Relações Públicas

Aplicativos que todo Relações Públicas deveria ter


A tecnologia móvel sem dúvida revolucionou o modo das pessoas se comunicarem. Com o rápido acesso às redes sociais, tweets e retweets, é praticamente impossível viver no limbo da informação. O segredo para continuar no topo de tudo é, literalmente, se conectar e tirar proveito de aparelhos simples como um smartphone.
O objetivo deste post é exatamente dar dicas de como um RP pode equipar o dispositivo móvel, transformando-o numa poderosa ferramenta de trabalho que serve, inclusive, para gerenciar campanhas de baixo custo nas redes sociais. Afinal, hoje, um like no Facebook vale tanto quanto uma nota no jornal.

Evernote for Android | Indispensável para quem trabalha como comunicação, esse app gratuito permite organizar, gerenciar e sincronizar arquivos (documentos, fotos e vídeos) em diversos dispositivos, móveis ou não, criar listas e notas importantes.





Tape a Talk | Registre cada detalhe de uma reunião de briefing ou grave as declarações mais importantes, do cliente ou do jornalista, com esse app gratuito que permite editar e definir a qualidade do áudio.




LogMeIn Ignition Com esse aplicativo, o RP pode acessar remotamente arquivos, executar programas e checar emails de qualquer computador, PC ou MAC, diretamente do smartphone. Uma ótima solução para quem está sempre com o pé na estrada. O app é pago.




Gerenciador de Páginas É ideal para quem precisa gerenciar fanpages de vários clientes no Facebook. Com esse app gratuito, o RP pode postar, responder comentários e até mesmo checar a popularidade de cada página: likes, postagens compartilhadas etc.



PdaNet O app é de grande utilidade por permitir partilhar, através de um cabo USB ou bluetooth, a conexão de internet do smartphone com outro computador, seja um PC ou MAC. Dessa forma, você não corre o risco de ficar offline.



Adobe Photoshop Express Oportunidades podem surgir num piscar de olhos, por isso tenha sempre ao alcance um bom editor de imagens para melhorar uma fotografia que pode ser o ponta pé inicial de uma super campanha nas redes sociais.



O Android Lista reúne cerca de 450 mil aplicativos para download que são testados e avaliados pela equipe do site, formada por jornalistas e blogueiros apaixonados pelo sistema Android. O site traz ainda um blog com novidades e informações sobre os melhores aplicativos e jogos  do país e do mundo.


Android Lista se propõe a oferecer aos seus usuários os melhores apps do mercado e promover a interação entre usuários. O site foi criado por entusiastas de visão que desejam mais que simplesmente oferecer um aglomerado de aplicativos, mas sim inovar a experiência dos usuários trazendo opiniões sinceras, conteúdos originais e informações relevantes.




O que o relações públicas tem em comum com o social media?


"Relações Públicas é a atividade e o esforço deliberado, planejado e contínuo para estabelecer e manter a compreensão mútua entre uma instituição pública ou privada e os grupos de pessoas a que esteja, direta ou indiretamente, ligada" (ABRP, 1955)

O profissional de social media não é uma novidade do século 21, consta que seja mais um foco de atuação de relações públicas. Um representante corporativo que defende e atua como se fosse a própria empresa. Usando um canal de comunicação, que é a internet, para difundir suas tradições.

Esta representação é uma profunda responsabilidade, já que sua imagem é transmutada na da empresa, e nisso consiste entender todos os aspectos da mesma. Entendendo que internamente a comunicação, deve ser, impecável e integrada. Para que a comunicação externa possa ser exemplar.

No entanto é um retrocesso pensar que somente os profissionais desta área fariam justiça ao cargo - segundo Philip Kotler ao dizer - "A medida que o ritmo de mudança acelera, as empresas não podem mais confiar em suas antigas práticas de negócios para manter a prosperidade."

Estamos lidando com um novo apogeu, que é a re-definição de certas profissões. As empresas procuram por funcionários que estejam habilitados com o 'novo' e não com o tradicional, que se revela não ser imbatível ao passar dos anos. Apenas que é um ponto de aprendizado para a novidade.

Não é preciso transformar este processo em um ciclo de turnover toda vez que precisar de ter uma solução rápida e 'barata' para sanar problemas que podem acontecer na comunicação, eventualmente.

Os micos da internet ainda acontecem. Erros são aceitos, porém erros antigos devem ser avaliados para evitar que a imagem da empresa preserve esta 'tradição'. O profissional da rede social não é apenas um entendido de tecnologia, não é um entendido apenas de pessoas, talvez o mais essencial de tudo isso é que entenda que ele é a empresa.

Naturalmente todos já ouviram de profissionais de RH que é preciso ser dono do negócio como se fosse seu, vestir a camisa da empresa. Não é um requisito único das relações públicas, mas também um elemento obrigatório para todos os envolvidos no empreendimento.

Como possuo o costume de enumerar características, ressalto o que o social media já inserido neste cargo pode optar para melhorar sua performance diante de um trabalho que é um canal direto com a imagem da empresa e obviamente seu trabalho é garantir que ela continue intacta e extrapole quando possível.

Características do 'ideal' social media.
  • Social Media é um profissional habilitado vocacionalmente¹ em comunicação social (Jornalismo, marketing e relações públicas);
  • As metas devem ser associadas a política da empresa;
  • As análises de ambiente de marketing (Organizacional, micro e macro ambiente e mercado global) devem ser itens de estudo constante;
  • O conceito B2C (Business-to-customer) é um objetivo principal;
  • O conceito de B2B (Business-to-Business) é uma situação necessária, e então é preciso haver um investimento²;
  • Os recursos do co-marketing (SIQUEIRA, André) devem ser alinhados ao objetivo da empresa e observados nas épocas certas com marcialidade;
  • É o agente integrador entre departamentos (comunicação empresarial);
  • SAC 2.0 não é uma teoria, e sim prática;
  • Trabalha-se com números e não com 'somas aleatórias';
  • Social Media é a empresa;
  • A diplomacia é a palavra de ordem do social media, e isso não quer dizer 'frases automáticas';
  • Ser um gestor de crises e exceções;
  • Um canal direto com o público ou empresa é um canal que transparece (caixa branca²) e oferece horizonte de resultados;
  • Rede social ou internet não é um ponto adicional da empresa, ela é uma forma nova de que o público irá 'encarar', difundi-la como um braço ou membros de uma outra coisa, torna óbvio que a empresa é descentralizada - o que é muito ruim;
  • A informação é poder, por isso o social media precisa ter em mente que toda informação divulgada precisa ser pesquisada, creditada e explorada eticamente.
Entende-se que o profissional de social media não é um estudante puro de conhecimento, é também o responsável por passar e preservar a imagem corporativa, é tornar o canal límpido frente ao público e utilizar das vantagens que a tecnologia proporcional: Conforto, segurança, rapidez, sofisticação e profissionalismo.

Ainda há muito chão para andar, não estamos falando de um cargo simples de ser executado e que merece muito mais atenção do que tem sido investido. Não podemos também criminalizar erros, temos é que transforma-los em oportunidades e transformar este novidade do mercado num 'produto' ouro do momento.

Notas.
¹ Não é apenas formação que vai garantir um profissional ideal. Irá garantir que esteja bem informado com últimas tendências de mercado, que o tornará mais metodológico, mas que ainda contará com a experiência e a capacidade na desenvoltura da comunicação.
² As relações empresas-empresas não é um mercado ainda visível para o social media. Ainda consta na novidade de "empresa ingressando no virtual". Tal como acontece na relação co-marketing em empresas físicas, mas em breve será uma alternativa e posteriormente uma obrigação.



Comunicação interna: problema ou diferencial competitivo?


Boa parte dos gestores de empresas de todos os portes já descobriram que uma estratégia de comunicação interna é fundamental para a saúde organizacional e fomento do negócio, pois favorece o alinhamento da missão, valores e visão, e ainda pode promover a integração entre os funcionários. Sabe-se também que a tecnologia é uma importante parceira, que tem transformado o modo como as pessoas se comunicam dentro do ambiente corporativo, tornando esse processo mais rápido, direto e eficiente.

Este tema é abordado no e-book sobre planejamento da comunicação interna e pode funcionar como guia para administradores e empresários que queiram conhecer os principais conceitos de comunicação interna, as ferramentas em uso, além de dicas para implantação de soluções voltadas a este fim, como as redes sociais corporativas. Estas ferramentas estão entre as que mais têm ganhado adesão entre as empresas, pois possibilitam a aproximação e maior colaboração entre os funcionários, favorecendo a gestão do conhecimento, o processo de inovação e o aumento da produtividade.

Acontece que a simples escolha e adoção de uma solução com esse perfil não irá resolver os problemas de comunicação de uma empresa de um dia para o outro e seus benefícios não irão aparecer sem esforço de gestão. A rede social corporativa a ser escolhida deve atender às necessidades da empresa e, sobretudo, ter fácil usabilidade, fator fundamental para engajar os funcionários na adoção do canal. Outro ponto crucial é o planejamento da comunicação interna baseado no uso da rede social.

Nesse processo, é importante contar com o apoio de líderes e gestores que reconheçam e apostem nos benefícios que uma ferramenta de comunicação interna pode trazer; definir uma boa política de conteúdo, assim como uma política de uso e um código de conduta para evitar práticas abusivas e discussões pouco produtivas. O planejamento de uma rede social interna ainda deve prever o acompanhamento da mesma após ser implantada, o qual poderá apontar quais setores estão se beneficiando do seu uso e conhecer os pontos em que ainda é preciso aperfeiçoar a implantação e o uso da ferramenta. Tal acompanhamento também é importante para comprovar o valor gerado pela nova estratégia de comunicação.

Ao entrar em contato com uma nova ferramenta ou metodologia, os gestores costumam se questionar: “O que o meu negócio vai ganhar com isso?”. Ou seja, identificar o valor e os reais benefícios gerados por uma estratégia de comunicação interna é ainda um dos principais desafios dos administradores. As redes sociais voltadas para a comunicação interna nas empresas contam com alguns indicadores, que poderão mostrar se o investimento feito na solução está dando retorno. Esta abordagem consta no e-book sobre “Métricas para redes sociais corporativas”, que pretende auxiliar gestores a medir resultados, mostrar as principais barreiras e dar orientações para derrubá-las.

Acreditamos que a comunicação interna está em uma nova fase, em que tem tanta importância quanto outros departamentos das empresas e que as ferramentas tradicionais precisam ser repensadas, pois o cenário tecnológico nos disponibiliza uma gama de soluções inovadoras, simples e de baixo custo. Assim, para conseguir diferenciais competitivos sustentáveis, você deve estar atento às melhores práticas, que reconheçam a comunicação como um fator estratégico para a gestão das organizações. Fique de olho!


Relações Públicas como fator de ligação entre organizações e públicos

Nos ambientes em que se constituem as organizações atuais existem diversas ações ocorrendo, dirigidas pelos mais diversos públicos. Querendo ou não as organizações ficam a mercê desses públicos e caso não sejam estabelecidas certas relações, possivelmente muitas oportunidades serão perdidas à favor das organizações.

Constituídas por grupos de pessoas que buscam alcançar um objetivo em comum, as organizações convivem com pessoas da comunidade que está inserida, com políticos, com fornecedores, com acionistas, clientes, consumidores e com variados grupos. Neste meio de campo se encontra a comunicação como um fator que potencializa essa convivência, podendo ajudar na conquista dos objetivos organizacionais.

Desde o início do século passado o sinal de alerta está ligado para a negligência da comunicação e relacionamento com os diversos públicos. Rockefeller mostrou como o relacionamento com a comunidade pode ser benéfico, depois que suas empresas petrolíferas começaram a investir em filantropia.

A comunicação organizacional deve ser tratada com seriedade, pois ela que guia o estabelecimento de relações, diálogos e interações com os públicos. Essa comunicação ocorre independente do desejo ou proatividade da organização, mas pode ser guiada através de estratégias de gestão, catalisando os vínculos comunicacionais para obtenção dos desejos organizacionais. Porém, isso não quer dizer que tudo estará em volta do ego organizacional, mas sim tratar dos objetivos como uma construção em conjunto com os públicos. Dessa forma podemos imaginar uma organização que objetiva lucros e que não haja inescrupulosamente atrás disso, melhorando o ambiente em que está inserida, ao mesmo tempo que cresce financeiramente.

Nesse cenário de vínculos, entre organizações e públicos, está inserido o Relações Públicas como profissional fundamental. Apesar de ser um profissional formado pelo campo da comunicação social, ele transita em grande parte do seu trabalho no campo da administração. Para conseguir conquistar os públicos através da comunicação, o Relações Públicas formata estratégias, organiza ferramentas, elabora cenários e estabelece planejamentos para que as organizações criem vínculos com os públicos. Margarida Kunsch costuma dizer em suas obras que o Relações Públicas é um gestor da comunicação, um cérebro pensante que traça linhas entre os objetivos organizacionais e os públicos envolvidos. Não é um profissional extremamente técnico. É do Relações Públicas a preocupação com a transparências organizacional, a ética e o relacionamento. O profissional se utiliza dos diversos meios e ferramentas de comunicação para atingir os públicos de forma efetiva. Criar diálogos e estabelecer relações de confiança é sua missão número um. Wilson da Costa Bueno caracteriza essa atividade onde apenas informar não é o suficiente, afinal os públicos necessitam muito mais do que isso.

Portanto cabe as organizações criarem espaço para o pensamento do Relações Públicas, pois ele se encaixa como um fator de sucesso a longo prazo. Um exemplo de política de Relações Públicas pode ser conferido na empresa Apple Inc., responsável por trazer ao mundo o iPad, iPhone e outros produtos tecnológicamente cobiçados. Enquanto outras empresas do ramo costumam enviar ses produtos para a imprensa testar antes do lançamento oficial, a Apple envolve em mistério os lançamentos. Isso cria um clima de ansiedade entre os consumidores, ao mesmo tempo que pode acarretar em problemas com suas relações com a imprensa. Outro fator da empresa, que envolve políticas de Relações Públicas, está no treinamento rigoroso a que são submetidos os atendentes das lojas físicas da Apple. Eles recebem uma cartilha rígida e são orientados a ter diversos cuidados comf rases negativas dirigidas aos clientes. O consumidor é muito bem atendido e resolve com facilidade seus problemas, ao mesmo tempo os funcionários reclamam da rigidez da empresa, criando conflitos internos de insatisfação.

Enfim, o Relações Públicas pode ser entendido como um pensador que está em eterna dualidade entre a comunicação e a administração. Longe de ser uma característica negativa. Ainda assim, o profissional é exigido como alguém que necessita de sensibilidade humana, mas que funciona como uma máquina planejada e organizada.


Com nova presidentA!

Lala Aranha é eleita presidente do Conselho Regional de Relações Públicas do Rio de Janeiro (Conrerp) para o triênio 2013/2015. A profissional trabalhou na Ogilvy Relações Públicas, CDN Comunicação Corporativa e Calia Assumpção Publicidade, da qual foi sócio-fundadora. Atualmente, trabalha na ouvidoria do Clube de Comunicação, faz parte do Conselho de Administração do WWF Brasil e é consultora da Teia de Aranha Comunicação. Lala escreveu o livro Cartas a um Jovem Relações Públicas, da Editora Elsevier (2010).




Todo mundo precisa de um RP!

Quer entender o que é um RP? E você, Relações Públicas, que uma apresentação objetiva sobre a profissão? Vale a pena conferir o vídeo! Acha que ficou faltando algum ponto ou atividade? Post em comentários. 


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