quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Como fazer a passagem de Leads de marketing para vendas


O papel do time de marketing mudou: agora sua principal função é gerar oportunidades diretas para o time de vendas. Entretanto, isso só funciona bem se os times estiverem bem alinhados e começarem a trabalhar de forma colaborativa.
O benefício de aumentar a colaboração entre os times de marketing e vendas é claro: aumento da eficiência e performance do time de vendas, ou seja, mais vendas!
Um dos desafios desse alinhamento é ter um processo eficiente na passagem do Lead do time de marketing para o time de vendas. Essa agilidade faz completa diferença nos resultados pois garante que o Lead ainda esteja “quente” quando for abordado pelo time de vendas.
Para garantir um processo eficiente, podemos separá-lo em 6 etapas:

1. Defina quais são as conversões mais importantes

Esta primeira etapa consiste em identificar quais as conversões dos Leads no seu site mostram maior interesse deles pelo seu produto. Isso pode ser o download de um eBook específico ou ações mais diretas, como um pedido de orçamento.

2. Receba notificações das conversões mais importantes

Algo bem eficiente é receber notificações a cada conversão definida como importante. Essas notificações em tempo real vão proporcionar uma velocidade para o time de marketing essencial para garantir a eficiência nesse processo. Um bom exemplo são as notificações enviadas pelo RD Station. Com o software é possível escolher as conversões mais relevantes e receber notificações por email a cada conversão. Além disso, por email já é possível fazer uma rápida análise desse Lead.

3. Analise se o Lead está pronto para venda

Para avaliar se o Lead está reamente pronto para ser abordado, é interessante analisar o histórico de relacionamento dele com sua empresa, quais materiais ele já teve acesso, além de características como cargo, setor e tamanho da empresa. Essa etapa tem basicamente dois objetivos: o primeiro é evitar incomodar Leads que ainda não estejam prontos para compra, e o segundo é maximizar eficiência do time de vendas através de Leads mais qualificados.

4. O que fazer quando o Lead é qualificado

Se o Lead é realmente qualificado, passe para o time de vendas não apenas o seu contato, mas também as informações que o time de marketing já coletou durante a análise. É sempre importante distribuir os Leads de forma “justa” entre os vendedores, mas para garantir maior agilidade, a prioridade deve ser para o vendedor que esteja à disposição para entrar em contato com o Lead o quanto antes. Para isso, é interessante usar ferramentas que facilitem essa comunicação, como email/skype e  fazer integrações com ferramentas de CRM.

5. Como proceder com o Lead não qualificado

Nesse caso, ainda que o Lead não tenha qualificação para ser abordado mas tenha feito  alguma pergunta ou pedido de orçamento, por exemplo, é interessante não deixá-lo sem resposta. Sua resposta pode ser acompanhada da sugestão para ele conferir algum conteúdo, como posts ou vídeos em que sua empresa oferece esclarecimentos sobre o assunto.

6. Antes e depois da abordagem

É importante notar que apesar de o processo ser simples e ter poucas etapas, se não for bem combinado e otimizado, há grandes chances de haver um gargalo em algumas das etapas e ele acabar demorando muito mais tempo do que o recomendado, principalmente quando a quantidade de Leads gerados é muito grande.
O mais recomendado é que o Lead qualificado receba uma ligação de um dos vendedores em menos de uma hora após sua conversão. Dessa forma ele ainda estará “quente” e ainda pensando na sua empresa. Quanto maior o tempo, mais difícil é a abordagem e a venda.
Para finalizar o processo, por melhor que seja a análise feita por marketing, eventualmente alguns Leads não estarão interessados na compra naquele momento. Nesses casos, é recomendado que o time de vendas “devolva” o Lead para o time de marketing. Ele pode ser incluído em algum fluxo de emails específico para que depois de algum tempo este Lead retorne num momento de compra mais adequado.
Um exemplo é a nutrição de Leads no RD Station. Ao definir algumas regras, é possível agendar uma série de emails que são enviados de forma automatizada. Dessa forma, este contato tende a retornar para o pipeline dos vendedores, mas num momento mais oportuno para venda.
Sua empresa já realizava um procedimento parecido? Conte pra gente como tem sido a sua experiência nesse sentido.

Fonte: Resultados Digitais

As 325 lojas que formam a lista negra do e-commerce brasileiro


A Black Friday é a data que antecede o dia de ação de graças nos Estados Unidos. E não só isso, mas como também é a data onde os principais varejistas (e muitos pequenos também) anunciam descontos colossais para dar fim ao estoque das lojas e, desse modo, abrir espaço para a chegada dos novos produtos que irão abastecer o Natal e fazer a alegria de muita gente. E por esse motivo a data já se tornou uma das mais famosas nas terras americanas e tem sido exportada para diversos países.
No Brasil, como todo brasileiro que sempre quer levar vantagem em cima de alguém, a data no ano passado ficou conhecida como “Black Fraude, tudo pela metade do dobro”. Lojas bem espertalhonas dobravam os preços dias antes (ou horas antes) da sexta-feira e, no dia, anunciavam “descontos de mais de 50%”. Isso logicamente desencadeou diversos fatores negativos, como denúncias no Procon e a descrença dos consumidores brasileiros na data.
A organização promete para esse ano melhorias e ações que irão garantir uma Black Friday mais, digamos, legítima e fiel aos seus princípios. Mas não dá para ficar de bobeira, seja nessa data tão especial para o varejo ou em datas comuns. Por isso, o Procon atualizou a lista negra do e-commerce brasileiro, um documento com 325 lojas online que de um modo ou de outro já lesaram os consumidores. Acesse aqui.
Mesmo com a lista em mãos, o bom senso deve prevalecer. Nada de acreditar em Papai Noel no e-commerce e comprar de lojas desconhecidas, confiar em preços absurdamente baixos ou prazos de entrega de outro mundo. Desconfie das facilidades infinitas e sempre leia tudo que está na página, pois muitas lojas colocam em letras garrafais o texto “iPhone 5S por R$ 400″ e, lá embaixo, bem pequeno, você encontra um “celular semelhante a”.
Fora isso, boas compras!

Fonte: Blog Midia 8

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Entenda o jeito Zuckerberg de fazer negócios


O propósito é o principal ingrediente para uma marca prosperar. Quando a organização como um todo entende claramente para onde está caminhando e qual é o seu papel no mundo, o grupo se torna mais engajado e disposto a colaborar com os projetos em andamento. Para disseminar este propósito, o papel do CEO é fundamental, pois ele tem a visão holística do negócio e tem poder para estabelecer uma cultura top-down.
No Facebook, Mark Zuckerberg vem desempenhando bem esta tarefa. Além de criar um ambiente propício à inovação, o CEO da rede social revela um cuidado especial na hora de contratar pessoas. O principal desafio é conectar pessoas que estejam alinhadas ao propósito da companhia e oferecer a elas oportunidades de carreira que fujam ao convencional, mesmo para profissionais de maior faixa etária. Esse clima de inquietação e constante busca por melhorias é o que permite à empresa se reinventar sempre. 
No livro “O jeito Zuckerberg de fazer negócios”, Ekatarina Walter apresenta uma abordagem aprofundada sobre a maneira como o criador do Facebook conduz os negócios. “Cada colaborador no Facebook sabe que o propósito de Mark Zuckerberg é conectar as pessoas e tornar o mundo mais aberto. Este princípio tem orientado a empresa ao longo de nove anos e nunca mudou. Quando a marca tem um porquê, significa que existe um propósito claro”, diz Ekatarina Walter, em entrevista ao Mundo do Marketing. Leia a entrevista abaixo:
Mundo do Marketing: Em seu livro, você listar alguns elementos críticos para uma empresa de sucesso. O propósito é um deles. Por que ter um propósito é tão importante para uma marca?
Ekaterina Walter: Quando se comanda uma equipe ou uma empresa, o líder deve ter um propósito claro como sua estrela norte. Ele deve assegurar que cada membro do time entenda o que é esse propósito e acredite nele. Cada colaborador no Facebook sabe que o propósito de Mark Zuckerberg é conectar as pessoas e tornar o mundo mais aberto. Este princípio tem orientado a empresa ao longo de nove anos e nunca mudou. Quando a marca tem um porquê, significa que existe um propósito claro. Assim se torna mais fácil construir um movimento em torno de seu produto ou ideia, como a Apple fez. As pessoas se sentem parte de algo maior.

Mundo do Marketing: Como podemos descrever a maneira de fazer negócios do Mark Zuckerberg?
Ekaterina Walter: O que torna Zuckerberg um líder único é sua visão estratégica de longo prazo e coragem para enfrentar as pressões internas e externas que não estejam de acordo com a sua visão. Um exemplo é o NewsFeed, que todos diziam ser uma má ideia, e depois se tornou um recurso fundamental para o negócio. Antes, muitas pessoas classificavam o Facebook como uma plataforma que não era estratégica, mas agora 24,3% dos 10 mil sites com maior acesso no mundo têm alguma forma de integração oficial com a plataforma em suas homepages. Não é fácil, principalmente quando você está em seus vinte e poucos anos para resistir a essas pressões. E é ainda mais difícil se afastar das ofertas envolvendo bilhões de dólares. Mas Mark tem uma visão clara de longo prazo de onde quer ir e onde quer levar suaa empresa. Este é o seu diferencial na condução do negócio: ele realmente está colocando a sua visão em execução.

Outro ponto fundamental é que ele construiu a cultura desde o início voltada para sustentar o crescimento do negócio e apoiar a inovação constante. Isso está muito arraigada dentro da companhia. Algumas frases e slogans que são comuns lá dentro são: "feito é melhor do que perfeito" e "esta viagem é de apenas 1% terminado". Isso cria uma orientação para que as equipes e executivos não descansem sobre os louros. É preciso manter o foco e o andamento dos projetos. Há uma série de outros elementos da cultura que são abordados no livro e que ajudam a criar esta base sólida de sucesso. O fato é: nem toda empresa pode estabelecer um ambiente que suporte a sua missão de uma forma tão eficaz. Este sempre foi o ingrediente crítico de sucesso a longo prazo.
Mundo do Marketing: Quais lições sobre empreendedorismo podemos aprender com ele?
Ekaterina Walter: As mais importantes são sobre agilidade e sobre não se contentar com o bom. Outro ponto fundamental é estar atendo às paixões do seu público interno e garantir que eles estão utilizando essa força em seu potencial máximo. Este é o caminho para atrair os melhores talentos na indústria e é assim que se constrói um negócio bem sucedido. O segredo está nas pessoas que trabalham com o empreendedor e nas parcerias que se formam. O self-made man é um mito.

Outro ponto é criar uma cultura de urgência, permanecendo no estado de beta permanente, não descansando sobre um modelo de sucesso estabelecido. Este é um problema que muitos líderes enfrentam, especialmente quando atingem um certo nível de sucesso. A cultura criada por Mark é a chave para a sua contínua inovação e adaptabilidade.
Por fim, acredito que encontrar e contratar pessoas apaixonadas e oferecer carreiras não tradicionais a elas, independente da idade e experiência. Mark Zuckerberg entende o poder dessa combinação. Em muitas situações, o Facebook contrata pessoas só para ter aquele talento a bordo e mais tarde combina essas competências aos projetos em andamento. A companhia também promove campeonatos internos onde os engenheiros podem trabalhar em novas ideias fora de seus projetos atuais e vale tudo. Muitos líderes tradicionais têm medo de dar aos jovens uma boa chance e nesse momento eles perdem uma excelente oportunidade de gerar motivação nesta geração, que é muito empreendedora.
Mundo do Marketing: No filme "A Rede Social", Mark é descrito como uma pessoa muito técnica, e agora ele é uma das mais importantes CEOs do mundo. Como foi a sua transformação em um homem de negócios?
Ekaterina Walter: Mark ainda é um muito técnico. É por isso que ele contratou Sheryl Sandberg para ajudar a executar o lado do negócio sem problemas. Dessa forma, ele pode se concentrar no que gosta de fazer, que é delinear a visão da empresa e focar no aperfeiçoamento do produto. Ter um parceiro como Sandberg e uma forte equipe de liderança é tudo para um CEO. Sozinho, não poderia fazer tudo isso. Ter um forte apoio é crítico. Mas ao longo dos anos, Mark vem aprendendo a ser um líder melhor, se comunicando de forma mais eficiente, sendo mais estrategista e saindo mais de zona de conforto. Isso demandou um enorme esforço de sua parte, mas ele sabia que teria que ser um líder e porta voz da empresa, e não apenas a pessoa por trás do produto.

Mundo do Marketing: Muita gente olha para Mark Zuckerberg como um exemplo de sucesso. Podemos aplicar as lições em qualquer tipo de negócio?
Ekaterina Walter: Absolutamente. Estes princípios podem ser usados até mesmo em sua vida pessoal. Tudo o que fazemos na esfera pessoal ou profissional precisa ter fim. E se o propósito é baseado nas nossas paixões, estaremos mais motivados para alcançar os objetivos. Acredito que a principal lição é sobre perseverar, não aceitando o não como resposta. E arriscar. Também é fundamental que o empreendedor encontre os parceiros certos. As lições apresentadas no livro podem ser executadas por qualquer organização, independente do seu porte. Basta que a liderança esteja preparada para conduzir a mudança.




Empreendedorismo: não tenha vergonha dos seus erros


Daniel Setton e Gabriel Jarovsky são empreendedores da Viking Labs, uma start-up criada em 2013 com o objetivo de prestar serviços nas áreas de tecnologia e design. Ambos tiveram experiências anteriores como empreendedores antes de fundar a empresa, que cresce de forma acelerada.
Eles foram os convidados da Podio para o primeiro webinar da série “Sou Empreendedor. Você Também Pode Ser.”, realizada pelo Podio em parceria com a Tracto durante a Semana Global de Empreendedorismo, encabeçada pela Endeavor.
  1. Não tenha vergonha dos seus erros. Falhas fazem parte do aprendizado. Você não pode ter vergonha de ter falhado antes. Quem já tentou e errou, no mínimo aprendeu algumas lições.
  2. Converse muito. Dialogue com sócios, colaboradores, clientes. Comunicação é fundamental para alinhar expectativas.
  3. Não tenha medo de arriscar. Existem muitas incertezas numa start-up, sobretudo quando os recursos financeiros são baixos. Não se trata de dar um tiro no escuro. É preciso estar consciente do risco que se está correndo para tornar o risco controlado.
  4. Aceite o fato de que você atira no que vê e acerta no que não vê. Muitas vezes você inicia um tipo de projeto e, no meio do caminho, percebe outras oportunidades. Aos poucos, você vai ajustando o rumo. Se você passar a vida toda na zona de conforto, nunca acerta naquilo que não vê.
  5. Tenha a equipe certa. Você vai conviver com ela e vai depender dela. Portanto, escolha as pessoas certas.
Fonte: Tracto


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Oito motivos para você atender bem o seu cliente


Reputação da marca está diretamente ligada à boa prestação de serviços aos consumidores. A proporção em que isso acontece aparece num infográfico elaborado pela Kiss Metrics.
Extraímos os dados desse estudo e os traduzimos em oito razões para você atender bem o seu público.
  1. Após serem mal atendidas pelo serviço ao consumidor, 26% dos consumidores fazem comentários negativos em redes sociais, como Facebook e Twitter.
  2. 79% daqueles que reclamam em redes sociais têm seus comentários ignorados. Portanto, só 21% recebem uma resposta.
  3. Desses que recebem uma resposta, metade passa a ter uma reação positiva em relação àquilo que haviam criticado inicialmente.
  4. Um em cada cinco desses consumidores que recebem respostas das marcas posta um novo comentário, desta vez positivo.
  5. As pessoas estão duas vezes mais propensas a falar de situações em que foram mal atendidasdo que de ocasiões em que foram bem atendidas por empresas.
  6. 78% das pessoas já abandonaram uma transação de compra porque foram mal atendidas.
  7. 89% dos consumidores já riscaram empresas de suas listas por terem sido mal atendidas.
  8. Estima-se que, no mundo todo, maus serviços ao consumidor custem US$ 338 bilhões por ano para as empresas.
Fonte: Tracto


Descubra como o Big Data tem influenciado as mídias sociais


Falando de uma maneira bem simples, Big Data é o termo usado para designar uma coleção de dados, tão grande e complexa, que se torna difícil processar esses dados com as ferramentas de gerenciamento tradicionais.
Conforme a utilização das mídias sociais aumenta, a quantidade de informações geradas por redes sociais como Facebook, Pinterest e Twitter também aumenta consideravelmente. O conjunto crescente de informações gerado e armazenado por elas numa velocidade estrondosa pode ser considerado um exemplo de Big Data. Diante de tanta informação, a grande questão para os profissionais de marketing é: como identificar os dados mais relevantes e utilizá-los para tomar as melhores decisões? Para responder a essa pergunta, complexas plataformas de análise de dados têm sido desenvolvidas e as informações advindas do Big Data têm ajudado, entre outras coisas, a mudar a maneira como as estratégias de marketing são estruturadas para as redes sociais.
Apresentamos aqui seis transformações que o Big Data tem causado no marketing para as mídias sociais, segundo Michele Nemschoff – especialista em marketing digital.
Big Data exige controle de dados estruturados e não estruturados
Segundos os especialistas, 90% de todos os dados do mundo foram gerados nos últimos dois anos e apenas 20% destes dados estão estruturados, ou dispostos em colunas e linhas para que possam ser analisados de acordo com ferramentas tradicionais.
Os 80% restantes estão desestruturados; são imagens, vídeos ou posts que surgem das diversas redes sociais. Estes dados representam os interesses, opiniões e atividades das pessoas. Os profissionais de marketing que conseguem entender esses dados e desenvolvem estratégias com base nas informações dadas por eles, têm grande vantagem competitiva.
Big Data permite mensagens mais personalizadas e direcionadas
A análise dos dados permite que os profissionais de marketing identifiquem tendências importantes em seus mercados de atuação. Assim, eles podem criar conteúdo personalizado e altamente customizado para seu público alvo. Com isso, conseguem melhores resultados, pois as pessoas respondem melhor às campanhas qualificadas que vão ao encontro daquilo que elas gostam, compartilham e falam a respeito.
Big Data permite que os profissionais de marketing identifiquem comportamentos futuros
Anteriormente, o comportamento era previsto com base no histórico do comportamento dos consumidores, como informações sobre downloads, cliques e sites visitados. Mas infelizmente a quantidade de dados observados nem sempre era suficiente para que as previsões fossem corretas.
Agora, os profissionais podem coletar dados a partir de um grande número de fontes, principalmente aqueles vindos das redes sociais. Assim, podem descobrir padrões para prever com mais precisão os comportamentos de compra. Além disso, esses insights que surgem da análise dos dados podem ajudá-los na criação de novos produtos e serviços.
Big data rompe dados demográficos do público e foca na individualidade
Anteriormente, os consumidores eram classificados de acordo com dados demográficos, como geografia, estado civil e idade. E acreditava-se que clientes pertencentes à mesma categoria tinham comportamentos semelhantes. Agora, com a grande quantidade de dados fornecida pelas redes sociais, é possível aos profissionais de marketing se concentrarem em ações de marketing one-to-one.
Além disso, através da análise de grandes volumes de dados, as pessoas podem ser classificadas de acordo com suas preferências ou comportamentos semelhantes.
Big Data permite que sejam realizadas campanhas de testes virtuais
Campanhas de marketing podem, agora, ser testadas em um mercado virtual através de simulações, graças a grandes volumes de dados. Campanhas virtuais são analisadas ​​utilizando dados do mundo real, em tempo real. Isto é muito mais barato e mais seguro do que quando os testes são conduzidos diretamente no mercado. Além disso, é possível medir o sucesso de uma campanha desde o seu lançamento.
Big Data permite que os dados de mídias sociais sejam democratizados
A democratização dos dados de mídias sociais é possível graças a plataformas de baixo custo de armazenamento em nuvem, tais como Apache Hadoop. Isso permite que o Big Data seja utilizado por qualquer empresa e não apenas pelas grandes. Como as ferramentas de análise de dados possuem preços bastante razoáveis, até mesmo as pequenas empresas podem ​​fazer a melhor análise de seus dados e com isso ter informações mais adequadas para estruturar sua estratégia de marketing e ganhar uma vantagem competitiva sobre a concorrência.
Vale lembrar que, embora uma das promessas do Big Data seja permitir que as empresas tomem decisões mais certeiras e mais rápidas, os dados não falam por si só. Conforme, Mario Faria – especialista em Big Data – em entrevista para a Revista Exame PME, os dados são capazes de prever comportamentos e encontrar novas soluções para velhos problemas, mas só a intuição e a criatividade podem gerar ideias de como colocar tudo isso em prática.


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O que fazer para vender nas redes sociais


Cada vez mais as empresas reconhecem as redes sociais como um bom canal para aumentar o contato com o seu público alvo fornecendo conteúdos e conhecendo mais de perto seus hábitos. Porém, quando o assunto é gerar venda por meio da mídia social, ainda existe margem para a dúvida, especialmente pela dificuldade de mensuração de resultados, já que nem sempre a compra é imediata após a exposição do cliente a um produto em sua timeline. Isso acontece porque ao acessar sua rede de contatos, o internauta não está buscando diretamente o consumo.

As ações de Marketing nas redes sociais podem ser fortes aliadas das vendas, desde que a marca adéque sua linguagem à plataforma. As mensagens com tons publicitários tendem a não despertar o interesse das pessoas neste ambiente. Para ser efetiva em sua estratégia, a marca deve investir em monitoramento do comportamento do seu fã ou seguidor e, com base nestas informações, associar seu discurso à realidade cotidiana do consumidor, entregando conteúdo que os conquistem pelo emocional. Essa familiaridade entre marca e internauta será o ponto decisivo na hora da compra.

Estas particularidades fazem com que a ativação de produtos e a conversão via canais sociais exija um maior esforço de agilidade de resposta por parte da empresa, uma vez que se abre uma linha de comunicação ininterrupta onde o consumidor dita o ritmo e conquista visibilidade. “Todos estão sujeitos a errar, mas quando o problema acontece e a marca responde rápido, isso é percebido como uma atitude positiva e o consumidor a espalha nas suas redes sociais, o que também é conversão de negócios”, analisa Rodrigo Marcondes, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Oracle, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Mensuração x relacionamento
O tipo de relação que a empresa estabelece com o consumidor no momento em que ele faz uma busca para comprar uma geladeira é diferente de quando ele curte a fanpage da companhia, por exemplo. No primeiro caso, existe interesse mútuo entre marca e cliente na compra do produto. Já no segundo, os incentivos são de cunho social. “As redes sociais são fundamentais no processo de conhecimento do cliente e sua experiência com a marca, o que impacta em uma futura compra”, comenta Rodrigo Marcondes.

Ainda existe uma dificuldade das companhias entenderem esta relação entre experiência social e relacionamento virtual com vendas, mesmo sabendo que o Brasil é o país que mais utiliza as redes sociais no mundo, de acordo com a Nilsen. Por algumas empresas não acreditarem no retorno dos perfis sociais, elas preferem incentivar outros canais de comunicação. “A maior dúvida dos clientes é: apesar de bonito e atrativo, o que de fato o Facebook e as outras redes sociais estão me trazendo? Isto ainda não está claro”, aponta Lucas Diniz, Social Media da Cadastra, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Para detectar com maior clareza os benefícios obtidos, um caminho é conhecer o usuário e seu comportamento dentro das redes sociais. Para gerar vendas futuras, é importante que as publicações se relacionem com a rotina normal do consumidor. “A pergunta atual que todas as marcas tentam responder é qual o valor do engajamento, dos fãs e de ter o consumidor interagindo com posts do produto dentro da fanpage. Com isso, o trabalho de redes sociais se aproxima mais do trabalho de branding para que na hora em que ele for comprar, prefira aquela empresa mais pela familiaridade construída do que por vantagens imediatas”, avalia o Social Media da Cadastra.

Monitoramento para fomentar vendas
Para obter a relevância esperada entre os internautas, o posicionamento da marca deve ser natural. As redes sociais refletem aspectos da vida particular e profissional de seus usuários que compartilham o seu dia a dia. Esta exposição, se bem utilizada, é uma aliada das marcas. “Até o bom dia da marca no Facebook pode ajudar a gerar vendas, se essa mensagem vier acompanhada de conteúdos relevantes. Se o objetivo é vender cafeteira, é bom falar com o público que acessa as redes sociais de manhã e apresentar o produto neste horário. Isso permite que o consumidor se aproxime com bom humor”, avalia o Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Oracle.

Pelo caráter descontraído destes sites, a publicidade não é o caminho mais eficiente, já que a pré-disposição do usuário é interagir e não comprar. As marcas devem se valer das informações fornecidas espontaneamente pelos clientes e fazer o caminho inverso. “Ao invés de oferecer uma oferta e esperar que o consumidor se adéque, a empresa pode notar que um produto esta sendo comentado nas redes sociais e se adaptar a isso”, diz Lucas Diniz, em entrevista ao portal.

O diferencial das redes sociais é que elas permitem construir uma identidade com a marca e se comunicar com o consumidor de uma forma diferenciada, unindo conteúdo, conveniência e produto. Se a oferta ou o produto for ao encontro à necessidade real do internauta, o reflexo desta identificação pode gerar repercussão dentro dos contatos daquela pessoa. Este boca a boca virtual agrega confiabilidade à empresa.

Críticas e elogios  devem ser levados em conta
Os impactos deste modelo de relacionamento nos negócios dependem da maneira como cada companhia administra sua postura nos canais sociais: um cliente bem atendido pode gerar recomendação, enquanto o insatisfeito cria buzz negativo. A falta de um trabalho bem estabelecido fica claro quando a manifestação negativa se propaga com velocidade maior que a comunicação oficial da companhia.  “Quando um vídeo negativo viraliza, se a empresa estiver com uma publicidade enorme na mídia e não tiver um trabalho bom de redes sociais, perderá milhões. Da mesma forma, se os elogios espontâneos se integrarem na comunicação da marca, a relevância será maior”, afirma o Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Oracle.

O mesmo poder de argumentação, pesquisa e opinião do cliente pode se tornar a chave para a conquista da sua atenção.  “É muito importante dar uma resposta imediata às reclamações feitas nas redes sociais. Surpreendentemente, os clientes desenvolvem uma relação melhor com as marcas com as quais já tiveram problemas que foram solucionados, do que com uma empresa com a qual nunca tiveram qualquer dificuldade”, complementa Rodrigo Marcondes.