terça-feira, 27 de agosto de 2013

O que o relações públicas tem em comum com o social media?


"Relações Públicas é a atividade e o esforço deliberado, planejado e contínuo para estabelecer e manter a compreensão mútua entre uma instituição pública ou privada e os grupos de pessoas a que esteja, direta ou indiretamente, ligada" (ABRP, 1955)

O profissional de social media não é uma novidade do século 21, consta que seja mais um foco de atuação de relações públicas. Um representante corporativo que defende e atua como se fosse a própria empresa. Usando um canal de comunicação, que é a internet, para difundir suas tradições.

Esta representação é uma profunda responsabilidade, já que sua imagem é transmutada na da empresa, e nisso consiste entender todos os aspectos da mesma. Entendendo que internamente a comunicação, deve ser, impecável e integrada. Para que a comunicação externa possa ser exemplar.

No entanto é um retrocesso pensar que somente os profissionais desta área fariam justiça ao cargo - segundo Philip Kotler ao dizer - "A medida que o ritmo de mudança acelera, as empresas não podem mais confiar em suas antigas práticas de negócios para manter a prosperidade."

Estamos lidando com um novo apogeu, que é a re-definição de certas profissões. As empresas procuram por funcionários que estejam habilitados com o 'novo' e não com o tradicional, que se revela não ser imbatível ao passar dos anos. Apenas que é um ponto de aprendizado para a novidade.

Não é preciso transformar este processo em um ciclo de turnover toda vez que precisar de ter uma solução rápida e 'barata' para sanar problemas que podem acontecer na comunicação, eventualmente.

Os micos da internet ainda acontecem. Erros são aceitos, porém erros antigos devem ser avaliados para evitar que a imagem da empresa preserve esta 'tradição'. O profissional da rede social não é apenas um entendido de tecnologia, não é um entendido apenas de pessoas, talvez o mais essencial de tudo isso é que entenda que ele é a empresa.

Naturalmente todos já ouviram de profissionais de RH que é preciso ser dono do negócio como se fosse seu, vestir a camisa da empresa. Não é um requisito único das relações públicas, mas também um elemento obrigatório para todos os envolvidos no empreendimento.

Como possuo o costume de enumerar características, ressalto o que o social media já inserido neste cargo pode optar para melhorar sua performance diante de um trabalho que é um canal direto com a imagem da empresa e obviamente seu trabalho é garantir que ela continue intacta e extrapole quando possível.

Características do 'ideal' social media.
  • Social Media é um profissional habilitado vocacionalmente¹ em comunicação social (Jornalismo, marketing e relações públicas);
  • As metas devem ser associadas a política da empresa;
  • As análises de ambiente de marketing (Organizacional, micro e macro ambiente e mercado global) devem ser itens de estudo constante;
  • O conceito B2C (Business-to-customer) é um objetivo principal;
  • O conceito de B2B (Business-to-Business) é uma situação necessária, e então é preciso haver um investimento²;
  • Os recursos do co-marketing (SIQUEIRA, André) devem ser alinhados ao objetivo da empresa e observados nas épocas certas com marcialidade;
  • É o agente integrador entre departamentos (comunicação empresarial);
  • SAC 2.0 não é uma teoria, e sim prática;
  • Trabalha-se com números e não com 'somas aleatórias';
  • Social Media é a empresa;
  • A diplomacia é a palavra de ordem do social media, e isso não quer dizer 'frases automáticas';
  • Ser um gestor de crises e exceções;
  • Um canal direto com o público ou empresa é um canal que transparece (caixa branca²) e oferece horizonte de resultados;
  • Rede social ou internet não é um ponto adicional da empresa, ela é uma forma nova de que o público irá 'encarar', difundi-la como um braço ou membros de uma outra coisa, torna óbvio que a empresa é descentralizada - o que é muito ruim;
  • A informação é poder, por isso o social media precisa ter em mente que toda informação divulgada precisa ser pesquisada, creditada e explorada eticamente.
Entende-se que o profissional de social media não é um estudante puro de conhecimento, é também o responsável por passar e preservar a imagem corporativa, é tornar o canal límpido frente ao público e utilizar das vantagens que a tecnologia proporcional: Conforto, segurança, rapidez, sofisticação e profissionalismo.

Ainda há muito chão para andar, não estamos falando de um cargo simples de ser executado e que merece muito mais atenção do que tem sido investido. Não podemos também criminalizar erros, temos é que transforma-los em oportunidades e transformar este novidade do mercado num 'produto' ouro do momento.

Notas.
¹ Não é apenas formação que vai garantir um profissional ideal. Irá garantir que esteja bem informado com últimas tendências de mercado, que o tornará mais metodológico, mas que ainda contará com a experiência e a capacidade na desenvoltura da comunicação.
² As relações empresas-empresas não é um mercado ainda visível para o social media. Ainda consta na novidade de "empresa ingressando no virtual". Tal como acontece na relação co-marketing em empresas físicas, mas em breve será uma alternativa e posteriormente uma obrigação.



Como identificar seu público-alvo em redes sociais


Segundo dados do Ibope Media, de janeiro de 2013, o Brasil conta com 46 milhões de usuários ativos em redes sociais. Para sua marca se comunicar eficientemente com potenciais e atuais clientes dentro dessa imensa comunidade, a segmentação é uma das principais estratégias de relacionamento.

Ações voltadas a nichos de mercado ampliam as possibilidades de bom atendimento, à medida que ajudam a conhecer o público e evitam esforços depositados em outras frentes pouco eficazes, como bem ressaltou Philip Kotler. Antes de lançar sua campanha aos sete ventos, é importante atentar para quem realmente interessa notar sua presença. Confira algumas dicas para auxiliar a identificar o seu target em mídias sociais.

1. Realize suas próprias pesquisas
Quer mais detalhes sobre seu público? Monte pesquisas de mercado conforme sua necessidade de conhecimento. Ferramentas como Survey Monkey, Google Drive e Wufoo auxiliam na confecção de formulários online com questões específicas. Através de relatórios ilustrativos é possível calcular de maneira simples os resultados.

Para estimular seu público a responder às pesquisas ofereça descontos exclusivos ou vantagens, e destaque a importância da participação para melhorias de seus produtos ou serviços. Aproveite para questionar qual rede social é mais utilizada por seus clientes. Além do Facebook e Twitter, você poderá realizar ações mais focadas, aproveitando as ferramentas disponibilizadas em redes segmentadas, como o Linkedin.

2. Analise os dados
A descoberta do público-alvo não é tarefa simples e rápida. Porém, redes sociais como o Facebook contam com ferramentas de análise de dados bastante eficientes e de fácil compreensão.

As páginas criadas no Facebook podem ser monitoradas através do Page Insights, aplicativo que aponta informações relevantes sobre curtidas, comentários e compartilhamentos. É possível acessar rapidamente os números relativos a gêneros (porcentagem de curtidas por homens e mulheres), idade (quantos anos têm as pessoas que curtem a sua página), localização (onde vivem estas pessoas) e visitas.

3. Ouça sua audiência
O feedback de seu público servirá como ótima base para estratégias futuras. Atente para os perfis que curtirem, e principalmente, para aqueles que criticarem. Mantenha um canal fixo de relacionamento direto com o cliente, dessa maneira será mais fácil você questioná-lo sobre seus gostos.



segunda-feira, 26 de agosto de 2013

10 Táticas de Marketing pra sacudir o seu negócio

O assunto de hoje é algo que interessa a todas nós: Marketing. Mas você sabia que marketing é muito mais do que gerar lucro? Uma estratégia certa envolve criar uma percepção positiva do seu negócio, fidelização e também a criação de uma experiência de compra que fará o seu negócio se destacar da multidão. Vamos ao que importa? Hoje compilamos 10 dicas imperdíveis para sacudir o seu negócio!

1. Encontre um desejo oculto

É muito comum a gente se apaixonar por nossa ideia de negócio e acabar nos esquecendo o que o cliente quer de verdade. Algo como uma miopia de mercado. Tente descobrir qual o desejo mais profundo do seu cliente. Por exemplo, nosso negócio deu um salto quando mudamos o foco de “vender cursos e serviços para empreendedoras” para “ajudar mulheres a conquistar liberdade e ganhar a vida fazendo o que amam”. É uma mudança de perspectiva muito importante. Começamos a trabalhar com o desejo real, mais verdadeiro e isso está muito mais alinhado ao nosso propósito e fez com que repensássemos inclusive alguns dos serviços e produtos. O que o seu público realmente almeja ao comprar seu produto ou serviço? Esse deve ser o fio condutor das suas ações de marketing.

2. Sua ideia gera entusiasmo?

Sua ideia deve causar uma reação emocional no seu público, uma sensação de identificação, de necessidade ou de entusiasmo. Se isto não acontecer você pode estar com problemas. Cheque se sua ideia gera este entusiasmo, conversando com potenciais clientes, pedindo feedback, apresentando sua oferta e medindo esta reação.

3. Defina bem o seu público

Especialmente para empreendedoras que estão começando um pequeno negócio, provavelmente com apenas uma ou no máximo duas pessoas, é preciso começar pequeno. Acreditamos que você deve mirar em uma audiência menor, porém qualificada (que realmente se interessa pela sua oferta) do que querer abraçar o mundo logo de cara. Isso não impede de você crescer e ir se ajustando para atender um público maior ao longo do seu caminho. A dica é “encontre sua galera”, quem são este grupo de pessoas que reconhecem o valor do seu produto? Que se importam com ele? Foque sua divulgação para estas pessoas.

4. Invista na experiência de compra

Uma boa experiência de compra faz toda a diferença. Já parou para pensar quantas vezes voltamos a um restaurante ou uma loja porque somos bem atendidas? Por que o ambiente é agradável ou fácil de comprar? Um atendimento diferenciado, ambiente agradável, um site bonito e fácil de usar (no caso de e-commerce), entregas pontuais, um mimo extra… O que mais é possível você criar para surpreender e conquistar seu cliente?

5. Use promoções como isca

Ter um relacionamento estreito com o seu público é uma excelente ideia, concorda? A gente não começa confiando em uma pessoa ou empresa que a gente mal conhece, não é mesmo? Relacionamento é tudo. Nem sempre é fácil conseguir os contatos para estreitar estes laços, pois nem todo mundo quer perder tempo informando dados pessoais, como seu celular, e-mail e data de nascimento, por exemplo. Mas e se você oferecer algo em troca? Criar um e-book, criar sorteios ou outro mimo que tenha valor para seu público, pode ser uma boa oportunidade. Só não esqueça de pedir para seu cliente autorizar o envio de mensagens (nada de comprar listas de e-mail de pessoas que nada tem de relação com o seu negócio).

6. Personalize a mensagem

Use uma linguagem pessoal, humana, emocional. Mensagens com ofertas especiais podem ser enviadas por e-mail ou SMS para cada segmento do seu público. Procure conversar com seu público como se fosse um amigo. Especialmente em emails isto pode funcionar muito bem.

7. Suba nas buscas

Estar entre os primeiros colocados no Google quando seu cliente a procurar, é bem importante. Duas ações devem ser executadas paralelamente. A primeira é otimizar o conteúdo do seu site para ser achado mais facilmente (usando técnicas de SEO ou contratando um profissional especializado); a segunda é comprar palavras-chave relevantes para seu negócio e ser uma das primeiras da lista de links patrocinados. Você não precisa gastar rios de dinheiro, comece com orçamento que tiver, vá medindo os resultados e investindo aos poucos.

8. Caia na Rede

Lembra quando falamos que relacionamento é tudo? As redes sociais se tornaram uma ferramenta eficiente para conversar com seu público, uma oportunidade de criar uma comunidade de pessoas envolvidas com o que você tem para compartilhar. Use estes serviços para divulgar o que você faz, não se esqueça de compartilhar seu propósito. As pessoas se identificam com o que você acredita, não com O QUE você faz. Pessoas gostam de histórias, de pessoas. Conte histórias interessantes sobre seu negócio. Crie laços. Lembre-se número de curtidas não mede nível de engajamento. Quantas destas pessoas realmente acreditam, valorizam e comprariam o que você tem a oferecer? Foque-se nisto.

9. Descontos por SMS

Você sabia que 97% das pessoas que recebem msg pelo celular leem o que você envia, contra 1,5% do email? Um restaurante ou uma loja por exemplo pode selecionar uma base de clientes e mardar um SMS anunciando descontos exclusivos.

10. Crie com o seu público

Estar nas redes sociais ajuda você a criar uma comunidade de pessoas que estejam interessadas a conhecer o que você tem a oferecer, mas há uma outra vantagem também muito importante para seu marketing. A sua oportunidade de ouvir. Sim, ouvir o que eles querem, suas ideias e sugestões. Já pensou em perguntar o que seu público gostaria? Ou pedir sugestões para seu novo produto ou serviço? Você pode se surpreender com os resultados.





Comunicação interna: problema ou diferencial competitivo?


Boa parte dos gestores de empresas de todos os portes já descobriram que uma estratégia de comunicação interna é fundamental para a saúde organizacional e fomento do negócio, pois favorece o alinhamento da missão, valores e visão, e ainda pode promover a integração entre os funcionários. Sabe-se também que a tecnologia é uma importante parceira, que tem transformado o modo como as pessoas se comunicam dentro do ambiente corporativo, tornando esse processo mais rápido, direto e eficiente.

Este tema é abordado no e-book sobre planejamento da comunicação interna e pode funcionar como guia para administradores e empresários que queiram conhecer os principais conceitos de comunicação interna, as ferramentas em uso, além de dicas para implantação de soluções voltadas a este fim, como as redes sociais corporativas. Estas ferramentas estão entre as que mais têm ganhado adesão entre as empresas, pois possibilitam a aproximação e maior colaboração entre os funcionários, favorecendo a gestão do conhecimento, o processo de inovação e o aumento da produtividade.

Acontece que a simples escolha e adoção de uma solução com esse perfil não irá resolver os problemas de comunicação de uma empresa de um dia para o outro e seus benefícios não irão aparecer sem esforço de gestão. A rede social corporativa a ser escolhida deve atender às necessidades da empresa e, sobretudo, ter fácil usabilidade, fator fundamental para engajar os funcionários na adoção do canal. Outro ponto crucial é o planejamento da comunicação interna baseado no uso da rede social.

Nesse processo, é importante contar com o apoio de líderes e gestores que reconheçam e apostem nos benefícios que uma ferramenta de comunicação interna pode trazer; definir uma boa política de conteúdo, assim como uma política de uso e um código de conduta para evitar práticas abusivas e discussões pouco produtivas. O planejamento de uma rede social interna ainda deve prever o acompanhamento da mesma após ser implantada, o qual poderá apontar quais setores estão se beneficiando do seu uso e conhecer os pontos em que ainda é preciso aperfeiçoar a implantação e o uso da ferramenta. Tal acompanhamento também é importante para comprovar o valor gerado pela nova estratégia de comunicação.

Ao entrar em contato com uma nova ferramenta ou metodologia, os gestores costumam se questionar: “O que o meu negócio vai ganhar com isso?”. Ou seja, identificar o valor e os reais benefícios gerados por uma estratégia de comunicação interna é ainda um dos principais desafios dos administradores. As redes sociais voltadas para a comunicação interna nas empresas contam com alguns indicadores, que poderão mostrar se o investimento feito na solução está dando retorno. Esta abordagem consta no e-book sobre “Métricas para redes sociais corporativas”, que pretende auxiliar gestores a medir resultados, mostrar as principais barreiras e dar orientações para derrubá-las.

Acreditamos que a comunicação interna está em uma nova fase, em que tem tanta importância quanto outros departamentos das empresas e que as ferramentas tradicionais precisam ser repensadas, pois o cenário tecnológico nos disponibiliza uma gama de soluções inovadoras, simples e de baixo custo. Assim, para conseguir diferenciais competitivos sustentáveis, você deve estar atento às melhores práticas, que reconheçam a comunicação como um fator estratégico para a gestão das organizações. Fique de olho!



Cargos e salários de um Social Media


A profissão de #SocialMedia ou Gestor de Mídias Sociais é uma profissão que já deixou de ser desempenhada pelo sobrinho do patrão. Fato é que se trata de uma área ainda em consolidação mas com boa colocação no mercado de trabalho. Beleza, mas quais os cargos que um profissional em mídia social pode ocupar em uma empresa?
Estagiário SM: Conhece o briefing da empresa / produto / campanha, é orientado a executar determinadas atividades sobre a supervisão de um superior. Pode ser direcionado para monitorar, sem analisar e sem dar respostas, enviando as demandas para um superior. É possível exercer este cargo sem experiência mínima. Recebe ordens apenas, como todo estagiário. R$300,00 a 600,00.
Treinee em SM: Aqui você receberá atividades de pequena ou média complexidade, a maioria delas faz parte da rotina do segmento SM em que você trabalhará. Você poderá elaborar projetos, ou sob supervisão ou só poderá implementar após prévia aprovação de um superior. É possível exercer este cargo sem experiência mínima. Recebe ordens, mas pode questioná-las para tomar conhecimento. R$800,00 a 900,00.
Assessor em SM: O profissional Assessor atua em um ramo mais específico da comunicação, ainda mais no Social Media. O Assessor tem obrigação de acompanhar o assessorado (costuma ser um evento, produto, campanha, pessoa, ou ramo de alguma instituição). O assessor tem liberdade de atuação e plena autonomia, porém, é necessário extremo conhecimento de como irá atuar nas mídias sociais. R$3.400,00 a 7.500,00
Consultor em SM: Neste cargo, você fará um levantamento sobre as carências, necessidades e mudanças a serem tomadas dentro de um plano ou campanha de comunicação. O Consultor de comunicação não executa as operações, mas avalia e cria um diagnóstico. Você pode ser remunerado por um contrato de prestação de serviços. Se você trabalhar em uma empresa que presta consultoria, sua remuneração poderá ser em média de R$1.700,00 a 2.300,00
Diretamente efetivado em uma organização, a realidade pode ser um pouco diferente.
Analista Junior de SM (JR): Após a efetivação do cargo de estagiário ou treinee você pode se tornar um Analista Jr. no qual ainda não toma decisões sozinho, mas cumpre tarefas básicas supervisionadas. Recebe ordens, e decide como executá-las. R$1.200,00 a 1.500,00.
Analista Pleno de SM (PL): Entre 7 meses e 1 ano na função de Anal. Jr ou equivalente, você já tem autonomia para tomar algumas decisões sobre os rumos das campanhas em execução e auxiliar a delegação de treinamento. Recebe ordens, mas também aprende como dar ordens. R$ 1.700 a 2.000,00
Analista Sênior de SM (SR): Depois de permanecer 1 ano na função anterior, você passará a ser um Analista Sênior, agora, capacitado a receber briefings de setores, organizar e delegar tarefas junto à equipe. Passará a criar estratégias de mídias sociais, acompanhar e analisar os resultados da gestão de SM e tomar decisões contundentes em conjunto com toda a área de comunicação da empresa. Além disso, aqui você irá compreender os resultados obtidos e avaliar como alcançá-los. Aqui você reporta diretamente aos superiores da empresa, dá ordens mas recebe feedback. R$ 2.700,00 a 3.000,00
Analista Master de SM: Atua fora do processo de supervisão ou por demandas, neste cargo você gere projetos, constrói parcerias, fecha negócios e possui autonomia plena. Recebe ordens de clientes, toma decisões pela equipe. Comumente você ocupa este cargo dentro da gerência de comunicação ou como proprietário de um Agência. R$ pode chegar até 12.000,00
O Consultor, Assessor e Analista JR não precisam necessariamente de Curso Superior. Os outros cargos são elegíveis especialmente para pessoas com Ensino Superior, Cursando ou Completo. Após o Analista Pleno pode ser exigido pós-graduação.
Já para cargos como coordenação, gerência, diretoria e afins, exigem formação exclusivamente na área de comunicação, preferencialmente graduações mescladas com pós que envolvam comunicação e administração.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

As 7 leis do LIKE


Existem mais de 40 milhões de páginas no Facebook, a maior rede social do mundo. Entre elas estão as de milhares de empresas que brigam por um espaço na News Feed de seus consumidores. Por trás do complexo jogo de rankings do Facebook há algo que não muda: o potencial que a rede tem de ampliar o efeito boca a boca em torno de um produto. É nisso que as agências especializadas se apoiam na hora de traçar suas estratégias. 

Mas para divulgar marcas no Facebook é preciso ainda lidar com um sistema que não para de evoluir. Para desvendar as boas práticas de gestão nas mídias sociais, INFO conversou com profissionais de várias agências e mostra suas sete principais táticas. Aproveite!


1 – Atenção para o que compartilha – Um passo importante na direção de uma estratégia vencedora é encontrar quais elementos a marca tem para oferecer a seus consumidores como “capital social”, e a partir daí explorar isso nas campanhas. Uma lição importante a ser aprendida pelas marcas: no Facebook, você é o que compartilha.

2 – Não dependa de intermediários – “Agora, percebemos a necessidade de chegar diretamente ao público”, diz Pedro Resende, diretor executivo da agência paulistana Riot, especializada em conteúdo digital e mídias sociais. “O formador de opinião ainda tem um papel importante, mas a marca precisa estar em contato cada vez mais direto com seus fãs.”
Um dos problemas de ter um intermediário nessa conversa está no fato de a empresa perder o controle da avaliação de seu produto e deixar de receber diretamente dúvidas ou sugestões de direcionamento. Mas há uma questão ainda mais grave. Caso o blogueiro cometa um deslize, o dano vai respingar na marca também.

3 – Conheça as plataformas e pense na mobilidade – Por mais que mudem, não há como contornar alguns aspectos técnicos das redes sociais. Os profissionais insistem que é preciso fluência nas plataformas para traçar as melhores estratégias de marcas. Quem quiser publicar um conteúdo que seja indexado na pesquisa do Google não pode fazer isso no Facebook, por exemplo. A rede não permite que seus posts sejam rastreados pelo motor de busca da companhia rival.
Direcionar o foco para os dispositivos móveis é cada vez mais importante atualmente, porque as redes sociais são cada vez mais acessadas por meio de smartphones e tablets. Então, pense bem antes de publicar um vídeo de 15 minutos. São grandes as chances de ele não ser visto de um celular com conexão lenta.

4 – Seja útil e não abuse do news feed alheio – A concorrência que um post enfrenta na página de um usuário no Facebook é esmagadora. Fotos da namorada e de amigos distantes, música e vídeos estão lá o tempo todo. “É preciso haver uma inversão e não publicar apenas o que a marca deseja comunicar, mas principalmente o que o usuário quer consumir”, afirma Pedro Resende, da agência Riot.
Quem não respeita o limite entre conteúdo útil e informação simples e ainda insiste em invadir o News Feed com conteúdo institucional corre sério risco. “As pessoas começam a ocultar os posts e a página sai do radar”, afirma Resende.

5 – Trate o usuário como um amigo – “Existem marcas que fazem posts com imagens lindas, mas não agradecem quando o conteúdo que produziram recebe um curtir. Também não se preocupam em chamar o consumidor pelo nome. Essas são coisas básicas”, diz Leslie Orsioli, sócia e presidente da We Are Social no Brasil. No país, a empresa trabalha com a fabricante de cosméticos Natura e a produtora de vinhos Moët & Chandon. “No fim, funciona de um jeito muito semelhante a uma relação na vida real. Procure cuidar do consumidor como se ele fosse seu melhor amigo.”

6 – Comprar fãs não vale a pena – A ideia é tentadora. Com uma promoção de alguns dias, a base de usuários de uma página explode e atinge números significativos para qualquer cliente. Mas esse efeito ilusório não demora a se transformar em baixo engajamento e numa comunidade povoada por usuários fantasmas, que não se identificam nem se relacionam com a marca em seu cotidiano. “Émuito fácil comprar fãs”, diz Leslie Orsioli, da We Are Social.
Quem recorre a essa estratégia costuma atrair um grupo conhecido como caçadores de recompensa. Eles migram de página em página para aproveitar as promoções e deixam para trás um rastro de comunidades degradadas. “É importante privilegiar a qualidade da participação, e não o impacto causado pelas ações promocionais”, afirma Jair Tavares, sócio-diretor da agência digital Pólvora.

7 – Ouça o que o público tem a dizer – Prestar atenção na resposta da audiência permite identificar padrões sutis de comportamento. Num domingo de baixas temperaturas, em abril, por exemplo, foi publicada na comunidade a foto de um milk-shake de chocolate. Um fã respondeu na hora, dizendo que estava frio demais para aquele tipo de bebida. “A beleza das redes sociais são as métricas. Você consegue ver o que não funciona imediatamente”, afirma Bernardes. 



Maioria dos brasileiros gostaria de mais restrições à publicidade na tevê

A pesquisa “Democratização da Mídia”, divulgada pela Fundação Perseu Abramo na última sexta-feira (16), foi muito bem recebida por militantes que lutam contra o monopólio dos meios de comunicação no país, mas um dado especialmente chamou a atenção dos militantes: os brasileiros não veem com maus olhos a instituição de mecanismos para regular o conteúdo veiculado na televisão. Principalmente da publicidade. E acreditam que o controle social seria a melhor maneira de melhorar a programação que brilha na tela de 82% dos telespectadores que ligam seus televisores todo santo dia.

“Esses dados, que pra nós são novidadeiros, para os empresários do setor não são. Eles já dominam tudo isso. Por isso é que adotam de maneira tão raivosa o discurso de que regulação é censura: eles já sabiam que é um anseio popular”, argumentou Renata Mielli, membro do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), durante o lançamento da pesquisa. “Quando propusemos um projeto de lei de iniciativa popular, só tratamos de regulação de conteúdo em alguns aspectos, como inclusão de conteúdo regional, produções independentes, direito de resposta e direitos humanos. Parecia um tabu, mas não é. Temos que aprimorar nosso discurso nesse sentido.”


De acordo com o estudo da Fundação Perseu Abramo, 65,5% dos brasileiros gostariam de mais regras para a veiculação de publicidades e propagandas na televisão. E 77,2% gostariam que essas regras fossem estabelecidas por um conselho formado por representantes da sociedade – o chamado controle social. Na programação, o que mais incomoda os telespectadores do país são os palavrões e a exposição gratuita do corpo da mulher, que contam com a oposição de mais de 60% dos entrevistados. Mais 50% da população acha que a tevê não deveria exibir cadáveres, crueldade com animais, cenas de nudez, sexo, violência, morte e pessoas fazendo uso de drogas ilegais.

A pesquisa detectou ainda que propagandas de bebidas alcoólicas deveriam ser proibidas – ou permitidas apenas tarde da noite – para 88,1% dos brasileiros. Mais da metade da população também não gostaria de ver na tevê imagens que mostrem violência ou humilhação contra negros, gays, lésbicas e contra as mulheres. Piadas e programas humorísticos que tenham como objetivo ridicularizar as pessoas deveriam ser abolidos da telinha para 49,8% das pessoas. Por outro lado, a pesquisa detectou que uma ampla parcela da população acredita que não deve haver nenhuma regra para as críticas ao governo: 41,3%. Outros 46,3% veem necessidade de regras.



terça-feira, 6 de agosto de 2013

13 respostas sobre as novas regras dos concursos culturais em rede sociais


A portaria 422/13, que estabelece novas regras para concursos culturais em redes sociais, está deixando muitas empresas cheias de dúvidas sobre o que é permitido e se caracteriza como concurso cultural, e o que é promoção comercial.

Para ajudar a esclarecer o que mudou, a Agência Contatto, especializada em gestão de redes sociais e assessoria de imprensa, conversou com a advogada especialista em marketing digital, Isabela Guimarães Del Monde. Confira 13 perguntas e respostas sobre o assunto:

1) O que é promoção comercial e concurso cultural?

A promoção comercial é a distribuição de prêmios a título de propaganda. Tem o intuito de publicidade da empresa com o seu produto, nome, logo, sempre evidenciando a marca.
Já o concurso cultural é a distribuição de prêmios com o objetivo de incentivar o desenvolvimento da cultura cumprindo sua função social como empresa. O concurso cultural não deve ter competição ou sorte e não deve conter fotos da empresa promotora ou menção ao logotipo da marca. A empresa entra apenas como organizadora do concurso.

2) Como e quando são caracterizadas promoção comercial e concurso cultural?

O que descaracteriza um concurso cultural, ou seja, transforma-o em promoção comercial:
- Prêmios da promotora
-Divulgação da marca e vinculação a datas comemorativas, direta ou indiretamente
- Obrigatoriedade de preencher cadastro para uso de banco de dados da promotora
- Realização da ação em redes sociais.
Nas redes sociais, como o Facebook, por exemplo, será permitido usar a fan page apenas para divulgar a ação cultural sem vincular foto ou marca da promotora.
O que caracteriza concurso cultural:
- Premiação ligada à arte e a cultura.
- Foco em temas que fogem da atuação da empresa. Por exemplo, premiação a uma criança que canta. Ou, premiar com outros produtos (um serviço que não seja da promotora) sobre um determinado assunto, que não faça relação alguma com a empresa promotora.

3) Qual órgão irá regular esta nova portaria?

O Ministério da Fazenda, por meio da Portaria 422/13. Para liberação das ações comerciais, é necessário autorização da Caixa Econômica Federal ou da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae).

4) Como era a regra, o que foi alterado e como vai ser a partir de agora?

A regra já existe desde 1971 / Lei 5768, porém, muitas empresas realizaram concursos culturais de forma inadequada, o que na verdade é caracterizado como promoção comercial sob o risco de serem questionadas (sem a autorização). Por isso, o Ministério da Fazenda tornou as regras mais rígidas para concursos culturais.
Em vigor desde 22 de julho de 2013, menção a empresa promotora, assim como prêmios da mesma, é caracterizada como promoção comercial; sem menção e prêmios da promotora é caracterizado como concurso cultural.

5) A nova portaria restringe apenas as redes sociais, ou blogs e sites também estão inclusos?

A regra do concurso cultural abrange apenas redes sociais. Portais, hotsites e mídias offline seguem as mesmas regras da Portaria.

6) O concurso cultural pode ser divulgado na fan page da promotora?

Sim. Pode ser usado como meio de divulgação da mecânica do concurso e do objetivo do mesmo, mas não com o nome da empresa ou como ferramenta do concurso, ou seja “curta e compartilhe para participar”.

7) Sobre os aplicativos gratuitos do Facebook que servem para criar sorteios e promoções. É errado continuar utilizando-os?


Os aplicativos do Facebook podem continuar a ser utilizados em ações de distribuição de prêmios apenas para promoções comerciais autorizadas pela Caixa Econômica Federal ou Seae, ou demais ações que entreguem prêmios, mas nas quais não haja competição entre os participantes.
Sempre foi proibido utilizar qualquer ferramenta de sorteio, pois a sorte é monopólio do Estado e só pode ser usada por empresas privadas, por meio da autorização concedida para realização de promoção comercial.

8) O concurso cultural pode ser feito envolvendo nome da empresa?

Não. Se isso acontecer, fica caracterizado como Promoção Cultural, ou seja, deixa de ser um concurso cultural.

9) Para as empresas, qual o prazo recomendado de planejamento para a criação de ações, que envolvam desde a ideia inicial até a aprovação do órgão regulador?

O previsto é que o pedido de autorização seja protocolado nos órgãos competentes no mínimo 40 dias antes do seu início. O processo envolve a entrega de documentação (certidões e pagamento de taxas, que são equivalentes ao valor do prêmio, além de imposto de renda). A previsão total deve ser de 60 dias antes do início da ação ou mais.

10) Concursos culturais que façam menção a datas comemorativas estão proibidos. Neste caso, como a abordagem deve ser feita? Varejo e comércio terão alternativas?

Isso é uma das grandes novidades da Portaria. Não se pode atrelar concursos culturais as datas comemorativas, ou mesmo promover ações indiretas, como “mês das mães” ou “mês das crianças”. São práticas que não caracterizam concursos culturais.
Para o varejo é um contratempo, já que diversas ações eram realizadas para garantir interação e engajamento com clientes. Agora, as empresas terão de ser ainda mais criativas na produção de conteúdo, como investir em ações que não sejam direcionadas a premiações, utilizar enquetes, perguntas e respostas, vídeos, fotos, “comprou ganhou”, que envolve todos os participantes, etc.

11) Promotoras que descumprirem as novas regras serão punidas? De que forma?

Se for descaracterizado, a ação passa a ser enquadrada como Promoção Comercial e terá que se adequar dentro de todo o processo (desde custo, fiscalização, prazos e prestação de contas). A empresa promotora pode ser multada ainda em 100 % do valor dos prêmios e ficar proibida de realizar promoções comerciais autorizadas por dois anos.

12) E os participantes, como ficam?

Embora ainda não tenham registros de casos assim, se houver danos aos participantes ou se eles se sentirem lesados, podem recorrer ao PROCON ou ao Judiciário solicitando indenização.

13) Toda empresa deve ter respaldo jurídico na criação de um concurso cultural? Quem deve orientar a empresa?

Pode ser o departamento jurídico interno ou uma consultoria jurídica externa especializada.

Fonte: Administradores


Gerente de marketing digital pode ganhar até R$ 15 mil por mês


Com a chegada da internet e redes sociais as funções de um profissional de marketing mudaram drasticamente. A principal diferença entre o velho e o novo marketing está na forma de se relacionar com o cliente. Hoje não se trata mais de uma conversa de mão única, mas de um diálogo.

O surgimento de novas plataformas indica preparo da mão de obra para enfrentar os desafios do marketing digital. Se antes o assunto era e-mail, banner e site, atualmente, o destaque são as redes sociais e os aplicativos. Ou seja, a dinâmica do marketing muda constantemente e clama por mudanças na carreira também.

Em entrevista ao Valor Econômico, Marcelo Coutinho, professor de comunicação e estratégia da FGV e diretor de inteligência de mercado do portal Terra, explica que a atualização envolve cursos de uma natureza mais rápida e estratégica, além da predisposição para o conhecimento, especialmente em tecnologia – termo chave para o marketing digital.

A falta de profissionais qualificados gerou disputa no mercado e, de acordo com Zuca Palladino, gerente das divisões de marketing e varejo da empresa de recrutamento Michael Page, a busca por um gerente de marketing digital cresceu de 30% a 40% nos últimos dois anos.

Fora isso, o aumento das exigências e da responsabilidade fez com que o salário dobrasse. Em 2009, um gerente da área ganhava na faixa de R$ 7 mil a R$ 8 mil mensais. Hoje, a remuneração já está em torno de R$ 14 mil a R$ 15 mil por mês.



segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Baixe 36 livros sobre internet e mídias sociais


Tudo que você precisava aprender sobre internet e redes sociais está reunido em dezenas de livros no site da Biblioteca Tracto. Obras como “Aprenda a desenvolver temas WordPress”, “Tudo o que você precisa saber sobre o Twitter”, “#Midiassociais” e “CulturaDigital.br” também fazem parte do acervo disponível para download.

Ao todo são 36 livros que ensinam como sobreviver na velocidade da internet e manter os vínculos em redes sociais. Para acessar todo o conteúdo, basta clicar neste link.

Fonte: Catraca livre