhar vários fãs pela ousadia da afirmação, também pode receber várias críticas por isso.
Um bom exemplo é:
O e-mail não morreu. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa…

A ideia desse post é que as dicas sirvam mais ou menos como templates que podem ser adaptados e utilizados em qualquer conteúdo, da mesma forma que fizemos quando ensinamos a escrever títulos de posts.
Assim como dissemos em relação aos títulos, também é possível misturar diferentes opções. Que tal voltar ao início do post e identificar quais dessas opções eu utilizei na abertura? O que achou das dicas?




A crise do jornalismo e a crise dos jornalistas


Todos estão assustados com a investida dos grandes meios de comunicação em não poupar nos cortes e colocar na rua a única coisa que pode fazer um meio de comunicação funcionar: os jornalistas. Os motivos vão desde a tradicional redução dos gastos até as teorias de oportunismo frente a um alinhamento mais voltado para o bem-estar dos acionistas do que para a qualidade do canal em questão.

Há uma crise no jornalismo? Muitos afirmam que não. Acredito que a crise é, dependendo do ponto de vista, facultativa ao jornalismo. O modelo de negócio de uma empresa de jornalismo, os posicionamentos políticos dos empresários que comandam o veículo ou até mesmo o local em que aquele jornalismo é produzido são fatores que impactam diretamente o modo como as notícias são produzidas dentro daquele jornal. Portanto, a crise é, sim, também do jornalismo.

“Mas e os princípios da profissão?” Essa pergunta seria interessante e até poderia ser um respaldo para afirmarmos que a crise é do jornal, não do jornalismo. Aliás, até compartilho dessa visão, mas em um momento em que grandes veículos estão se limitando a uma produção jornalística banal e sem sentido, onde o único intuito é gerar visualizações de páginas, muitos das preces básicas desse segmento de mercado já foram sacrificadas.

Se demitiu 100, amanhã demitirá 300

Sim, segmento de mercado. O jornalismo faz parte de um sistema onde empresas geram valor e consumidores adquirem esse valor. Nós, jornalistas, ficamos no meio desse diálogo e somos os grandes responsáveis por essa geração e entrega de valores. Por isso, assim como um modelo de negócio falido pode prejudicar a qualidade do jornalismo, a má condução do veículo pode prejudicar a carreira dos jornalistas.

Explico. Se um jornal vai mal por não ter mudado seu modelo de negócio – que por muito tempo vingou –, uma hora ele irá fazer reajustes. Esses reajustes são mais ou menos radicais, dependendo diretamente de como esse jornal ou veículo se comportou nesses mais de 15 anos de internet comercial no país. Agora, se juntarmos um modelo de negócio pra lá de tradicional com um medo irracional aos meios digitais, o resultado que conseguiremos é a demissão de dezenas de jornalistas. Se adicionarmos a tudo isso a falta de preparo de muitos jornalistas para com o ambiente digital, a crise passa dos jornais para os jornalistas.

Entendeu? Se a empresa vai mal, o jornalismo vai mal, não tem recursos e nem argumentos satisfatórios para convencer os acionistas que o trabalho de um jornal é gerar informação, conteúdo, credibilidade, reputação e que o dinheiro é só consequência. Não dá para explicar com pontos sólidos que uma planilha do Excel não irá resolver o problema da empresa. Se hoje ela demitiu 100 e continuou com a mesma postura, amanhã irá demitir mais 300. E é exatamente isso que estamos observando nos maiores veículos de comunicação do país. A planilha do Excel tem dado voz dentro das redações sendo muito mais útil, no ponto de vista da empresa, do que jornalistas gabaritados e com uma experiência ímpar.

Base estrutural

Prensados contra o muro estão os jornalistas que não souberam evoluir ou que encaravam a mídia digital como uma inimiga maligna do jornalismo e que precisava ser combatida. Se antes o sonho de muitos jornalistas era o de trabalhar em grandes veículos, hoje o sonho de muitos jornalistas é trabalhar em grandes veículos ou criar um canal independente que possa suprir determinados nichos não explorados convencionalmente.

Acontece que os jornalistas, assim como a maioria dos brasileiros, foram educados para serem empregados, funcionários da notícia, e jamais líderes ou patrões. Jornalistas têm medo de ousar e pisar fora da caixa. Alguns jornalistas usam até hoje máquinas de escrever, pois levantam uma tese absurda de que os meios digitais estão destruindo a profissão. Errado! Quem está destruindo a profissão é o próprio jornalismo – e os jornalistas – que sempre se recusaram a mexer em time que estava ganhando.

Explico novamente. Quem está destruindo os jornais (profissão) são as empresas de comunicação que não quiseram mudar de postura e, principalmente, os jornalistas, que mesmo após serem demitidos não procuram sair da mesmice. Empreendedorismo, design, inovação, estatística, dados e programação são apenas alguns dos novos módulos pertencentes ao jornalismo moderno e que têm tudo para se aperfeiçoar, encontrar seu espaço e, como sempre, servir de base estrutural para a tomada de decisões de uma sociedade. Com o digital, o jornalismo redobra o seu papel de prestador de serviços, porém isso não pode ficar limitado a um modelo de negócio ou a profissionais que não adquirem novas visões.

Um novo ambiente

A crise é do jornalismo quando em âmbito empregatício, mas é fundamentalmente uma crise dos jornalistas quando em âmbito de renovação. Se a válvula que faz com que o jornalismo funcione não quer mudar, o jornalismo em si não irá mudar. Se quem prega transformações não quer transformar, iremos daqui pra frente encontrar mais e mais colegas que produzirão notícias sobre demissões em massa, queda na circulação de impressos e, principalmente, sobre a inércia dos profissionais da imprensa.

É possível criar um novo ambiente que transpire inovação e, principalmente, jornalismo. Ou você pode ser o último que irá apagar a luz quando sair, ainda mais depois de ter conduzido por mais alguns meses ou anos três ou quatro tarefas diferentes com o mesmo salário de quando fazia apenas uma. Que lado você vai escolher?



Abertas as inscrições para a 14ª Turma do Curso Novos Talentos


Estão abertas as inscrições para para a 14ª turma do curso Novos Talentos para estudantes de jornalismo. Poderão se inscrever estudantes a partir do 4º semestre, no início do curso (setembro de 2013). A ficha de inscrição poderá ser preenchida até o dia 06/08/2013.

Acesse a ficha de inscrição aqui.

O curso Novos Talentos O POVO para estudantes de Jornalismo, do Grupo de Comunicação O POVO, oferece treinamento sobre aspectos práticos e teóricos da profissão, de modo a preparar novos profissionais para atuarem nos meios impresso e eletrônico. Estudantes de jornalismo terão a oportunidade de conhecer a rotina das redações dos diversos meios de comunicação (jornal, rádio, TV e Portal), participando também de oficinas e cursos com jornalistas do grupo e professores contratados.

O projeto foi criado em 2007 com o objetivo de propiciar formação complementar a estudantes que pretendem ingressar no mercado de trabalho. O curso é realizado em parceria com a Fundação Demócrito Rocha (FDR), organizada pela Universidade Corporativa O POVO (UniOPOVO).

A seleção será realizada duas vezes por ano, no primeiro e segundo semestres. A abertura de inscrições é sempre divulgada nesta páginas, nas faculdades de Jornalismo, nos veículos do Grupo de Comunicação O POVO e em outros meios. Podem se inscrever estudantes de Jornalismo que estejam cursando o 4º, 5º, 6º, 7º ou 8º semestre na data do início do curso. O calendário de atividades será sempre atualizado.




EUA pedem que site de busca reforce o que é publicidade


Autoridades dos Estados Unidos advertiram as principais empresas de Internet do país, incluindo o Google, a melhor identificar anúncios pagos nos resultados de busca, especialmente com o avanço dos dispositivos móveis e dos serviços baseados em comandos de voz.

A Comissão Federal de Comércio (FTC) dos EUA disse que enviou cartas a 24 empresas de busca na Internet, incluindo os gigantes Google, Microsoft e Yahoo, com orientações atualizadas a respeito de práticas publicitárias.

A versão atualizada da cartilha de 2002 chega em um momento em que os usuários acessam cada vez mais a Internet em aparelhos com telas menores, como os smartphones, e utilizam aplicativos e serviços de redes sociais para localizar informações.

- Em anos recentes, resultados de buscas pagos se tornaram menos perceptíveis como publicidade e a FTC está pedindo à indústria que esta distinção seja clara – disse a agência, que tem o poder de multar as empresas que violam regras contra propaganda enganosa.

Maior empresa de buscas do mundo, o Google respondeu por 73,8% dos US$ 17,3 bilhões gastos nos EUA com publicidade em sistemas de busca em 2012, segundo a empresa de pesquisa eMarketer. No ano passado, a companhia alterou seu sistema de buscas especializado em compras, baseando os resultados majoritariamente em listas pagas.

Em comunicado, o Google disse que a rotulagem clara e a divulgação de buscas pagas são importantes e que a empresa “sempre se esforçou para fazer isso com a evolução de seus produtos”. Com 6,6% do mercado de publicidade online norte-americano pelos dados da eMarketer para o ano passado, o Yahoo afirmou que estava analisando a carta da comissão e ressaltou ter um compromisso com uma experiência de pesquisa transparente. A Microsoft, número 3 no segmento nos Estados Unidos, se recusou a comentar O assunto.



Marketing para franquias e varejo


Nos últimos anos, tenho me deparado com um número cada vez maior de empresários do segmento de franchising que não sabem ao certo como desenvolver uma linha de marketing para suas empresas. Linha esta que seja eficiente e ao mesmo tempo atenda as necessidades de toda sua rede, considerando peculiaridades regionais ou mesmo a diversidade de opinião de cada um dos seus franqueados.

Como uma das funções do marketing é superar desafios, eu diria que responder a essa questão seja o maior desafio de todos, pois a partir daí a direção ficará mais clara e toda a rede trabalhará "com" e não "para" o marketing .

Quando falamos de marketing, logo nos deparamos com os famosos 4 Ps, conceito criado pelo norte-americano Jerome Mcarthy e popularizado por Philip Kotler tempos depois. São eles: produto, preço, promoção e ponto de venda. A tarefa do marketing em uma rede de franquias passa a ser, antes de mais nada, envolver seus franqueados no processo de desenvolvimento, que terá como produto final as ações e campanhas da marca e da rede.

A grande arte que temos em uma rede de franquia, ou mesmo em uma rede de unidades próprias, é atender as necessidades regionais sem, com isso, perder a essência, a "promessa" que toda marca se propõe a realizar. Não é como em uma receita de bolo, onde existe uma fórmula única a ser seguida. Aqui os ingredientes são adicionados conforme o paladar, podendo ser inseridos ou não, em maior ou menor quantidade.

O primeiro ingrediente é criar canais de comunicação com a própria rede, seja comitês de marketing, intranet, pesquisas periódicas, encontros regionais, entre outros. Criados esses canais, vamos ao segundo ingrediente, que é dar relevância e prioridade no que diz respeito à participação efetiva entre franqueados e equipe da franqueadora. O terceiro é munir a rede de conceitos sobre os caminhos que se pretende tomar e os motivos pelos quais essas escolhas gerarão mais resultados a todos. Por último, talvez o ingrediente mais importante seja pensar em uma estratégia na qual os investimentos de marketing possam ter uma parcela direcionada para ações locais. Assim de fato o franqueado poderá "incrementar" uma ação nacional e, com isso, obter mais e melhores resultados.

Portanto, o franqueado, aquele que está na ponto de venda e vive o dia a dia do varejo, pode e deve fazer toda a diferença do marketing. Só ele pode transformar desde uma simples ação até uma nova campanha da marca ou o lançamento de um produto ou serviço em um evento único e de sucesso em cada ponto de venda. Para isso, porém, é preciso que ele esteja envolvido na visão dos demais "Ps" do marketing.

Se pensarmos em uma rede de varejo própria, a lógica deveria ser a mesma. Ou seja, o gerente, que está diretamente ligado ao consumidor final, deveria participar de forma mais efetiva nas decisões das ações e principalmente nas campanhas que acontecem dentro da unidade.

Criar um canal direto entre a área de Marketing de uma empresa e suas unidades, através dos gerentes ou de franqueados, é fundamental para criar campanhas que sejam não só criativas, mas acima de tudo que sejam eficazes e que gerem resultados positivos para toda a empresa.



Relações Públicas como fator de ligação entre organizações e públicos

Nos ambientes em que se constituem as organizações atuais existem diversas ações ocorrendo, dirigidas pelos mais diversos públicos. Querendo ou não as organizações ficam a mercê desses públicos e caso não sejam estabelecidas certas relações, possivelmente muitas oportunidades serão perdidas à favor das organizações.

Constituídas por grupos de pessoas que buscam alcançar um objetivo em comum, as organizações convivem com pessoas da comunidade que está inserida, com políticos, com fornecedores, com acionistas, clientes, consumidores e com variados grupos. Neste meio de campo se encontra a comunicação como um fator que potencializa essa convivência, podendo ajudar na conquista dos objetivos organizacionais.

Desde o início do século passado o sinal de alerta está ligado para a negligência da comunicação e relacionamento com os diversos públicos. Rockefeller mostrou como o relacionamento com a comunidade pode ser benéfico, depois que suas empresas petrolíferas começaram a investir em filantropia.

A comunicação organizacional deve ser tratada com seriedade, pois ela que guia o estabelecimento de relações, diálogos e interações com os públicos. Essa comunicação ocorre independente do desejo ou proatividade da organização, mas pode ser guiada através de estratégias de gestão, catalisando os vínculos comunicacionais para obtenção dos desejos organizacionais. Porém, isso não quer dizer que tudo estará em volta do ego organizacional, mas sim tratar dos objetivos como uma construção em conjunto com os públicos. Dessa forma podemos imaginar uma organização que objetiva lucros e que não haja inescrupulosamente atrás disso, melhorando o ambiente em que está inserida, ao mesmo tempo que cresce financeiramente.

Nesse cenário de vínculos, entre organizações e públicos, está inserido o Relações Públicas como profissional fundamental. Apesar de ser um profissional formado pelo campo da comunicação social, ele transita em grande parte do seu trabalho no campo da administração. Para conseguir conquistar os públicos através da comunicação, o Relações Públicas formata estratégias, organiza ferramentas, elabora cenários e estabelece planejamentos para que as organizações criem vínculos com os públicos. Margarida Kunsch costuma dizer em suas obras que o Relações Públicas é um gestor da comunicação, um cérebro pensante que traça linhas entre os objetivos organizacionais e os públicos envolvidos. Não é um profissional extremamente técnico. É do Relações Públicas a preocupação com a transparências organizacional, a ética e o relacionamento. O profissional se utiliza dos diversos meios e ferramentas de comunicação para atingir os públicos de forma efetiva. Criar diálogos e estabelecer relações de confiança é sua missão número um. Wilson da Costa Bueno caracteriza essa atividade onde apenas informar não é o suficiente, afinal os públicos necessitam muito mais do que isso.

Portanto cabe as organizações criarem espaço para o pensamento do Relações Públicas, pois ele se encaixa como um fator de sucesso a longo prazo. Um exemplo de política de Relações Públicas pode ser conferido na empresa Apple Inc., responsável por trazer ao mundo o iPad, iPhone e outros produtos tecnológicamente cobiçados. Enquanto outras empresas do ramo costumam enviar ses produtos para a imprensa testar antes do lançamento oficial, a Apple envolve em mistério os lançamentos. Isso cria um clima de ansiedade entre os consumidores, ao mesmo tempo que pode acarretar em problemas com suas relações com a imprensa. Outro fator da empresa, que envolve políticas de Relações Públicas, está no treinamento rigoroso a que são submetidos os atendentes das lojas físicas da Apple. Eles recebem uma cartilha rígida e são orientados a ter diversos cuidados comf rases negativas dirigidas aos clientes. O consumidor é muito bem atendido e resolve com facilidade seus problemas, ao mesmo tempo os funcionários reclamam da rigidez da empresa, criando conflitos internos de insatisfação.

Enfim, o Relações Públicas pode ser entendido como um pensador que está em eterna dualidade entre a comunicação e a administração. Longe de ser uma característica negativa. Ainda assim, o profissional é exigido como alguém que necessita de sensibilidade humana, mas que funciona como uma máquina planejada e organizada.




Brasileiros ainda aprendem a lucrar com as redes sociais

Uma nova forma de negócio vem se mostrando popular no universo das redes sociais. Embora também se encaixem na ideia de comércio eletrônico, as transações feitas pelo Facebook ou pelo Twitter, por exemplo, ainda são um mercado muito fraco no Brasil. Em 2012, o desempenho foi um pouco acima do esperado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), lucrando cerca de R$ 24 bilhões. Ainda segundo a ABComm, 9 milhões de brasileiros efetuaram suas primeiras compras via internet no ano passado.

“Os brasileiros não têm a cultura de compra nas redes sociais. Esse processo ainda caminha lentamente. Não vejo isso acontecendo, pelo menos nos próximos anos”, afirma a coordenadora do curso de pós-graduação em Gestão da Comunicação da Mídias Digitais do Senac, Ivone Rocha. As redes sociais, cujo intuito inicial é ampliar as relações e a comunicação entre as pessoas, agora têm outras funções. Mais do que um comércio efetivo, esses sites conseguem promover marcas, gerando lucros indiretos para as empresas. “As redes ajudam porque possibilitam a divulgação de produtos. Além disso, também criam comunidades virtuais, essenciais para estabelecer uma marca no mercado”, explica Rocha.

Quando o assunto é obter rendimento nas redes, broadcasting é o termo mais popular, ligado à transmissão de informação. Com o objetivo de alcançar o máximo de pessoas, as empresas apostam em curtidas e compartilhamentos. “Essas postagens esperam sempre a maior audiência. A internet dá a possibilidade de interagir com os clientes”, diz o superintendente de Comunicação e Marketing e professor do curso de Marketing da FGV, Marcos Facó.

Postagens lucrativas

Criada no mês passado, a rede social Teckler promete pagar 70% dos lucros com anúncios aos usuários que tiverem posts com boa repercussão. O valor de cada visualização varia de acordo com o anunciante, que pode pagar de US$ 0,40 a US$ 15 a cada mil visualizações. O serviço permite ganhar dinheiro com comentários, fotos e todo o conteúdo que normalmente é postado de graça em outras redes. Na opinião de especialistas, porém, esse site gera uma certa desconfiança. “Deixa de ser uma postagem autêntica e passa a ser uma participação falsa, apenas com o objetivo de ganhar dinheiro. Perde-se o sentido de comunicação e expressão”, afirma Facó.


A rede que mais vem crescendo no mercado de lucros indiretos é o LinkedIn. Pesquisa feita pelo próprio site em 2012, mostra que 42% dos recrutadores buscam profissionais nessa rede. Neste site, os usuários conseguem obter perfis mais detalhados do que no Facebook. Segundo Facó, a grande diferença entre os dois é que, no primeiro, investe-se tempo; no segundo, gasta-se. “As empresas também estão investindo tempo e dinheiro no LinkedIn para tentar se relacionar, o que gera negócios, contratações e parcerias. É uma rede que está crescendo bastante no Brasil”, diz.

Outra possibilidade de lucrar nas redes é o Google. Com serviços como o Google AdSense e o YouTube, é possível vender um post para empresas, servindo, assim, como publicidade para elas. Segundo a empresa, o valor pago por cada clique pode variar entre R$ 0,05 e R$ 20, dependendo do anunciante. “Essa é uma solução muito boa porque é uma permissão e não um objetivo. Algumas empresas descobrem que esse pode ser um modelo de negócio muito interessante”, comenta Facó. 



Comunicação Efetiva: estamos preparados para o grande momento?


As melhores seleções do planeta se enfrentarão, e os maiores craques da atualidade brindarão um grande espetáculo, aquecendo os motores para a Copa de 2014. Nesse contexto, o momento também se apresenta como uma oportunidade histórica para as grandes marcas e anunciantes que, através de campanhas memoráveis, patrocínios e outras estratégias, tentarão aproveitar o grande engajamento emocional da população a seu favor.

Mas o desafio pode ser tão exigente para os craques do mercado de produtos e serviços quanto para os melhores jogadores do mundo. A atenção da audiência está focada em saber quem está ganhando ou perdendo, e os marqueteiros precisam investir com sabedoria para garantir retornos positivos para suas marcas.

E quando é chegada a hora de investir pesado em mídia ou desenvolver a melhor campanha criativa, certamente a última opção é a mais recomendada. Desenvolver uma poderosa campanha criativa é sempre a melhor estratégia, pois ‘o veículo criativo’ explica mais de 75% do sucesso.

Para garantir uma chance maior de conquistar a taça no campeonato das campanhas de comunicação, seguem algumas estratégias a serem consideradas:

1. Descubra o Big Idea vencedor
A frase de Ogilvy “é necessário uma Big Idea para atrair a atenção dos consumidores…” é ainda mais relevante durante um evento esportivo como a Copa do Mundo. Para a campanha do “dia a dia”, conseguir uma Big Idea correta já é desafiador. Basta adicionar a complexidade de um evento tão massivo que chegar ao big Idea parecerá missão impossível. Mas pode ser uma “missão possível” – desde que o ponto de partida seja “BIG”.

2. Selecione o estilo criativo com sabedoria
Com o enorme investimento em mídia e a quantidade do ruído publicitário, é também crítico encontrar o correto approach da execução criativa, que tenha impacto e que não desapareça, tornando-se “pano de fundo”. Muitas táticas como usar temas do evento, patrocínios, orgulho nacional ou celebridades podem fazer sentido como pontos de partida. Entretanto, cada um deles apresenta também potenciais ameaças. Desenvolver uma propaganda temática pode ajudar a gerar maior lembrança, mas garanta que a marca colha os benefícios. Num ambiente onde todas as propagandas podem ser temáticas, é difícil ser único.

O uso do patriotismo e do orgulho nacional para envolver audiências pode ser uma “faca de dois gumes”. A eficácia da propaganda é claramente afetada pelo efeito moral do país e existe apenas um ganhador. Preste atenção ao efeito moral que ele pode gerar: seus atletas estão ganhando ou perdendo? Para serem eficazes, as celebridades precisam ser relevantes ao evento, assim como à marca anunciada. Durante a Copa de 2010, muitas campanhas que utilizaram celebridades conhecidas do futebol foram, em geral, capazes de romper o ruído publicitário e serem corretamente associados às marcas anunciadas.

Porém, observamos no mais recente acontecimento esportivo, os Jogos de Londres de 2012, que muitas campanhas com celebridades fracassaram. Algumas das personalidades utilizadas não foram relevantes ao evento, o que significou que os consumidores tiveram que trabalhar duro para entender o que estava acontecendo.

3. Selecione bem o seu mix de mídia
Conseguir um bom mix de mídia é também um passo crítico. Os consumidores continuarão a convergir o uso de mídia para se manterem informados a qualquer momento, portanto é racional acreditar que uma boa campanha multimídia irá gerar as melhores respostas. É muito melhor utilizar um approach criativo consistente nas diversas mídias (enraizados em seu BIG IDEA) com sinergia de mensagens. E não é só a presença multimídia que ajuda a gerar maior cobertura total, ela também contribui para uma maior resposta de marca – que pode ser traduzido como melhor ROI.

E você, está preparado?



quarta-feira, 26 de junho de 2013

7 dicas para melhorar seu website

Quer mais retorno do seu Website? A aplicação de algumas mudanças pode aumentar a capacidade dos motores de pesquisa encontrarem o seu negócio, produtos ou serviços.
Algumas perguntas que deve colocar sobre o seu Website:
  • Precisa mesmo de o redesenhar?
  • Tem um numero crescente de visitas?
  • Tem conteúdo relevante?
  • A homepage tem links para as redes sociais?
  • Tem um blog com actualização frequente?
  • Tem chamadas à acção?
E sabia que as imagens bonitas, não são algo que a Google e o Bing tenham em conta na apresentação de resultados de pesquisa relevantes?



3 coisas que você pode fazer para melhorar as vendas substancialmente

Como é triste entrar em um estabelecimento e ser recebido com mau humor, sem olhos nos olhos, sem um sorriso – mesmo que “amarelo” – por parte dos atendentes. Certamente você já participou dessa experiência e sentiu-se deslocado, chateado e muito decepcionado, principalmente quando essas situações estão diretamente ligadas a certas marcas que lhe são queridas. Afinal de contas, sabemos que comprar é muito mais do que simplesmente adquirir um produto, é satisfazer uma necessidade, seja ela “real ou não”.

Às vezes o mau atendimento nem está ligado a “cara feia” de quem nos atende, mas de uma atitude displicente, sem vontade, sem comprometimento. Aliás, infelizmente é o que mais vemos: falta de comprometimento por parte de quem atende.

Então como minar esse cenário e plantar a semente de um atendimento excelente, focado na satisfação das pessoas, para colher fartamente a conquista de mais clientes, a fidelização dos atuais e, consequentemente o aumento nas vendas?

Procure implantar essas três dicas abaixo e veja rapidamente os promissores resultados.

Participe da experiência do cliente
O mínimo que um cliente deseja é ser bem atendido. É o começo do relacionamento. Para um bom atendimento, simpatia é fundamental, mas para a excelência no atendimento a empatia é crucial. Assim, não basta apenas sorrisos e gestos de cortesia. É preciso desenvolver a habilidade da empatia, pois um vendedor ou o responsável pelo atendimento somente consegue entender uma necessidade quando se coloca no lugar do cliente.

Escute seu cliente sem medo
Muitas vezes vemos empresas que parecem ter medo de escutar o cliente. Elas os ouvem, mas definitivamente, não os escutam. É preciso criar um processo e gerar a boa vontade de ouvi-lo com profundidade, ou seja, escutá-lo. Ouvir é um ato passivo, segundo especialistas em audição. Já escutar requer atitude; é ativa e demanda foco. Não adianta ter um moderno sistema de pós-vendas que preenche planilhas e traz um infinito índice de percentuais que medem a satisfação ou a insatisfação do cliente, se não há diálogo aberto. É necessário ir além de percentuais, para realmente ter a ciência de onde atuar, acertar os erros e potencializar os pontos fortes.

Fidelize seus vendedores e sua equipe de atendimento
Fidelizar o cliente é uma via de mão dupla. Em um relacionamento fiel, presume-se que há dedicação dos dois lados. Levando em conta de que há uma terceira variável que é o concorrente, essa dedicação tem que partir invariavelmente dos vendedores e do pessoal de atendimento. Mantendo acesa a chama da paixão, talvez a grama do vizinho não passe a ser tão atraente. Lembre-se sempre: a empresa também tem que manter essa chama acesa com sua equipe – é um processo de retroalimentação. Assim, essa equipe motivada tem um olhar diferenciado para seu cliente e o sucesso é garantido.


Não existe fórmula mágica. A “receita do bolo” é juntar a boa vontade, o comprometimento com a satisfação do cliente e a participação na experiência de compra. O importante é ter em mente que você até pode influenciar seu consumidor eventual, mas manter apaixonado e fiel um cliente exige conquista. E essa conquista tem que ser diária.



Como aumentar o alcance dos seus posts no Facebook

Você sabia que posts com imagens geram 180% mais engajamento no Facebook que outros, inclusive aqueles com vídeos? Essa é uma das curiosidades e informações preciosas que constam no guia “Como aumentar o alcance de seus posts no Facebook”, da Scup, distribuído gratuitamente na web.
Atualmente, há 67 milhões de brasileiros no Facebook e milhões de marcas disputando a atenção dessa audiência minuto a minuto.
O guia apresenta 13 dias para melhorar o alcance de uma fan page no Facebook. Como sempre dizemos aqui no blog, é preciso pensar em conteúdo relevante e adequado para cada mídia social, sempre com foco no objetivo da comunicação. E o guia da Scup reforça a ideia de:
• Publicar com frequência e usando os formatos com mais apelo para seus clientes;
• Não esquecer de interagir com os fãs da sua marca.


Revolucione seu jeito de comunicar ideias

Em julho a Lagracia Design (BH) promove o curso "Revolucione seu jeito de comunicar ideias", para universitários, professores, designers, planejadores, comunicadores, pesquisadores, publicitários, palestrantes, diretores, executivos, assistentes, estagiários ou qualquer pessoa que precise 
fazer uma apresentação está dentro do perfil.

Aprimorar essas habilidades lhe ajudará a:
- Tornar suas ideias mais claras, objetivas e fáceis de serem entendidas;
- Garantir a linearidade e essência do seu conteúdo durante toda a apresentação;
- Definir o que é realmente relevante no seu projeto;
- Na construção do slide, chamar a atenção do que realmente importa;
- Criar maior conexão com as pessoas e motivar seu interesse, alinhando discurso à expectativas;
- Transmitir mensagens de forma mais atraente e gerar lembrança;
- Construir slides mais bonitos e funcionais;
- Aprender como o design pode ser aplicado ao PowerPoint™

(Acesse o programa completo do curso - clique aqui)


Com nova presidentA!

Lala Aranha é eleita presidente do Conselho Regional de Relações Públicas do Rio de Janeiro (Conrerp) para o triênio 2013/2015. A profissional trabalhou na Ogilvy Relações Públicas, CDN Comunicação Corporativa e Calia Assumpção Publicidade, da qual foi sócio-fundadora. Atualmente, trabalha na ouvidoria do Clube de Comunicação, faz parte do Conselho de Administração do WWF Brasil e é consultora da Teia de Aranha Comunicação. Lala escreveu o livro Cartas a um Jovem Relações Públicas, da Editora Elsevier (2010).


Sete dicas para criar conteúdo para mídias sociais

Vivemos em uma época onde o papel foi substituído por softwares e computadores disfarçados de telefones. Os livros agora são e-books, os jornais são sites e feed de notícias do Twitter, e conteúdos são criados por escritores disfarçados de blogueiros. Diversas pessoas e empresas encontram dificuldades para manter sua relevância em um mundo digital, já que nossas mudanças de hábito, a preferência por novas mídias e plataformas de consumo de conteúdo exigem uma maneira diferente de pensar e agir.

Jeff Bullas é um consultor, palestrante e estrategista de mídias sociais que mantém um blog onde ajuda empresas a utilizar o mundo digital a seu favor. Ele resolveu dar sete dicas que as pessoas devem manter em mente na hora de escrever um blog, criar um site ou projetar um vídeo ou qualquer outro tipo de multimídia, para conseguir atenção e engajamento de seus leitores. São elas:

1. Simplicidade
"Uma sílaba pode ser muito mais eficaz do que três ou quatro", explica Bullas em seu blog. É preciso lembrar-se de tentar não ser muito inteligente ou esperto e, consequentemente, deixar o público para trás, sem entender a real mensagem por trás de tantas palavras incompreensíveis.

2. Título principal
"Quando você faz uma pesquisa no Google, você vê o título e uma descrição. Ambos são importantes nessa ordem." Na web, temos poucos segundos para tentar prender a atenção das pessoas. É preciso aprender a arte de "fisgar" o leitor em primeiro lugar para garantir que ele se interesse em ler o restante do conteúdo. Títulos para vídeos, conteúdos de slides, imagens e tweets também entram nesse quesito.

3. Estrutura
O título já fez o leitor se interessar, agora o desafio é mantê-lo engajado. Parágrafos curtos com duas a três frases e subtítulos que resumam bem o conteúdo também são vitais. Listas também são interessantes, como o exemplo dessas "7 Dicas" - o Google também gosta muito de textos com listas na hora de mostrar seus resultados de busca.

4. Linguagem coloquial
"A sociedade está se movendo do formal para o informal e a escrita também é parte dessa tendência cultural". É sempre importante utilizar o bom senso, mas para assuntos menos formais é indicado escrever da maneira como falamos, assim as chances de conseguir mais leitores podem aumentar. O uso da linguagem popular é visto como algo autêntico e real. 

5. Histórias
Usar histórias pode ajudar o leitor a se lembrar do conteúdo lido, principalmente se ela mexer com suas emoções. "Usá-las como introdução pode ser muito eficaz."

6. Multimídia 
Criar conteúdo e distribuí-lo em diversos tipos de meios de comunicação. Nada impede que um artigo escrito seja reaproveitado em um infográfico, vídeo, podcast, entre outros. Essa tática pode ajudá-lo a atingir um público maior e mais amplo, afinal "todos nós temos diferentes preferências de consumo de mídia".  

7. Responsivo
Atualmente, as pessoas podem navegar na web utilizando uma pequena tela de smartphone ou um monitor de 32 polegadas widescreen de alta definição, por exemplo. Por isso, é importante criar sites e blogs que "respondam" a diferentes tamanhos de tela, tornando a leitura mais fácil independentemente do dispositivo usado. Trata-se do chamado web design responsivo, uma abordagem destinada a elaborar sites para fornecer uma ótima experiência de visualização, fácil leitura e navegação com um mínimo de redimensionamento e rolagem, para uma ampla gama de dispositivos.

Fonte: Canal TECH