terça-feira, 20 de agosto de 2013

As 7 leis do LIKE


Existem mais de 40 milhões de páginas no Facebook, a maior rede social do mundo. Entre elas estão as de milhares de empresas que brigam por um espaço na News Feed de seus consumidores. Por trás do complexo jogo de rankings do Facebook há algo que não muda: o potencial que a rede tem de ampliar o efeito boca a boca em torno de um produto. É nisso que as agências especializadas se apoiam na hora de traçar suas estratégias. 

Mas para divulgar marcas no Facebook é preciso ainda lidar com um sistema que não para de evoluir. Para desvendar as boas práticas de gestão nas mídias sociais, INFO conversou com profissionais de várias agências e mostra suas sete principais táticas. Aproveite!


1 – Atenção para o que compartilha – Um passo importante na direção de uma estratégia vencedora é encontrar quais elementos a marca tem para oferecer a seus consumidores como “capital social”, e a partir daí explorar isso nas campanhas. Uma lição importante a ser aprendida pelas marcas: no Facebook, você é o que compartilha.

2 – Não dependa de intermediários – “Agora, percebemos a necessidade de chegar diretamente ao público”, diz Pedro Resende, diretor executivo da agência paulistana Riot, especializada em conteúdo digital e mídias sociais. “O formador de opinião ainda tem um papel importante, mas a marca precisa estar em contato cada vez mais direto com seus fãs.”
Um dos problemas de ter um intermediário nessa conversa está no fato de a empresa perder o controle da avaliação de seu produto e deixar de receber diretamente dúvidas ou sugestões de direcionamento. Mas há uma questão ainda mais grave. Caso o blogueiro cometa um deslize, o dano vai respingar na marca também.

3 – Conheça as plataformas e pense na mobilidade – Por mais que mudem, não há como contornar alguns aspectos técnicos das redes sociais. Os profissionais insistem que é preciso fluência nas plataformas para traçar as melhores estratégias de marcas. Quem quiser publicar um conteúdo que seja indexado na pesquisa do Google não pode fazer isso no Facebook, por exemplo. A rede não permite que seus posts sejam rastreados pelo motor de busca da companhia rival.
Direcionar o foco para os dispositivos móveis é cada vez mais importante atualmente, porque as redes sociais são cada vez mais acessadas por meio de smartphones e tablets. Então, pense bem antes de publicar um vídeo de 15 minutos. São grandes as chances de ele não ser visto de um celular com conexão lenta.

4 – Seja útil e não abuse do news feed alheio – A concorrência que um post enfrenta na página de um usuário no Facebook é esmagadora. Fotos da namorada e de amigos distantes, música e vídeos estão lá o tempo todo. “É preciso haver uma inversão e não publicar apenas o que a marca deseja comunicar, mas principalmente o que o usuário quer consumir”, afirma Pedro Resende, da agência Riot.
Quem não respeita o limite entre conteúdo útil e informação simples e ainda insiste em invadir o News Feed com conteúdo institucional corre sério risco. “As pessoas começam a ocultar os posts e a página sai do radar”, afirma Resende.

5 – Trate o usuário como um amigo – “Existem marcas que fazem posts com imagens lindas, mas não agradecem quando o conteúdo que produziram recebe um curtir. Também não se preocupam em chamar o consumidor pelo nome. Essas são coisas básicas”, diz Leslie Orsioli, sócia e presidente da We Are Social no Brasil. No país, a empresa trabalha com a fabricante de cosméticos Natura e a produtora de vinhos Moët & Chandon. “No fim, funciona de um jeito muito semelhante a uma relação na vida real. Procure cuidar do consumidor como se ele fosse seu melhor amigo.”

6 – Comprar fãs não vale a pena – A ideia é tentadora. Com uma promoção de alguns dias, a base de usuários de uma página explode e atinge números significativos para qualquer cliente. Mas esse efeito ilusório não demora a se transformar em baixo engajamento e numa comunidade povoada por usuários fantasmas, que não se identificam nem se relacionam com a marca em seu cotidiano. “Émuito fácil comprar fãs”, diz Leslie Orsioli, da We Are Social.
Quem recorre a essa estratégia costuma atrair um grupo conhecido como caçadores de recompensa. Eles migram de página em página para aproveitar as promoções e deixam para trás um rastro de comunidades degradadas. “É importante privilegiar a qualidade da participação, e não o impacto causado pelas ações promocionais”, afirma Jair Tavares, sócio-diretor da agência digital Pólvora.

7 – Ouça o que o público tem a dizer – Prestar atenção na resposta da audiência permite identificar padrões sutis de comportamento. Num domingo de baixas temperaturas, em abril, por exemplo, foi publicada na comunidade a foto de um milk-shake de chocolate. Um fã respondeu na hora, dizendo que estava frio demais para aquele tipo de bebida. “A beleza das redes sociais são as métricas. Você consegue ver o que não funciona imediatamente”, afirma Bernardes. 



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