Tecnologias


Aplicativos 'do bem' rendem prêmios às startups brasileiras

Um aplicativo para smartphones que permite traduzir libras, a linguagem brasileira de sinais. Uma rede na internet para valorizar a cidadania. Aulas virtuais gratuitas oferecidas pelas melhores universidades do mundo. São ideias que não apenas surgiram de empreendedores brasileiros, como já renderam reconhecimento e prêmios internacionais.

Essas iniciativas também mostram que os jovens empreendedores no Brasil estão dividindo seu foco entre a lucratividade de uma empresa e a necessidade de solucionar questões relevantes da vida das pessoas. “Aliar um negócio rentável à necessidade de solucionar um problema socialmente relevante é uma tendência que se fortalece em todo o mundo”, afirma Felipe Matos, diretor-executivo do Start-Up Brasil, programa de aceleração do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

O próprio programa do Ministério tem entre suas parceiras uma aceleradora dedicada exclusivamente a esse tipo de proposta. “Vemos que parte do fluxo de dinheiro que ia para a filantropia tem migrado para esse tipo de empreendimento”, observa Matos, que também acredita na importância dos prêmios para estimular o surgimento de empresas inovadoras. “Esse reconhecimento traz visibilidade para o ecossistema nacional de startups, que se desenvolveu muito nos últimos três anos”.

Não é para menos. O Hand Talk, aplicativo idealizado por Ronaldo Tenório, Carlos Wanderlan e Thadeu Luz, levou o prêmio de melhor solução móvel em inclusão digital no World Summit Award (WSA), promovido pela ONU em fevereiro deste ano. Por meio dele, deficientes auditivos podem converter mensagens de texto e voz para libras, de forma simples e em tempo real.

Em maio, o destaque foi para duas startups de Recife, a 30Ideas e a Quick, que venceram o concurso AppMyCity. Apresentado num evento que reuniu em São Paulo prefeitos de Porto Alegre, Dallas (EUA), Roterdã (Holanda) e Santiago (Chile), o Colab é uma rede social criada com o objetivo de conectar pessoas interessadas não só em relatar problemas da vida urbana como também avaliar serviços públicos e propor soluções para as cidades.

No começo deste mês, foi a vez do Veduca faturar o TIE50 2013, premiação realizada anualmente no Vale do Silício durante uma conferência de empreendedorismo que reconhece os melhores projetos de inovação tecnológica no mundo. O site, resultado de um investimento de 150 mil reais de Carlos Augusto de Lima e Souza, Eduardo Zancul e André Tachian Mejlachowicz, reúne videoaulas gratuitas das mais conceituadas universidades, como Harvard e Stanford, e acaba de anunciar uma parceria com a USP.

Para Matos, é justamente o avanço da tecnologia que vai permitir o desenvolvimento de ideias mais úteis, baratas e de fácil acesso. “Qualquer garoto com uma webcam pode atingir milhões de espectadores com seu canal no Youtube. Também é comum ver empreendedores dessa geração com propostas para resolver o problema de fila nos restaurantes. É importante, contudo, direcionar esse poder da tecnologia para a solução dos problemas reais”, diz o diretor-executivo do Start-Up Brasil.






Senhas serão implementadas por meio de tatuagem e chip no corpo

Durante a D11, conferência do site All Things Digital sobre inovação e tecnologia sediada na Califórnia, a Motorola revelou interesses tecnológicos, no mínimo, incomuns. Regina Dugan, vice-presidente de Tecnologia Avançada da empresa, revelou que a fabricante de telefones celulares considera adotar o uso de pílulas e tatuagens eletrônicas como ferramentas de autenticação de seus aparelhos. Em vez de digitar senhas, bastaria ao usuário apresentar um chip colado ao braço ou até mesmo engolir o acessório de identificação, que iniciaria um processo de comunicação entre aparelho e usuário.
As hipóteses levantadas por Regina podem causar estranhamento, mas não são ideias de ficção. Tanto a pílula inteligente quanto o chip que funciona sobre a pele são dispositivos usados há algum tempo pela indústria médica como ferramentas de diagnóstico. A responsável pelas inovações da empresa de comunicação apresentou exemplos dessa tecnologia em frente ao público e afirmou que a companhia já testou a ideia como forma de acesso seguro a smartphones e outros equipamentos.

Ela afirmou que a novidade ainda não é certa na área da telefonia móvel e que nada disso deve chegar ao mercado tão cedo, mas o tom da apresentação mostrou que a adoção de ferramentas digitais integradas ao corpo já não assusta os fabricantes. “Essencialmente, todo o corpo se torna um token de autenticação. Isso significa que meus braços são como fios, e minhas pernas são como chips elétricos. Quando encosto em meu telefone, meu computador, em minha porta ou meu carro, estou autenticada”, animou-se Regina Dugan.

A especialista classificou a pílula como seu “primeiro superpoder”. A tecnologia funciona assim: dentro da cápsula fica um chip que transmite sinais similares aos de um eletrocardiograma por meio do corpo. Adaptado à telefonia móvel, por exemplo, o celular poderia captar os sinais específicos do comprimido ingerido pelo usuário e só funcionar próximo a eles. Atualmente, o equipamento é usado para manter controle da medicação de idosos e fornecer dados sobre a saúde do um paciente direto para o smartphone do médico.

Regina Dugan esticou o braço e mostrou um adesivo em forma de chip colado à pele. O acessório também é usado nos EUA para monitoramento médico e até para servir de termômetro para bebês. Os fios ultrafinos da tatuagem eletrônica podem se esticar até 200% e são tão flexíveis quanto a pele. Na peça de silício de apenas 2cm estão uma antena, sensores e uma bateria. Uma possibilidade de uso seria adotar a tecnologia para autenticação. “Talvez seja verdade que meninos de 10 a 12 anos não queiram usar um relógio no pulso, mas você pode ter certeza de que eles estariam interessados em usar uma tatuagem eletrônica só para irritar os pais”, brincou a especialista da Motorola, fazendo referência a uma declaração feita anteriormente por Tim Cook, da Apple, sobre o Google Glass.






Como será o mundo em 2019?

Para a Microsoft o ano de 2019 será marcado por telas gigantes sensíveis ao toque. E para você, como será a tecnologia daqui a sete anos? 

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Prefeitura do Rio quer usar Google Glass e app de trânsito Waze para monitorar a cidade


RIO — O Rio poderá ser a primeira cidade do mundo a ter o Google Glass (óculos inteligentes de realidade aumentada) como ferramenta oficial de utilidade pública. Falando ao GLOBO, o prefeito Eduardo Paes contou que já propôs à gigante de buscas adotar o Glass como mais um recurso do COR (Centro de Operações Rio), que já usa softwares como Google Earth e Mapas para monitorar a situação do clima, do trânsito e de áreas de risco na cidade.

— Agentes da prefeitura na rua poderão usar o Glass para dar mais agilidade às suas operações, recebendo informações diretamente nele — disse Paes por telefone, nitidamente animado com a perspectiva.
O prefeito também pretende adotar o aplicativo móvel Waze — em que os próprios usuários informam as condições do trânsito — para reforçar o monitoramento do tráfego pela CET-Rio no COR. Criado em Israel, o app foi comprado pela Google na terça-feira por valor estimado em mais de US$ 1 bilhão. 

A adição do Waze pode ser uma arma no combate a nós no trânsito, como o que aconteceu na terça-feira, em que a queda da carga de um caminhão na Avenida Brasil parou o tráfego da cidade por horas.
— A base das atividades do nosso Centro de Operações é a tecnologia da Google, através do Google Earth e outras ferramentas. Temos interação total com eles, e todas as aplicações de trânsito, radar de chuvas, Defesa Civil, enfim, praticamente todo o monitoramento passa por esses recursos — afirma Paes. — Eu mesmo mantenho uma tela em meu gabinete, onde acompanho em tempo real muitas das ações do COR.

Segundo Pedro Junqueira, chefe executivo de operações do COR, o Waze poderia trabalhar em conjunto com as mais de cem camadas de aplicações de localização já utilizadas no centro.

— Por exemplo, temos a camada da s câmeras; a que mostra onde estão os guardas municipais; a camada onde se encontram os caminhões da Comlurb; a que exibe transformadores da Light com possíveis problemas; e assim por diante — explica Junqueira. — No caso do Waze, o input fornecido pelos usuários do aplicativo cria uma malha que pode ser reunido com as câmeras da CET-Rio e dados do Google Traffic para obter informações ainda mais precisas.

Considerando que, segundo informações da própria prefeitura, só a Avenida Brasil está saturada, com 225 mil veículos circulando diariamente, qualquer ajuda extra seria bem-vinda no trânsito carioca.
O Glass, por sua vez, poderia fornecer diretamente para óculos dos guardas municipais chamadas potenciais do 1746 (número de atendimento ao cidadão pela prefeitura) ou relatos sobre as características do local onde o agente se encontra (por exemplo, uma área em que o furto de carros é constante).

— Mas isso ainda vai levar algum tempo, pois o Glass ainda é um fetiche até para os próprios funcionários da Google — diz Junqueira. — Uma equipe esteve aqui no COR não faz muito tempo e só um deles tinha visto o gadget.

Fonte: Jornal O Globo. Leia a reportagem na íntegra!


Os jovens consumidores conectados e o mobile marketing

Atualmente as pessoas buscam por notícias, atualizações, interatividade social, quase que em tempo real. Nesse contexto os aparelhos celulares se desenvolveram tecnologicamente para acompanhar essa tendência e o número de usuários mobile cresce a cada instante no Brasil e no mundo. O artigo OS JOVENS CONSUMIDORES CONECTADOS E O MOBILE MARKETING, de autoria de Karla Caldas Ehrenberg e Daniel dos Santos Galindo, faz uma abordagem contemporânea sobre essa adequação também do mercado, onde as empresas entram nesse cenário para garantir a promoção de seus serviços/ produtos e efetivar o aumento da venda.

Porém esse acesso facilitado à informação e opção oferecido pelas empresas fez com que os consumidores ficassem mais críticos e destinados ao consumo inteligente. Hoje em dia o cliente é mais dono de si e do seu poder de decisão, obrigando as empresas a mudarem a forma de abordagem e publicidade de seus produtos. Excesso de publicidade e informações que não parecem verdadeiras, são facilmente identificada e quase que imediatamente rejeitadas.

Esse cenário propiciou também uma maior mobilidade do consumidor entre diversas empresas, ou seja, baixou-se as chances dele ser fiel a somente uma marca e quando não satisfeito ele imediatamente emite suas opiniões nas redes online, atingindo seus amigos e contatos. Outro fato relevante é a inserção cada vez mais precoce dos jovens no tramite comercial, pois o acesso aos aparelhos celulares está cada vez mais comum e com isso estão expostos a todo momento à informações e anúncios, ou seja, tem o poder de compra é facilidado.

Porém o mobile marketing não pode ser feito de maneira imprudente, pois alteram o comportamento e rotina social, e quanto mais se utiliza e conhece a tecnologia, formas mais eficazes de utilização são criadas levando-se em conta a: comunicação, o consumo, o crédito, os aspectos comerciais, a criação, as comunidades, o cool e o controle.
 

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