O estudo ouviu,
entre outubro de 2012 e abril de 2013, cerca de 1.250 pessoas em cada um desses
mercados: Alemanha, Austrália, Coreia do Sul, EUA, França, Japão e Reino Unido.
Também foram consultados 1750 profissionais de marketing no geral, cujas
respostas foram destacadas do respondente regular.
A maioria das
pessoas considerou que anúncios digitais são “irritantes”. Novamente, só os
orientais se referiram a esse tipo de propaganda usando, em sua maioria,
adjetivos positivos, como “onipresentes” e “cativantes” – ainda que 21% dos
japoneses e 39% dos coreanos também os apontem como “irritantes”.
Entre os
consumidores que acessam redes sociais, a maioria dos coreanos (59%), dos
americanos (57%) e dos australianos (54%) dizem “curtir” alguma página de
marca. Os que menos seguem páginas de empresas são os alemães (33%) e os
japoneses (36%).
Apesar de
relacionarem-se de alguma forma com seus produtos e marcas preferidos na web, a
imensa maioria dos pesquisados nunca produziu qualquer tipo de conteúdo digital
em nome delas. Em todos os mercados, mais de 90% dos consumidores não se
declararam engajados nesse sentido. Entre os que produziram qualquer conteúdo
do gênero, os mais entusiastas foram os coreanos (9%), seguidos pelos japoneses
(5%).
A mídia tradicional
foi considerada a melhor plataforma para publicidade e marketing, com destaque no
Reino Unido e na Austrália (54% de consumidores e 51% de profissionais de
marketing e 53% e 42%, respectivamente). Entre os japoneses, 48% são
interessados em ver propaganda na mídia tradicional, o índice mais alto, contra
30% dos alemães, o mais baixo.
Consumidores e
profissionais da maioria dos países preferem ver anúncios em revistas,
principalmente nos EUA (45% e 55%, respectivamente), no Reino Unido (38% e 35%)
e na Austrália (33% e 27%). Só a Coreia (53% e 40%) e o Japão (37% e 30%)
preferem a televisão. Por outro lado, ao serem questionados sobre qual meio
apresenta a melhor oportunidade para uma propaganda ter efeito sobre si, a
maioria concorda que a TV é o melhor lugar, com destaque para os consumidores
da Coreia do Sul (51%) e da Austrália (48%). Somente a França não preferiu
programas de televisão, onde a maior parte dos consumidores (32%) acredita que
propaganda via cupom ou serviços como Groupon têm mais efeito.
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