Neste cenário, a comunicação corporativa ganha
importância estratégica, sobretudo porque a utilização intensiva da comunicação
virtual permite a aceleração das informações e a manifestação imediata e ruidosa
dos cidadãos nas redes e mídias sociais. Empresas ágeis, competentes e dispostas
ao diálogo com os seus públicos de interesse (funcionários, clientes,
fornecedores etc) costumam ser bem sucedidas e isso não depende evidentemente de
seu porte ou dos recursos de que dispõem para investir em
comunicação/marketing.
Os ativos chamados de intangíveis, como a
marca, a imagem, a reputação, a capacidade de inovar etc, são cada vez mais
importantes para as organizações. O Google, o Twitter, o Facebook são apenas
alguns exemplos de empresas que ocuparam rapidamente nichos de mercado,
exatamente porque não se descuidaram dos seus ativos intangíveis. Nesses casos,
é importante perceber que todas elas começaram com um número pequeno de
funcionários (seria até mais apropriado considerá-los como empreendedores) e com
reduzidos investimentos.
Com muitas empresas novas em franca competição,
é fundamental estar visível no mercado, desfrutar de boa imagem e ser conhecido
(e respeitado) pela excelência na fabricação de produtos ou prestação de
serviços. Muitas organizações são reconhecidas também pelo comprometimento com
causas que mobilizam as pessoas, daí a importância daquelas que integram o
Terceiro Setor. Elas desempenham um papel fundamental em áreas estratégicas,
como na defesa dos direitos humanos, pela preservação do meio ambiente
etc.
Toda empresa, seja ela de qualquer porte,
precisa dispor de competência em comunicação para lidar com seus públicos
internos ou externos porque, pequena, média ou grande, ela deve estabelecer com
eles uma relação permanente e democrática, que promova o engajamento,
favorecendo a criação de um clima saudável e parcerias
recompensadoras.
Fica claro, portanto, que uma empresa, para
dispor de uma comunicação competente com o mercado e a sociedade, não precisa
canalizar, para esse fim, recursos vultosos ou dispor de uma estrutura física ou
tecnológica considerável. O volume de recursos é proporcional ao porte da
empresa e há ações e estratégias que funcionam e agregam valor ao negócio mas
que praticamente independem de recursos, humanos, tecnológicos ou financeiros
significativos.
Empresas de menor porte têm podem utilizar a
comunicação interpessoal, face a face, dialógica, transparente para motivar os
seus funcionários e comprometê-los com o bom atendimento dos clientes. Da mesma
forma, podem se valer da comunicação virtual (sites, blogs, presença nas mídias
sociais – Facebook, Twitter, YouTube etc) para interagir com os seus clientes e
fornecedores.
É importante ter presente que, mais do que os
recursos financeiros e tecnológicos, é fundamental colocar em prática uma
política e um plano de comunicação que privilegiem a ética, a transparência, a
agilidade na resposta aos consumidores e a divulgação competente de seus
produtos e serviços. Lojas virtuais não exigem investimentos importantes, assim
como é possível manter um blog atualizado sem praticamente recurso algum. O bom
relacionamento com os clientes não está associado necessariamente a uma grande
estrutura de telemarketing mas tem a ver com uma postura baseada na disposição
para o diálogo, na transparência, na agilidade do processo de circulação de
informações e no respeito aos consumidores.
A comunicação competente é essencial para os
negócios na sociedade moderna e deve figurar no planejamento das organizações,
independentemente do seu porte ou área de atuação. Empresas que não se
comunicam (e bem) encontram dificuldades para se manter competitivas no mercado,
porque permanecem invisíveis e não desfrutam de uma imagem positiva. Quando
isso acontece, a sua própria sobrevivência começa a ficar ameaçada.
Fonte: Portal Imprensa
Fonte: Portal Imprensa
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