segunda-feira, 22 de julho de 2013

Facebook cria curso para mercado publicitário


Em conjunto com a Gawa, escola de marketing digital que tem como foco de ensino AdWords e Analytics, do Google, o Facebook Brasil lança o primeiro curso para o mercado publicitário, o Facebook Ads. Criado e desenvolvido pelas duas empresas, o curso surgiu para atender a demanda que o mercado vem apresentando, segundo a rede social. O objetivo é capacitar os profissionais para utilizar todas as ferramentas e possibilidades de criação no Facebook como parte estratégica da empresa. Segundo Fernanda Tosta, gerente de contas da rede, o crescimento do mercado e a complexidade da ferramenta ainda geram muitas dúvidas nos profissionais de agências, veículos e anunciantes.

A equipe de gerente de contas do Facebook, que é relativamente nova, chegou a empresa com o conhecimento de dúvidas do mercado, o que ajudou o Facebook Brasil a tomar a iniciativa que será implantada globalmente como parte do projeto de educação que o Facebook está desenvolvendo. “A ideia é ensinar aos profissionais como utilizar a rede como ferramenta de marketing e estratégica da comunicação das empresas”, explica Isabel Furtado, fundadora da Gawa.


Apesar de continuar modelando-se de acordo com as necessidades do mercado, a aula acontece no sábado 27, em São Paulo. As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do site do curso Facebook Ads na Gawa

O curso é ministrado pela Isabel Furtado, da Gawa, e já tem outra aula programada para 30 de agosto.


Conteúdo


Jardel Appelt, também gerente de contas do Facebook, explica que o projeto, que ainda está em desenvolvimento, tem como grade do curso 5 módulos, que envolvem: página, conteúdo, plataformas de anúncio, otimização e mensuração. “A ideia é mostrar a ferramenta para que os profissionais pensem diretamente pela plataforma”, explica Carolina Aquino, gerente de contas da rede.

A princípio o curso é feito em apenas uma aula, mas Fernanda conta que há planos para desmembrar e aprimorar os modelos para explorar cada segmentação. E não é exclusivo: “Queremos realizar projetos com outras escolas, para qualificá-las com um curso para o mercado de comunicação do Facebook. Hoje, pensamos, inclusive, em um modelo de certificação para os alunos que fizerem o curso”, complementa Appelt.

O Facebook pretende implantar o curso em sua rede global, mas ainda não há previsão.



sexta-feira, 19 de julho de 2013

Os 3 Cs do gerenciamento de mídias sociais

O marketing de mídias sociais se tornou o equivalente (ou algo próximo) à publicidade boca a boca. Não é como a publicidade tradicional onde a mensagem é de apenas uma via (o emissor). Ele funciona como uma conversa, em 2 vias. Ao publicar posts, seus leitores vão fazer comentários, e esta é sua chance de interagir, conversar sobre a marca ou simplesmente para construir sua reputação. 

Muitas pessoas acham confuso e há tantas plataformas diferentes para usar. Mas as Mídias Sociais podem ser uma rentável fonte de retorno, se bem utilizadas, pelas empresas. Neste artigo, além de alguns conselhos, vamos discutir os três C’s do marketing digital para as mídias sociais, são elas: curador, conteúdo e calendário.

#1 C: curador O curador é a figura responsável pelas campanhas de marketing nas mídias sociais. É importante ter uma única pessoa responsável por todas as campanhas de mídia social para evitar confusão ou estabelecer um objetivo. Há muitas mídias online hoje em dia e é difícil manter-se atualizado em todos eles. Mesmo se você só está usando o Facebook e o Twitter, é fácil perder o foco se você não tomar cuidado. Certifique-se de que há consistência em seus posts. Os leitores não voltarão a ler seu conteúdo se todos os posts sempre são sobre o mesmo assunto. Seus textos precisam ser envolventes, ricos em informação útil, com imagens, gráficos, vídeos e artigos, tudo bem dosado para estimular a interação. 

#2 C: conteúdo O conteúdo é rei, e isso é o que atrai os seus leitores. Enquanto tiver conteúdo relevante, as pessoas vão voltar para seu site ou perfil para ler mais. O conteúdo ajuda na construção de reputação e autoridade da marca. É por isso que é importante publicar conteúdo de qualidade e original e que ofereça algo aos seus leitores. Suas mensagens devem ser, pelo menos, 80% informativo e menos de 20% promocional. Se você quer clientes e fiéis leitores, você deve oferecer algo de valor. 

#3 C: calendário Planeje seus esforços antes do tempo, para que sejam organizados e consistentes. Há muita concorrência na internet, e se você quiser manter seus leitores você precisará certificar-se de que seu conteúdo não é apenas de alta qualidade, mas também é lançado regularmente. Tenha seus conteúdos organizados em um plano de postagens: quais assuntos são mais importantes, eventos, datas festivas e comemorativas. Seus setores e departamentos podem ser incríveis fontes de informação para datas pois eles sabem o momento em que mais os clientes procuram novidades ou estão arrumando as malas para viajar. 

Uma vez definido, produza o seu conteúdo, tendo em mente, que ele pode ser lançado daqui a algum tempo. Aproveite os recursos de uma boa plataforma de gerenciamento de postagens como HootSuite, Buffer ou Postcron. Com esse gerenciamento, você pode analisar a evolução das postagens e saber quais campanhas estão funcionando e quais é preciso modificar ou interromper; do contrário, você está postando à toa. 



quinta-feira, 18 de julho de 2013

3 passos para uma campanha de sucesso na internet

Inovação é a palavra-chave para o sucesso de qualquer startup, independentemente do ramo de atuação. Mas qual é a palavra-chave da sua startup? Será que você sabe? E, se sabe, será que esse é um termo que o consumidor buscaria na Internet em uma pesquisa? Essa definição deve ser o princípio básico do desenvolvimento da sua empresa. A partir dela você consegue determinar com clareza o conceito do seu negócio, o tipo de serviço que presta e quais soluções oferece ao mercado. E mais: assim você consegue dar ao consumidor informações precisas na hora de colocar no ar as estratégias de divulgação. Isso facilita a segmentação de mercado e, consequentemente, aumenta o potencial de vendas da sua startup.

Se você já trabalha com uma campanha de SEM, provavelmente já entende perfeitamente tudo isso. A sigla inglesa é usada para o Search Engine Marketing, um conjunto de técnicas e serviços que ajudam a melhorar o posicionamento de links (em formato de anúncios patrocinados ou não) nas ferramentas de busca da Internet – como Google, Bing, Yahoo, entre outros. Muita gente não sabe, mas SEO (Search Engine Optimization) faz parte da disciplina SEM e, neste artigo, focaremos em anúncios patrocinados. Adotando as estratégias de SEM, você garante, de forma eficiente, que o público em geral e possíveis clientes tenham acesso rápido a seu site durante buscas na web. Os benefícios são enormes: com um link bem posicionado nas pesquisas, sua página terá expressivo volume de cliques, que significará aumento de tráfego e maiores possibilidades de conversão de vendas.

Claro que trabalhar com essa ferramenta de marketing exigirá uma determinada injeção de recursos. Porém saiba que você só pagará pelos acessos que conseguir e que poderá estipular uma margem máxima de dinheiro a ser desembolsado. O mais importante é ter em mente que o SEM é fundamental para as empresas que querem se manter competitivas. Tratando-se de startups, que possuem projetos embrionários e precisam garantir inserção no mercado, campanhas do tipo são obrigatórias! Lembre-se de que, bem trabalhado, marketing nunca significará gasto, mas investimento. Os resultados aparecerão naturalmente, mas dependem de muito esforço e dedicação.

Nesse momento você deve estar se fazendo inúmeras perguntas: Mas como ter certeza de que fiz as opções adequadas na hora de definir e contratar a campanha? Como me certificar de que o dinheiro terá sido bem investido? Como identificar erros e acertos? Para todas essas questões há respostas técnicas. E para consegui-las é preciso usar algumas métricas específicas. Saiba que os próprios buscadores fornecem relatórios com estatísticas. Monitorando diariamente os resultados, você conseguirá medir a eficiência da sua campanha de SEM e poderá fazer alterações que permitam melhorar ainda mais o as conversões (vendas, cadastros, …).

Abaixo estão listadas as três métricas essenciais a serem observadas em campanhas de SEM. Se interessou? Então preste a atenção!

#1: Quality Score

O Quality Score é extremamente importante. Como o próprio nome diz, essa métrica determina a qualidade do material que você está colocando no ar, de acordo com o grau de relevância que ele tem para o consumidor. Vamos supor que você esteja trabalhando com o Google, que é o mais relevante. Nem sempre aparecerão na primeira linha ou na primeira página aquelas empresas que pagarem mais alto pelos cliques. O buscador fará uma avaliação daquilo que é mais importante também para o internauta. Afinal, ele quer oferecer um serviço eficiente e garantir que nos primeiros acessos a pessoa encontre por aquilo que está procurando.

Para balancear os interesses do buscador, dos clientes anunciantes e dos internautas existe o Quality Score. Quanto maior for esse índice, melhor posicionado ficará seu site. Mas o que ele leva em consideração? Dos diversos fatores utilizados, esses são os mais importantes:

  • Click-Through Rate (CTR): Esse fator indica a taxa de cliques do link. Ele é calculado dividindo-se o número de impressões pela quantidade de cliques. Para aumentar o CTR você precisa garantir que o anúncio aparecerá de forma atrativa nas buscas. Tenha certeza de que a palavra-chave aparecerá no título e que a pessoa não precisará acessar sua página para entender do que se trata. Tudo precisa ser bem explicativo já na anúncio. Do contrário, o internauta vai passar batido e clicar no link da concorrência. Ou, pior, clicar no seu link e rapidamente voltar para encontrar o que realmente estava buscando.
  • Relevância: Esse quesito indica se o site realmente será útil ao internauta. Daí, mais uma vez, a importância de escolha de uma palavra-chave adequada. Tente trabalhar com buscas menos amplas, usando para isso expressões compostas – as chamadas longtail keywords. Se escolher um termo muito abrangente, você aumentará a concorrência e ainda reduzirá a relevância do seu site nas buscas. Pense em que as pessoas digitariam se precisassem do seu serviço e defina uma busca para a qual seu link realmente será útil. Lembre-se: quanto mais segmentado você for, melhor será os resultados.
  • Landing page: Se a sua página não for atraente, explicativa, de bom conteúdo e fácil navegação; seu link será penalizado e perderá pontos. Como já foi dito aqui, o buscador quer oferecer ao internauta um serviço de qualidade, com acesso a páginas bem construídas e profissionais. Portanto, esse é um quesito obrigatório de boa pontuação. A landing page é a sua sala de estar na web, onde você apresentará aos clientes seus serviços e oferecerá a eles a opção de apertar o botão de “comprar”. Então se ainda não investiu na construção de um bom site, inicie esse projeto desde já.

#2: Taxa de conversão

Você já entendeu que precisa ter uma landing page atraente e que deve escolher termos adequados para a palavra-chave de busca, do contrário seu link não terá relevância para os clientes e, consequentemente, não atingirá o volume de acessos esperados. Agora está na hora de darmos um passo à frente. A taxa de conversão é a segunda métrica a ser avaliada por sua startup depois que colocar uma campanha de SEM no ar. Ela vai indicar se a sua estratégia está realmente alcançando o principal objetivo de qualquer ação de marketing: as vendas.

A taxa de conversão é obtida calculando-se o número de usuários que realiza uma determinada ação, em relação ao número total de usuários do site. Vamos imaginar que a cada 100 pessoas que visitam a página, quatro contratam os serviços da sua startup. Hipoteticamente você terá uma taxa de conversão de 4%. Entenda que não existe um percentual ideal. Tudo depende do ramo que a empresa atua e do tipo de serviço ou produto que comercializa. Algumas firmas trabalham com taxas entre 1% e 2% e estão satisfeitas. O importante é ter metas para melhorar sempre.

Há uma série de ações que podem ser colocadas em prática para crescer a taxa de conversão. É o que os marketeiros chamam de Conversion Rate Optimization (CRO). Esse precisa ser um trabalho contínuo e diário. O primeiro passo para evoluir é ter controle dos números, o segundo, é fazer comparações com múltiplas companhas e landing pages diferentes, o famoso teste a/b. Você vai se impressionar como pequenas alterações podem trazer melhoras expressivas. Mas, antes disso, como saber se você está no caminho certo? Se suas primeiras estratégias foram bem sucedidas e se sua campanha de SEM está realmente sendo financeiramente compensatória? Uma boa forma de descobrir isso é utilizando a métrica abaixo.

#3: Custo de Aquisição de Cliente (CAC)

Calculando o custo médio de cada conversão, você terá uma ideia do quão lucrativa está sendo sua campanha. Para chegar a esse número, as empresas calculam primeiro o Custo Por Clique (CPC). Esse dado leva em conta todos aqueles que foram atraídos para dentro da página a partir de uma campanha, considerando-se que esses são clientes em potencial. Se você utilizou na sua campanha a modalidade CPC, esse dado estará disponível nos relatórios do próprio Google. Por outro lado, se você optou pela modalidade CPM – Cost Per Mille (custo por mil impressões) você terá que calcular o valor do clique manualmente. Porém quantidade não é tudo, sua maior preocupação deverá ser qualidade.

O CAC leva em conta apenas os acessos que realmente foram convertidos, seja efetuando uma venda, um registro ou qualquer que seja o objetivo da sua campanha. Por meio dele você saberá exatamente qual o custo médio de cada venda. Se o custo por conversão estiver muito alto, pode inviabilizar a campanha. Saiba que esse número nunca poderá ser igual ou maior do que oLifeTime Value (LTV), que determina em quanto tempo o consumidor vai utilizar seus serviços e quanto vai pagar por eles nesse período. Quanto menor for o seu CAC em relação ao LTV, melhor será o seu retorno financeiro. Se o seu CAC estiver muito alto, você obrigatoriamente deverá ter maior fôlego de caixa ($$$) para aguardar o retorno do capital investido no médio/longo prazo.

Vamos imaginar que, ao calcular essas métricas, você encontre números negativos. Não se desespere, é natural que seja assim no começo de qualquer campanha e para tudo há uma solução. Se sua startup tem custos de conversão muito altos, provavelmente tem uma taxa baixa de vendas. Isso indica que você precisa realizar mudanças na campanha (palavras-chave, anúncios e landing pages), sempre perseguindo melhorias. O céu é o limite. À procura de melhores desempenhos nos buscadores, há empresas que mudam até de nome. Agora, se você chegou a resultados positivos, ótimo, está no caminho certo. Agora basta continuar otimizando e aperfeiçoando suas campanhas. Lembre-se: as métricas devem ser a base da sua estratégia. Nunca desista de melhorar, seja criativo, seja um growth hacker.



Os termos de marketing que todo empreendedor precisa saber


Em qualquer negócio, conhecer os jargões técnicos torna-se condição fundamental para melhor compreensão do mercado. Mais do que conhecer os termos e seus significados, é importante saber como e quando utilizá-los. Aqueles que não sabem se comunicar, usando os termos técnicos adequados, não são capazes de se fazer entendidos, o que fragiliza sua credibilidade, além de aumentar sensivelmente os riscos.

A maioria dos itens abaixo foi extraída do clássico Administração de Marketing, de Kotler e Keller, e está longe de esgotar a lista de conceitos da área, mas já é um passo para começar.


1. Benchmarking: é o método sistemático de procura por melhores processos, ideias inovadoras e procedimentos de operação mais eficazes que conduzam a um desempenho superior.
2. CRM (Customer Relationship Management): é uma integração de processos de produção, distribuição, vendas e marketing, de forma orientada ao cliente. Com isso busca-se conquistá-los, aumentar a satisfação dos atuais e estimular neles a fidelidade visando maior lucratividade para a empresa.
3. Ciclo de vida do produto (CVP): linha de variação correspondente às fases do histórico de vendas de um produto. Este pode ser dividido em quatro estágios: introdução, crescimento, maturidade e declínio.
4. Comunicação integrada de marketing (CIM): conceito de planejamento de comunicação de marketing que reconhece o valor agregado de um plano abrangente.
5. Determinação de custo-alvo: dedução da margem de lucro desejada do preço pelo qual o produto pode ser vendido, dados seu apelo e os preços dos concorrentes.
6. Estratégia pull (atração): o fabricante utiliza a propaganda e a promoção ao consumidor para induzi-lo a pedir o produto aos intermediários, fazendo com que estes o encomendem.
7. Estratégia push (pressão): o uso da equipe de vendas e da promoção dirigida ao revendedor para induzir os intermediários a expor, promover e vender o produto aos usuários finais.
8. Marketing viral: uso da Internet pelas empresas para criar um efeito boca a boca para atrair a atenção para seus sites. Envolve a transmissão de produtos, de serviços ou de informações desenvolvidos pela empresa de um usuário para outro.
9. Markup: determinação de preços mediante a adição de um aumento padrão ao custo de um item.
10. Mercado-alvo: parte do mercado disponível (empresas, grupo de pessoas, segmentos diversos) que a empresa decide buscar.
11. Market share: medida de nível ou grau de participação de uma marca ou produto em um dado momento no mercado
12. Posicionamento: projetar o produto e a imagem da empresa para ocupar um lugar diferenciado na mente do mercado-alvo.
13. Promoção de vendas: conjunto variado de ferramentas de incentivo, principalmente de curto prazo, destinadas a estimular compras mais rápidas e maiores de determinados produtos ou serviços por parte de consumidores ou do comércio.
14. Proposta de valor: conjunto de benefícios que as empresas oferecem aos clientes para satisfazer suas necessidades.
15. Segmentação de mercado: processo de identificação, dentro de um mercado, de um subgrupo de clientes cujas necessidades, desejos e/ou recursos são diferentes de tal modo que os faz responder de forma diferenciada a determinado composto mercadológico.
16. Sistema de informações de marketing (SIM): pessoas, equipamentos e procedimentos dedicados a coletar, classificar, analisar, avaliar e distribuir as informações necessárias de maneira precisa e oportuna para aqueles que tomam decisões de marketing.
17. Valor do cliente ao longo do tempo (LTV): valor presente do fluxo de lucros futuros que a empresa espera obter com o cliente em compras ao longo do tempo.
18. Valor percebido pelo cliente (VPC): diferença entre a avaliação que o cliente potencial faz de todos os benefícios e custos relativos a um produto ou serviço e as alternativas percebidas.
19. Vantagem competitiva: capacidade de uma empresa de apresentar, em um ou mais itens, um desempenho que os concorrentes não podem alcançar.


quarta-feira, 17 de julho de 2013

O desafio e as armadilhas da mensuração


O assunto da vez entre os profissionais de marketing é o "Big Data". Todos desejam captar (das mais variadas fontes) e utilizar (com cada vez mais inteligência) os dados que possuem (ou conseguem ter acesso) sobre os seus consumidores. Este é um objetivo antigo e recorrente entre os profissionais de Marketing Direto e Digital que são, na sua essência, entusiasmados pela mensuração de resultados de tudo (ou quase tudo) que fazem. 

Na busca por mais rentabilidade em seus investimentos, a "accountability" dos esforços de comunicação se torna prioridade para os anunciantes. Todos querem e precisam identificar o ROI de cada R$ 1,00 investido. Mas é preciso cuidado para não ser "simplista". Num cenário em que as campanhas vêm se tornando cada vez mais multidisciplinares e cross media, a verdade é que quanto "mais integrada" é uma campanha, mais desafiadora será a mensuração de qual disciplina ou ferramenta de comunicação deu mais ou menos resultado.

É fato que a evolução tecnológica nos últimos anos facilitou o acesso à mensuração das iniciativas de marketing e comunicação. O ambiente digital com suas ferramentas gratuitas, como o Google Analytics, a própria característica da web (que permite rastrear todos os movimentos das pessoas), além da utilização de softwares de CRM e gestão de campanhas cada vez mais sofisticados, modificaram a cultura de mensuração entre os profissionais de marketing. 

São inúmeras as informações que podem ser obtidas através das mais diversas ações de comunicação: taxas de cliques, taxas de abertura, quais as páginas mais navegadas no site, o caminho dos internautas até o fechamento de uma venda, taxa de retorno, custo por lead, custo por venda, retorno sobre o investimento (ROI), perfis de clientes mais responsivos, menos responsivos, perfis de clientes mais rentáveis, menos rentáveis, peças criativas com melhor performance, dentre muitas outras! Tudo isto para tornar cada esforço de comunicação ainda mais assertivo e, por consequência, mais rentável. 

KPIs precisam ser definidos com ainda mais profundidade, num trabalho colaborativo entre agência e cliente. Na propaganda, por exemplo, é preciso vincular lembrança e consideração de marca com resultado em vendas efetivas, em diferentes canais. No marketing direto e digital, é preciso vincular geração de leads e vendas com construção de marca e evolução dos vínculos de relacionamento. Nos projetos sociais e ambientais, é preciso entender a influência na reputação da marca, mas principalmente o real impacto social das ações. Nas redes sociais é preciso mensurar fãs, likes e compartilhamentos, mas principalmente avaliar o perfil (se são realmente aderentes e de interesse para a marca) e o engajamento (se interagem com a marca de um jeito relevante) destas pessoaAinda são poucas também as marcas que mensuram com profundidade e disciplina o resultado de seus diferentes esforços de comunicação. As ONGs internacionais, por exemplo, com suas campanhas de Fundraising (como ActionAid e Médicos Sem Fronteiras) são especialistas neste assunto. Sabem o volume de ligações gerado a cada break, o percentual de resposta de cada mala-direta ou e-mail, dos leads gerados, quantos doaram e quantos não doaram, quantos permaneceram na base por mais ou menos tempo. Pela obstinação por suas causas humanitárias e pela necessidade óbvia de rentabilizarem suas verbas (afinal, menos dinheiro em comunicação significará mais dinheiro para aplicar diretamente em suas causas), os profissionais de comunicação especialistas em fundraising fazem parte do rol de profissionais com grande entendimento de mensuração de resposta de campanhas no Brasil e no mundo. 

Muito em breve este tipo de know-how, também fortemente presente nos profissionais de E-Commerce, será uma realidade nas empresas das mais variadas categorias. E a colaboração entre os planejadores de comunicação e marketing (dos clientes e das agências), pesquisadores (dos mais diferentes perfis) e profissionais de CRM (estatísticos) será cada vez mais necessária para que as peculiaridades de cada disciplina sejam contempladas e, assim, as mensurações de campanhas sejam verdadeiramente conclusivas e direcionadoras. 

Convido a vocês, que chegaram ao final deste artigo, a quebrarem paradigmas e, principalmente, a transformarem os seus esforços de mensuração em atitudes corajosas de revisão da distribuição de seus budgets entre os meios e disciplinas de comunicação. Afinal, todos precisamos sair da zona de conforto e entender que as mudanças ocorridas na forma como as pessoas se relacionam com as marcas e consomem mídia e conteúdo precisam, de uma vez por todas, se espelhar de verdade nas estratégias e planos de comunicação das empresas. 




SEO: primeiros passos para aparecer bem rankeado no Google


Trabalho há muitos anos com consultoria para negócios web e é muito comum o questionamento dos clientes, sobre como funciona o rankeamento do Google e como deixar um site aparecendo nos primeiros lugares das buscas sem precisar pagar pelos famosos links patrocinados (Adwords). Nesse artigo, pretendo apresentar rapidamente os principais fatores que você precisa ficar atento ao iniciar uma estratégia de rankeamento no Google. Se você não possuir uma equipe interna para implementar essas estratégias de otimização no seu site, pelo menos terá uma base de conhecimento para supervisionar uma empresa contratada, que possa realizar essas otimizações.

Primeiramente, é importante você saber o nome dessas estratégias para um bom rankeamento do seu site. Elas compõem o SEO, sigla para Search Engine Optimization (ou Otimização para Mecanismos de Busca). São estratégias amplamente estudadas e testadas, e que realmente funcionam. O SEO se divide em duas partes macro, que são os fatores On-Page, internos ao site e os fatores Off-Page, externos ao site. Vou explicá-los melhor.

SEO On-page

Basicamente consiste em fatores internos ao site, na forma como está estruturado e na formatação do seu conteúdo. Existem inúmeros fatores que devemos levar em conta para um bom SEO On-Page, mas os mais importantes e que merecem maior atenção são:
  • Titulo da página: É a frase, normalmente com o nome do site usado na sua composição, que aparece lá no topo da janela do seu navegador. É esse título que vai aparecer nos resultados de uma busca no Google, em azul e linkando para o seu site. É importante ter um título bem escrito, que descreva de forma sucinta o conteúdo de cada página e que contenha as palavras-chave em que você deseja ficar bem rankeado. Atente para que os títulos sejam diferentes em cada página interna do seu site, para que o Google não o penalize e que tenham no máximo 63 caracteres, pois é o máximo que o Google irá utilizar.
  • URLs amigáveis: Junto com o título, é o fator mais importante no SEO On-Page.Urls amigáveis normalmente utilizam as palavras do título da página. Por exemplo, nesse artigo que estou escrevendo, observe a url no seu navegador. Veja como ela repete o título que aparece no topo do seu browser, com um traço separando as palavras. E que na verdade nada mais é que o título do meu artigo. Isso porque o site administradores, utiliza técnicas de SEO na sua estruturação. Você deve seguir o mesmo modelo. Cobre do desenvolvedor do seu site a utilização de urls amigáveis.

  • Estruturação do código HTML: Esse talvez seja o aspecto mais técnico e mais difícil de verificar. A informação da página precisa ser estruturada de forma correta, com o uso das tags H1 até H6 para destacar os títulos e subtítulos da página. No site Administradores, por exemplo, o título do artigo (que não deve ser confundido com o título da página, apesar de serem iguais), está dentro de uma tag H1, fator de grande relevância para o Google.'

  • Conteúdo de qualidade e com boa densidade de palavras-chave: Hoje com certeza é o que mais você deve se preocupar. Foque um conteúdo inédito e de qualidade, utilizando de forma adequada nos seus textos as palavras-chave que você pretende rankear. Estude técnicas de webwriting, elas farão toda diferença.

  • Links internos: Depois de escrever um conteúdo de qualidade, utilize links nas palavras-chave principais, linkando para outras páginas do seu site. Fique atento para que a página linkada contenha um conteúdo relacionado com a palavra-chave.

  • Metatag description: A description é o pequeno texto que aparece abaixo do título na busca do Google. Utilize-o como “call to action” para os usuários que encontrarem seu site. Foque em uma frase chamativa e que atraia o olhar dos visitantes. É importante que a description tenha no máximo 152 caracteres, pois é o máximo que o Google indexa na sua base.

  • URL do domínio: Ter na URL do seu domínio as principais palavras-chave do seu negócio conta muito. Por exemplo, se você vai montar um blog sobre marketing digital, ter o domínio www.marketingdigital.com.br seria excelente!
SEO Off-page
Consiste em fatores externos a página. Os principais são:
  • Quantidade de Links externos: Conseguir links externos para o seu site é essencial. De início pode ser interessante você cadastrá-lo em diretórios ou até mesmo fazer comentários em blogs linkando para seu site, porém logo você vai precisar focar na qualidade e não tanto na quantidade de links. É o que falo a seguir.

  • Qualidade dos links externos: Tenha muita atenção a esse item. É melhor você conseguir um link de qualidade, em um site diretamente ligado ao seu negócio, do que 100 links em sites ruins e sem ligação direta com o seu conteúdo. Um bom começo é você buscar portais e blogs de referência na sua área.

  • Texto âncora dos links: Achou um site bacana e que vale a pena linkar para seu site? Então ao solicitar o link, peça que este seja feito em cima das palavras-chave que está querendo ficar bem rankeado. Por exemplo, se você tiver um site que oferece lojas virtuais, você deve inserir um link em cima da palavra “loja virtual”. Porém, se você quiser ser mais específico e trabalhar regionalmente (o que é mais fácil no início), por exemplo na cidade de Curitiba, pode colocar o link em cima do termo “loja virtual curitiba”, dessa forma, ajudará no rankeamento do seu site quando uma pessoa digitar esses termos no Google.

  • Idade do domínio: domínios são como bons vinhos, quanto mais velhos, melhores para o Google. Dessa forma, dependendo do seu nicho de atuação, pode ser interessante você comprar um domínio antigo, que não esteja sendo usado e que contenha na URL as palavras-chave relacionadas ao seu negócio.



A comunicação corporativa não depende apenas de grandes investimentos

A sociedade moderna tem como características básicas, entre outras, a globalização dos negócios, com o consequente acirramento da concorrência, a valorização do empreendedorismo, da sustentabilidade e da responsabilidade social e uma maior vigilância do consumidor, hoje, mais do que em outras épocas, consciente dos seus direitos e disposto a vê-los respeitados.

Neste cenário, a comunicação corporativa ganha importância estratégica, sobretudo porque a utilização intensiva da comunicação virtual permite a aceleração das informações e a manifestação imediata e ruidosa dos cidadãos nas redes e mídias sociais. Empresas ágeis, competentes e dispostas ao diálogo com os seus públicos de interesse (funcionários, clientes, fornecedores etc) costumam ser bem sucedidas e isso não depende evidentemente de seu porte ou dos recursos de que dispõem para investir em comunicação/marketing.

Os ativos chamados de intangíveis, como a marca, a imagem, a reputação, a capacidade de inovar etc, são cada vez mais importantes para as organizações. O Google, o Twitter, o Facebook são apenas alguns exemplos de empresas que ocuparam rapidamente nichos de mercado, exatamente porque não se descuidaram dos seus ativos intangíveis. Nesses casos, é importante perceber que todas elas começaram com um número pequeno de funcionários (seria até mais apropriado considerá-los como empreendedores) e com reduzidos investimentos.

Com muitas empresas novas em franca competição, é fundamental estar visível no mercado, desfrutar de boa imagem e ser conhecido (e respeitado) pela excelência na fabricação de produtos ou prestação de serviços. Muitas organizações são reconhecidas também pelo comprometimento com causas que mobilizam as pessoas, daí a importância daquelas que integram o Terceiro Setor. Elas desempenham um papel fundamental em áreas estratégicas, como na defesa dos direitos humanos, pela preservação do meio ambiente etc.

Toda empresa, seja ela de qualquer porte, precisa dispor de competência em comunicação para lidar com seus públicos internos ou externos porque, pequena, média ou grande, ela deve estabelecer com eles uma relação permanente e democrática, que promova o engajamento, favorecendo a criação de um clima saudável e parcerias recompensadoras.

Fica claro, portanto, que uma empresa, para dispor de uma comunicação competente com o mercado e a sociedade, não precisa canalizar, para esse fim, recursos vultosos ou dispor de uma estrutura física ou tecnológica considerável. O volume de recursos é proporcional ao porte da empresa e há ações e estratégias que funcionam e agregam valor ao negócio mas que praticamente independem de recursos, humanos, tecnológicos ou financeiros significativos.

Empresas de menor porte têm podem utilizar a comunicação interpessoal, face a face, dialógica, transparente para motivar os seus funcionários e comprometê-los com o bom atendimento dos clientes. Da mesma forma, podem se valer da comunicação virtual (sites, blogs, presença nas mídias sociais – Facebook, Twitter, YouTube etc) para interagir com os seus clientes e fornecedores.

É importante ter presente que, mais do que os recursos financeiros e tecnológicos, é fundamental colocar em prática uma política e um plano de comunicação que privilegiem a ética, a transparência, a agilidade na resposta aos consumidores e a divulgação competente de seus produtos e serviços. Lojas virtuais não exigem investimentos importantes, assim como é possível manter um blog atualizado sem praticamente recurso algum. O bom relacionamento com os clientes não está associado necessariamente a uma grande estrutura de telemarketing mas tem a ver com uma postura baseada na disposição para o diálogo, na transparência, na agilidade do processo de circulação de informações e no respeito aos consumidores.

A comunicação competente é essencial para os negócios na sociedade moderna e deve figurar no planejamento das organizações, independentemente do seu porte ou área de atuação. Empresas que não se comunicam (e bem) encontram dificuldades para se manter competitivas no mercado, porque permanecem invisíveis e não desfrutam de uma imagem positiva. Quando isso acontece, a sua própria sobrevivência começa a ficar ameaçada.

Fonte: Portal Imprensa


sexta-feira, 12 de julho de 2013

Como estruturar os serviços de atendimento ao consumidor na era das redes sociais?


Até a bem pouco tempo, o modelo de atendimento era muito simples, com algumas pequenas variações. Os serviços de atendimento ao consumidor eram organizados dentro da área de marketing, na divisão de relacionamento, na subdivisão de atendimento ao consumidor, na sub-subdivisão responsável por fornecedores de serviços de atendimento. É claro, que muitos desses fornecedores terceirizam seus serviços para outras empresas, que no final das contas são as responsáveis pelo atendimento ao consumidor através de seus atendentes.

Consumidores insatisfeitos reclamam para os atendentes que retornam as queixas ao longo de toda a cadeia até ao departamento de marketing. Todos nós somos consumidores e sabemos qual é o resultado desse processo: nada acontece. As queixas raramente são atendidas. Durante todo o período que elas ficaram restritas à relação entre os envolvidos nesse processo, nada evoluiu.

Esse modelo já não funciona mais. Com a internet, os consumidores vão direto para as redes sociais para contar das suas experiências com as marcas. Quando estão satisfeitos, eles a indicam para outros. Quando não estão, eles reclamam. A diferença para o modelo tradicional é que agora milhares de internautas também podem ouvir.

Na era da internet, as empresas precisam repensar como organizar seu organograma empresarial. Os consumidores devem estar nas posições de destaque e não na sua parte mais baixa. Os profissionais de marketing, do diretor ao assistente júnior, têm a obrigação de passar alguns dias do mês ouvindo o que os consumidores falam sobre a empresa, quais são as maiores queixas e quais as sugestões de melhoria nos seus produtos e serviços. Mais ainda, eles precisam aprender a importância que o tempo exerce nesse novo cenário. A receita anterior de responder aos consumidores em 1, 2 ou 3 dias (sim eu sei, algumas empresas precisam de ainda mais tempo...) não funciona mais. Na era da internet, o marketing precisa ser implementado em tempo real. Os departamentos de atendimento aos consumidores nas organizações devem estar preparados com pessoal, ferramentas de monitoramento na internet e processos adequados para responder a esse novo cenário.



segunda-feira, 8 de julho de 2013

5 truques para otimizar o tempo de administradores de mídias sociais


Quem lida profissionalmente com mídias sociais sabe como é ver as funções de gerente de projetos, criador de conteúdo e engajador de comunidade se misturando sem controle. Você acaba sendo vítima de um “Transtorno de Múltiplas Personalidades”, como explica a estrategista criativa Kelly Meyers ao Mashable.

“Em meus muitos anos trabalhando como gerente de comunidade em companhias que iam desde pequenas startups até marcas globais de refrigerante e maquiagem, eu aprendi uma coisa muito importante: estabelecer sistemas e usar as ferramentas corretas podem salvar a sua sanidade mental (e a memória do seu computador)”, escreve Kelly.

Ela vai além e fala sobre alguns truques de como alcançar vitalidade (e organização) em mídias sociais:

1. Problema: Muitos itens, poucos browsers, internet lenta
Todos os dias, nós fazemos login em nossas contas do Facebook, Twitter, Tumblr, Instagram e Pinterest, nos nossos e-mails (pessoal e de trabalho), no Google Drive, Reader (que descanse em paz), e isso sem mencionar os perfis dos nossos clientes. Abrimos, de uma só vez: versões de desktop do TweetDeck, ferramentas de Twitter para Mac, deixamos nossas contas pessoais no Chrome, as dos nossos clientes no Safari, e ainda temos o Firefox aberto para contas do trabalho. Vinte minutos depois que você liga o computador (e bem no meio de um tweet), você percebe que nenhuma aplicação está mais respondendo.

Solução: Apresentamos os perfis do Chrome. Crie quantos perfis do Google Chrome quiser – um para o trabalho, um pessoal e um para cada cliente – e você estará livre para usar várias contas ao mesmo tempo. Cada uma claramente identificada com características específicas (para evitar confusão), senhas salvas e muito mais. Dessa forma, você nunca mais vai precisar usar múltiplos navegadores ao mesmo tempo.

2. Problema: Você não consegue achar um determinado documento e fica sempre abrindo a versão errada
Seu desktop está uma bagunça, sua pasta de download está explodindo e suas pastas com “ideias de conteúdo para o futuro” (todo gestor de mídias sociais tem uma dessas, pode admitir) são tão inúteis quanto o conteúdo da sua lixeira.

Solução: Baixe o aplicativo FoundApp. Agora. Imediatamente. O FoundApp busca, simultaneamente, todos os tipos básicos de arquivos em suas pastas (Dropbox, Evernote, Google Drive e anexos do Gmail – até aqueles que você nunca fez o download). Com o recurso “preview”, é possível até dar uma olhada nos documentos sem precisar abri-los.

3. Problema: Fotos, fotos, fotos
Ficar colocando fotos do Instagram no Twitter (twitpic) é uma atividade chata e que consome um tempo precioso, além de espaço no seu hd. Qualquer gerente de comunidade sabe que tempo e espaço são itens com os quais não se brinca, e qualquer ferramenta que otimize o trabalho de postagem de conteúdo será bem-vinda.

Solução: Com IFTTT (If This Then That), você pode colocar a internet para trabalhar por você, literalmente. Use uma de suas receitas pré-criadas (ou crie a sua própria) para economizar no tempo gasto para a postagens de conteúdos em diferentes mídias sociais. Entre as receitas mais legais: publicar automaticamente fotos do Instagram como fotos do Twitter e salvar fotos tagueadas no Facebook para o Google Drive ou DropBox. Atualmente, o IFTTT suporta 62 plataformas, o que significa que suas opções são infinitas.

4. Problema: To-do lists ineficientes
Não importa quantas to-do lists testemos, é impossível ficar imune ao apelo de um caderninho e um marcador de texto. Até porque, muitas vezes, o gesto de escrever solidifica a memória. Quando você está tendo que lidar com contas de diferentes clientes, o segredo está em como você define e prioriza cada ação.

Solução: Arranje um caderninho eficiente. Se puder ser um Action Method, da Behance, melhor ainda. Cada página dele é organizada como se fosse um bloco de notas digital, com espaço para data, atividade, título de projetos e uma seção de rascunho. Mas se não for esse, serve qualquer um, desde que ele seja mantido sempre organizado e atualizado.

5. Problema: Tire printscreens e salve tudo
Faça isso, mesmo que seu cliente ainda não tenha requisitado: tire um print de tudo de legal e tudo de desastroso que você vir no mundo da social media. Afinal, isso pode desaparecer a qualquer momento. Mas organizar e arquivar esses prints não é tarefa fácil.

Solução: Skitch, que agora faz parte do Evernote, é a melhor ferramente de print da atualidade. É bem diferente daqueles atalhos “Print Screen” de teclado que você está acostumado, mas a partir do momento que você se habituar com a ferramenta, você vai ver como vale a pena. Você pode armazenar prints no Evernote, tagueá-los, compartilhá-los, editá-los e até fazer anotações. O Skitch também é a melhor maneira de fazer comentários sobre qualquer outro arquivo que você mantem no Evernote.

E você, tem alguma dica para aumentar otimizar o trabalho diário de quem administra mídias sociais? Compartilhe conosco nos comentários!



Mídias Sociais: a revolução já aconteceu?


O Brasil finalmente conheceu o potencial das mídias sociais. O que antes era amplamente tratado como “a revolução das mídias sociais” tornou-se realidade ao levar milhões às ruas, repercutindo internacionalmente na primeira página de grandes veículos como CNN e BBC.

Por meio das redes sociais, pessoas se organizaram e foram às ruas protestar, enquanto ainda nos questionamos se esse é um movimento sem-líder ou um movimento com um líder: a própria rede social. Então, a revolução das mídias sociais já aconteceu? Sim, mas não aconteceu de forma repentina e sim progressiva e contínua.

Se fossemos resumir a história, poderíamos dizer que há mais ou menos 20 anos a internet revolucionou nossas vidas e há mais ou menos 7 anos as mídias sociais fizeram o mesmo. Não sabemos direito como chegamos aqui, mas chegamos.

Como podemos afirmar isso?

1 – As mídias sociais não são mais luxo para poucos
O fato é que as redes sociais já atingem 1 em cada 3 brasileiros. De todas as atividades online, as redes sociais são onde o público brasileiro gasta mais tempo: 9,3 horas por mês. As redes sociais já estão também entre os sites mais acessados nas categorias de games e vídeos online, o Facebook é o terceiro maior site em acessos a vídeos online.
Então, sim, a sua audiência está lá, independente de qual seja o perfil dela. As redes sociais não são exclusivas a um nicho, não estão mais restritas a uma idade, uma classe social ou uma região do Brasil. Portanto, se sua audiência está online, assim como 88 milhões de brasileiros, logo ela está nas redes sociais.

2 – A revolução foi tecnológica e não humana
A grande revolução é a internet sendo reconstruída em torno das pessoas. Lembra no começo da internet quando você acessava um site, obtinha informações, mantinha-se atualizado sobre as últimas notícias do mundo e após ‘consumir’ esse conteúdo, você deixava o site, desligava o computador e ia “viver a vida” lá fora? Saía para se encontrar com amigos e familiares, conversar, socializar, ouvir e compartilhar opiniões.
Ou seja, no começo da internet acessávamos sites quase como se fosse uma biblioteca virtual e depois deixávamos a internet para nos comunicar com o mundo ‘lá fora’. Hoje, o mundo ‘lá fora’ foi inserido na internet. Através da internet acompanhamos o crescimento de familiares, comentamos, divulgamos, opinamos, discordamos, e fazemos tudo que sempre fizemos, mas agora utilizando a internet.
A grande revolução das mídias sociais é que a tecnologia (finalmente) alcançou a humanidade.

3 – A revolução aconteceu! Mídias sociais não são modismo.
As mídias sociais não são um modismo, mas sim uma mudança extremamente interessante para as marcas. É a chance de comunicar, ouvir (e assim aprender) e de criar grande engajamento utilizando o conteúdo. É a chance para as marcas não só se comunicarem, mas marcarem as vidas das pessoas.
Interessante pensar que se as mídias sociais (online) existissem há mais de 50 anos, talvez as empresas tivessem percebido mudanças no mercado e no consumidor, ou ainda já tivessem passado por uma crise e forçadamente (e positivamente) mudassem e, consequentemente, não teriam perdido seus negócios.
As mídias sociais não devem ser vistas como ameaça, mas sim como a melhor forma de tornar os negócios e marcas vivas por mais tempo.

Portanto, creio que hoje a resposta seja “sim, a revolução aconteceu”, pelo menos na sociedade. Mas, na publicidade ainda estamos no início. Provavelmente, da mesma forma que a revolução das mídias sociais na sociedade foi imperceptível, assim será para a publicidade.



quinta-feira, 4 de julho de 2013

6 cuidados ao fazer marketing online do seu negócio

A evolução dos meios de comunicação encontrou na internet o ambiente para possibilidades antes impensáveis. O baixo custo de propagação associado ao acesso facilitado da sociedade aos meios digitais fez das redes sociais um ambiente de interesse de empresas de vários segmentos de mercado. Contudo, para garantir a assertividade de atuação nesse ambiente, deve-se tomar uma série de cuidados:

1. Seja relevante

A quantidade de dados à disposição na web é causa primeira da falta de atenção e retenção de audiência. Não adianta produzir conteúdo informacional se esse não tiver relevância na hierarquia de interesses do seu público alvo. Treinamentos, participação em fóruns de discussão ou blogs especializados trazem bastante bagagem para relacionar-se com clientes.

Dê dicas de usabilidade dos produtos, aponte novas tendências na área e compartilhe experiências. Naturalmente, a empresa criará uma rede de contatos e seguidores nas mídias sociais.

2. Cumpra as suas promessas

Parece básico, mas muitas empresas prometem mais do que cumprem. Quando o discurso e a prática estão em caminhos opostos, há uma espécie de quebra de contrato de confiança entre as partes. Os ruídos podem ser enormes e de difícil resolução.

Sugere-se cautela na exposição de suas ofertas. Não se devem elevar as expectativas do seu prospect, já que satisfação é uma consequência do atingimento das expectativas geradas.

3. Invista em planejamento

As ações de marketing devem ter objetivos nas redes sociais. Portanto, estabeleça métricas e busque recursos para atingi-las; faça testes de formatos, conteúdos, horários e dias da semana. A busca pela imagem desejada, só se consegue com planejamento. Outro ponto é que as ações de marketing têm princípio, meio, mas não necessariamente fim. No seu planejamento, considere que as publicações não devem ter intervalos longos e uma vez aberto o canal de comunicação com o mercado, esse jamais deve ser encerrado.


4. Tenha cautela em momentos de crise

Ninguém deseja passar por elas, mas as crises podem ocorrer, e é necessário que se esteja preparado. Recomenda-se bastante cautela e inteligência emocional nestes momentos, uma palavra mal dita pode ruir todo o esforço de marketing de meses de trabalho. É incrível a rapidez com que certos erros se propagam na internet. Por isso, é importante preparar um contingente de ações de marketing para gerenciamento de crises.


5. Seja autêntico

No ambiente digital a genuinidade dos conteúdos diz muito sobre sua empresa. Ser sincero, transparente e idôneo (tanto para pessoas quanto para empresas) é uma condição esperada por parte da comunidade digital. Assim, recomenda-se a publicação de conteúdos legítimos. Apoderar-se de conteúdos de fontes diversas sem a devida citação pode trazer consequências desastrosas para a imagem do negócio.


6. Amplie sua atuação

Há diversos ambientes que podem trazer boa visibilidade para a marca. Importante começar com um número de ambientes que corresponda ao seu nível de investimento e recursos, mas a amplitude de atuação digital tende a aumentar com o ganho de experiência.

O uso de blogs para compartilhamento de conteúdo, fóruns de discussão, comunidades online, podcasts e outros ambientes amplia a capilaridade de comunicação da empresa podendo ainda dar suporte às demais mídias convencionais. 



5 mentiras que marqueteiros digitais gostam de contar e como evitá-las


Acho que não tem um nicho de mercado mais queimado que empreendedorismo e marketing digital. Se você andou pesquisando sobre o assunto nos últimos tempos já sabe do que eu estou falando. Promessas e mais promessas. Ganhos milionários da noite pro dia.

TUDO sem precisar trabalhar, sem precisar gastar um centavo, sem esforço, sem NADA!
Não coloca NADA, mas tira TUDO.

Não duvido que daqui a pouco vão prometer ensinar você a como fazer tudo isso com uma mão amarrada nas costas. E de olhos fechados. Ao mesmo tempo que você aprende a voar. E também chegar no final do arco-íris. Que tal?! Nada mal, hein…

Amigo, isso não é a Disneylândia não. A “terra da magia” está a uns belos quilômetros daqui. A realidade, infelizmente, não é bem assim. Cerca de 95% dos que tentam de alguma forma criar seu empreendimento na web acabam fracassando. Mas será que é realmente TÃO difícil assim ganhar dinheiro na internet… ou será que é algo que não conseguimos enxergar? De repente nós estamos sendo constantemente enganados por esses ditos “gurus”. Será mesmo? Talvez.

Para ajudar você com isto escrevo este artigo. Aqui você vai aprender sobre algumas das maiores mentiras contadas e como evitá-las.

Mentira 1: Qualquer um pode
Se isso fosse verdade, não teríamos 95% dos que tentam fracassando, não? A verdade é que isso não é para qualquer um. Há diversas habilidades específicas que precisamos ter como empreendedores digitais. Ao mesmo tempo, a verdade é que qualquer um pode aprender e criar o seu empreendimento digital.
Alguns vão conseguir mais rápido, outros vão demorar mais. Alguns já possuem as habilidades certas, outros vão ter que aprender. E é aí que se encontra o grande problema:
Sim, todos podem. Mas alguns vão ter que aprender algumas habilidades ANTES de conseguir colocar em prática o necessário para criar o negócio.

Mentira 2: Tudo é muito fácil 
Essa é clássica. O pagamento é fácil. Trabalhar é fácil. Fazer marketing é fácil. Enviar um e-mail é fácil. Tão fácil que até a tatatataravó do cidadão conseguiria fazer. De repente até o cachorro.
Sim, hoje é realmente mais fácil do que nunca começar um negócio próprio. Principalmente online. Mas isso não significa que TUDO vai ocorrer as mil maravilhas. Problemas com clientes vão aparecer. O bendito site que não fica como você quer. A controladora do cartão de crédito que cobra taxas absurdas. E assim vai.

Mentira 3: Tudo é muito difícil
Contrastando com a mentira número 2, há alguns gurus por aí que querem dizer que tudo é complicado, difícil, ninguém entende, secreto, etc. Tudo isso para fazer parecer que o que eles sabem é difícil de se ter acesso e difícil de conseguir. Muitas vezes é só uma estratégia de marketing.
Nem 8, nem 80. Assim como tudo não é completamente fácil e maravilhoso que qualquer um possa fazer, ao mesmo tempo também não é um bicho de 7 cabeças! Com o conhecimento e instruções certos o caminho se torna mais fácil. Se perde menos tempo onde não deve. Foca-se mais onde dá mais resultado.

Mentira 4: “Um segredo descoberto na cultura dos Australopitecos Ancestrais de uma tribo Inca escondida”
Já viu essa? Ou algo parecido, de repente?
“A solução que um cientista russo descobriu para emagrecer… agora no Brasil!”;
“Planta revolucionária faz seu músculo crescer como nunca!”;
“Magia Negra descoberta na Floresta Amazônica com uma bruxa cura reumatismo de uma vez por todas!”.
E a lista segue …
A verdade é que tudo isso é uma tentativa de dar uma, digamos, embelezada no que temos a vender. No final, é tudo a mesma coisa. Só muda o ângulo. Alguns produtos de beleza utilizam a mesma técnica. Exemplo: Nivea Extra Whitening.
No momento estou fazendo uma viagem pelo sudeste da Ásia. Assim como no Brasil tem a cultura da pele bronzeada, na Tailândia é o completo oposto: quanto mais branca melhor!
“Tá … e daí?”
E daí que aqui na Tailândia marcas conhecidas como Dove, Nivea, etc. vendem shampoo e desodorantes… com Extra Whitening!
É basicamente o mesmo shampoo vendido em todo o mundo. A diferença deve ser aqueles 0,005% de um abstrato de folha nativa da horta de um monge tibetano que ahhhhh sim, essa pequena diferença agora permite que eles anunciem: Extra Whitening!

Mentira 5: Existe um segredo, SIM!
A última das mentiras é na verdade um segredo. Um segredo que faz toda diferença. O que acontece é que nos negócios a lei de Pareto impera. Se você não conhece, essa é a lei que um matemático italiano descobriu há muito tempo. E agora não é exagero; é verdade mesmo.
Basicamente em qualquer análise você vai achar o efeito 20-80 (ou 10-90; ou 5-95. Por aí.) Esse efeito significa que 80% dos resultados vão vir de 20% dos esforços. 80% da riqueza está na mão de 20% das pessoas. 80% do seu faturamento virá de 20% dos seus clientes.

“E …?!”
O que acontece, então – e isso geralmente não é falado – é que mesmo eu lhe passando exatamente o que eu fiz para chegar onde estou, a verdade é que o caminho para você percorrer pode mudar. E bastante. O que acontece é que a gente dá tiro para todos lados. Com consciência, claro.

Jim Collins comenta sobre essa estratégia em seu excelente livro “Great By Choice”: Tiros pequenos. Pra não dar um passo maior que as pernas. Depois quando a gente descobre onde o tiro acertou o alvo… bom… Aí a gente dispara um canhão!

Ou seja, 80% dos resultados vão vir de 20% dos esforços. Vai ser aquele UM anúncio que teve 20x mais resposta. Aquele interesse nos anúncios do Facebook que produz cliques e resultados 14x melhor. De repente aquele ângulo para apresentar seu produto que vende 7x mais. E essa que é a verdade: há diversas maneiras de fazermos nosso marketing. Mas somente algumas vão produzir o resultado que a gente quer.

O segredo está em achar essas variáveis, investir todo nosso arsenal ali e ignorarmos as outras. É MIL vezes melhor trabalhar para tornar um anúncio bom em um EXCELENTE, do que tentar transformar um anúncio ruim em um bom.



quarta-feira, 3 de julho de 2013

Inovação: Terra cria formato de publicidade "One Day"


O Terra acaba de colocar no mercado o formato de publicidade digital que denominou como ‘One Day’. Trata-se de um dia exclusivo para destacar um determinado anunciante em diversas plataformas. De acordo com a empresa, o produto foi criado para possibilitar a presença massiva de um anunciante em todos os meios e recursos disponíveis – web, tablet, mobile, vídeos, TVs conectadas, DOOH e Linha-4 Amarela do metrô, em SP. A campanha inaugural foi da Intel, que já tem um segundo dia exclusivo previsto para acontecer no segundo semestre.

Com o conceito “Uma marca, todas as plataformas”, no ‘One Day’ os anunciantes terão a oportunidade de se comunicar com até 3,8 milhões de pessoas em um único dia, se somadas todas as plataformas. Segundo Rafael Davini, diretor-geral do Terra no Brasil, o formato visa a exposição da marca do anunciante de forma mais intensa. “Buscamos um formato que oferecesse ao cliente a possibilidade de um tiro de canhão na audiência e inventário do Terra”, explica.

Entre os formatos oferecidos estão o background, os tamanhos de 728x90, 300x250 da home page e as principais landings. O novo produto também estreia um formato até então inédito, a publicidade na barra Terra de Leitura Social, no pé da página que acompanha a navegação integral do usuário.

Outro destaque do ‘One Day’ fica por conta da exposição que a marca poderá ter na rede DOOH, principalmente na Linha-4 Amarela (metrô de SP). Neste caso, o cliente tem exclusividade na programação publicitária das telas das 16h às 19h, em cinco painéis de LED, instalados principalmente nas entradas de estações desta linha de metrô em São Paulo, onde pode ser visto por até.

“Já estamos em negociação com uma multinacional para realizar um ‘Terra One Day’ integrado com todos os países onde o portal está presente”, adianta Roni Cunha Bueno, vice-presidente de Marketing e Publicidade da companhia.




terça-feira, 2 de julho de 2013

Marketing de conteúdo conecta marca à alma do consumidor


Se até o final do século 20 a principal comunicação das marcas com seus públicos era em peças publicitárias, com a mensagem indireta de“compre”, hoje ela ocorre por meio de conversas e interação em vários canais, ao mesmo tempo. O que está por trás dessa ampla e versátil abordagem é o marketing de conteúdo (brand content), ferramenta que alia informação, publicidade e entretenimento aos valores da marca. A intenção é ganhar o coração do consumidor, oferecendo algo mais que uma simples promessa de vantagem na compra.

“Não dá mais para ser o chato da festa, aquele que fala só de si mesmo. É preciso ser interessante a ponto de ser convidado para a próxima festa”, afirma o publicitário Marcelo Machado, diretor da agência Bold Conteúdo, numa analogia ao conceito da ferramenta. Ele foi um dos convidados do comitê aberto de Marketing da Amcham – São Paulo na quinta-feira (27/06), que discutiu o marketing de conteúdo. Também participaram Beatriz Alessi, diretora da agência de conteúdo Touareg, e Ana Paula Duarte, diretora de alimentos da Unilever. O encontro foi mediado por Daniela Khauaja, coordenadora acadêmica de pós-graduação em Marketing da ESPM.

Ligado no mundo
O marketing de conteúdo entrou na estratégia da Unilever para aumentar o consumo da maionese Hellmann’s. A marca queria chegar diretamente ao consumidor e mostrar informações sobre o tradicional produto que ainda eram desconhecidos do grande público. Segundo Ana Paula Duarte, diretora de marketing de alimentos da companhia, o objetivo era derrubar mitos, como o de que o alimento não poderia ser aquecido e que era acompanhante apenas de junk food, e esclarecer que possui nutrientes e a possibilidade de uso culinário.

Uma das ações foi inserir uma receita de bife acebolado com Hellmann’s em Avenida Brasil, uma das novelas com maior sucesso de público da TV brasileira, responsável pela maior audiência da Globo, em 2012. “É pertinente pegar carona com o que está acontecendo nas ruas, na TV. Escolhemos a cozinha da casa mais comentada do país, a do Tufão”, comenta Ana Paula.

A companhia também fez ações em supermercados com carrinhos inteligentes que reconhecem os produtos selecionados e oferecem receitas com os mesmos itens, incluindo a maionese. “As pessoas podiam enviar as receitas por e-mail na hora, do carrinho. Mais de 45 mil pessoas foram atingidas no primeiro mês”, conta a executiva.

Em seguida, a marca instalou em supermercados e bares máquinas caça-níquel cujos prêmios eram receitas preparadas com Hellmann’s, prontas para degustação. O prêmio maior eram potes de maionese saindo em sequência, da boca do equipamento. Segundo Ana Paula, o produto alcançou 13 milhões de consumidores.